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P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

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-na rua <strong>de</strong> Gonçalo Cbristováo, seguro com seus er~~~ir~-5s na<br />

compaiihii reprança do Pano, no valor dr Ió:8OOdWii reis<br />

pelas apolicea 8. 9 e 0. 10, prejuizo resuitanlo do incendio casual<br />

acontecido em I3 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1875, salvando-pe apenas as<br />

pertenças esiima<strong>da</strong>s em 50O$O(X) reis, com os fan<strong>da</strong>mentes <strong>de</strong><br />

g!e o pcasa e~cripto do seguro a% i0 <strong>de</strong> junho do dito amo,<br />

nao secdo anonllado por <strong>de</strong>liberaçao <strong>de</strong> qualquer <strong>da</strong>s partes,<br />

nem tendo sido cancella<strong>da</strong> ou risca<strong>da</strong> a 4.a condiçZo impressa<br />

no verso <strong>da</strong>s referi<strong>da</strong>s apolices, so consi<strong>de</strong>raia prorogado nos<br />

termos d'esta condi@o e do costume <strong>da</strong> praça nus segnros <strong>de</strong><br />

predios em eonstrnc@o, por menos <strong>de</strong> um anno, tão somente<br />

para o fim <strong>de</strong> se irem reformando os seguros na proporçâo do<br />

augmento do safor acrescido pelo <strong>de</strong>senvolvimento <strong>da</strong>s obra>,<br />

consi<strong>de</strong>rando-se to<strong>da</strong>via sobsisientes ou prorogados terminado o<br />

praso fixado nas apolices, in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>ntemente <strong>de</strong> reforma ;<br />

Moslra-se que a r& contra o pedido allegon que a Bxação<br />

escripta <strong>de</strong> praso inferior a um anno nas ditas apolices excluiu<br />

a wndiso 1.' impressa, que trata <strong>da</strong> prorogação tacita, applicave1<br />

apenas aos seguros <strong>de</strong> nrn anno, e por isso não era rcsponsavel<br />

pelo einislro acontecido em 13 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> lS7Ei, tendo<br />

wrminado o seguro em 10 do mesmo mez e annci ;<br />

Moskra-se, que seguidos os Iraniites du processo commercial,<br />

a jurp a final <strong>de</strong>n por provados, em resposta i s thes ex-<br />

8. 67, os factos articulados na acção, entro os qnae5 ao 16..<br />

these, que o seguro em questdo sdsbtia qwni?o se &u o sidslm,<br />

n5o obslanfe 6car empata<strong>da</strong> a resposta a S3.a these, sobre se o<br />

ré mprc ti& @ido novo mtrsto para a prorog* dos seguros<br />

tmna124S por wwys & una anno ;<br />

O que posto e consi<strong>de</strong>rando. cclnia foi rer.onhecido no acrardão<br />

recorrido, que nos terrnns i10 artigo t:078.* do eaùigo comtnei.cin1,<br />

lodos as causas cornwciae~ em lodru a~ imtnncias &-<br />

am s e ~2cidiadS<br />

~ com bo<strong>de</strong>s a r~lmih& e rolicik&pdssi~el, siyples<br />

e summat-iammte, <strong>de</strong> pbano e peta ver<strong>da</strong>& rabuta san estrrcta<br />

observapicia <strong>de</strong> fmvndm, julgando o @ry do facto e o juiz<br />

L direito, com o qae combina D artigo 1:07i.*;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que nos processos cornmerciaes ba nalli<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

absointa ou insanavel, segundo o artigo 1:07%.", tão somenre em<br />

cinco casos ahi <strong>de</strong>signados como actos snbstanciaeç ; a saber :<br />

i.\ falla <strong>de</strong> primeira Eitaçíio; 2.q falta <strong>de</strong> contestagão <strong>da</strong> li<strong>de</strong>;<br />

3.q falia <strong>de</strong> audhtcia e exame <strong>da</strong>s propmar; 4.q falta <strong>de</strong> smhça;<br />

5.0, falta <strong>de</strong> p61ic&.& em todos estes aaos ; di~pmiq6~.i. esias<br />

que nao foram altera<strong>da</strong>s elo <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 21 <strong>de</strong> abril <strong>de</strong> 1847,<br />

artigo i.-, como suppoz O advogado <strong>da</strong> recorri<strong>da</strong>, na discnsaSo<br />

perante as16 tribunal, sein alten<strong>de</strong>r que ahi se fez apenas importante<br />

<strong>de</strong>claração a reçpaito do? arlig- e t:U29.O do codigo<br />

commercial, a qoal foi <strong>de</strong>pois re!lringi<strong>da</strong> no <strong>de</strong>creto <strong>de</strong> 30<br />

<strong>de</strong> julho do mesmo mno <strong>de</strong> 18hb artigo 3.0;<br />

Considrrando que a falia <strong>de</strong> observancia do artigo I: 10k.e<br />

do citado codigo. com relação a <strong>de</strong>cisão <strong>da</strong> 13.. theze, não im-<br />

porta nulli<strong>da</strong><strong>de</strong>, por não estar r::mbr~isarnente eornprebeodi<strong>da</strong><br />

em qualquer dos casos do artigo i:~Cl.~, ~iao que a &se não<br />

wntioba maleria fon<strong>da</strong>menl?il ou substancial para o conhecimento<br />

<strong>da</strong> ver<strong>da</strong><strong>de</strong>, urna vez qni: a jury <strong>de</strong>cidiu pre a s9gura subsisti~<br />

fla <strong>da</strong>to do incemfio, ponto este oapital que cumpria averiguar,<br />

e que 0 jurp comyatsntemenle dou por averignedo, sem<br />

barer alia& c.ompetencia para revogar ou annullar a sua <strong>de</strong>çisào<br />

regular, seodo por isso, senão em cumprimento do dispos.<br />

to no artigo 1:07i.0 do citado codigo, qne O juiz presi<strong>de</strong>nte do<br />

tribunal oommercial jnlgou <strong>de</strong>soecessario man<strong>da</strong>r proce<strong>de</strong>r a<br />

ron<strong>da</strong> estabeleci<strong>da</strong> no artigo 1:10k.*;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que nâo ha <strong>de</strong>sbarmooia nas respostas do jary<br />

as theses 13.c e li.: nem na <strong>de</strong>cisão d'esia these eom a <strong>da</strong>s<br />

meses 13: e i$.*, e alem il'isso que a i&.* these tantinba materia<br />

inàifferente na qoestào;<br />

Qnsi<strong>de</strong>rrndo, finalmente, ue o processo por $na natureza<br />

especial estava a está rn uolli8a<strong>da</strong> insronuel, e nas ternos <strong>de</strong><br />

po<strong>da</strong>r em recurso <strong>de</strong> appallaçào haver <strong>de</strong>cisão & -tis para<br />

não resuliar <strong>da</strong>w irreparaoel;<br />

Conce<strong>de</strong>m, portanto, a revista por nulli<strong>da</strong>di? <strong>de</strong> sentenp, e<br />

julganõb <strong>de</strong>finilivameote sobrr, lermos e forma';i<strong>da</strong><strong>de</strong>s do processo,<br />

annullam o aceordão rewrrido, e man<strong>da</strong>m remetter os<br />

auto:< a rela@o do Porto, para que, por novos jnizes, na dila<br />

conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> se cumpra a lei.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 30 <strong>de</strong> junho <strong>de</strong> 1877. - Rebello Cabral - Con<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Fornos -Oliveira - Maneoes. - Presente, Vaseoncellos.<br />

eepsntrk~ : - a pagarxae.nnto feth por mcfo Q'elle<br />

ãa <strong>de</strong> sm~tisr as sess eg~itos iegaea, emqnaato<br />

se mão cnoetrar reselacii<strong>da</strong> pelo@<br />

meios competentes*<br />

POro : - o esilpaiado a pagar em moe<strong>da</strong> eorrerife<br />

mi'emte reirim, goaudo eila era riaeEaI e<br />

papel em& pa~ten iganes, pódt ser pago ia'es-<br />

#as eapteles <strong>de</strong> moe<strong>da</strong>.<br />

autos civsis <strong>da</strong> relacão <strong>de</strong> Liabna (comarça <strong>de</strong> Serpa), rs-<br />

correntes Jose Gtirnes Ferreira Varella Sen~or e sua mulher,<br />

recorridos Manoel Joaquim <strong>da</strong> Costa e Silva (bxcbarel), viu-<br />

vo, por si e comn representame <strong>de</strong> sua filha impubsre, se pro-<br />

feriu o acmrdão segnjate :<br />

Accor<strong>da</strong>m os do coassfho uo supremo tribunal <strong>de</strong> justiça :<br />

W~sles auto*, em qur 6 rpcorrente Jo$B Gumes Ferreira<br />

Vareila, e recurrido o bacharel Manoet Joaquim <strong>da</strong> Costa r Sil-<br />

va, como rcpreseatanlc <strong>de</strong> çna filha impubere D. Bextiiz, mus-<br />

"

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