11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

não só n'este instrumento, mas iambem no processo original<br />

d'ontle foi ertrahido; e iliaii<strong>da</strong>m que os autos baixem ao juizo<br />

<strong>de</strong> direito do orimeirb diçlricto criminal ãe <strong>Lisboa</strong> para os e[feitos<br />

legaes.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 20 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1677. - C~n<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos - Viscon<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> A1ves <strong>de</strong> Sa - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> S,pabra - Aguilar - Campos<br />

Henriques. - Fui presente, Sequeira Pinto.<br />

Secureos: - no cano <strong>de</strong> <strong>da</strong>a<strong>da</strong> <strong>de</strong>vem &si-<br />

ligar-se.<br />

Nos autos civeis <strong>de</strong> aggravo <strong>de</strong> instrumento <strong>da</strong> rela@o do Por-<br />

10, agg ravantes Antonio Joaquim Rodr~gues, sua mulher e ou-<br />

tros, aggravados Rosa Virira <strong>de</strong> Castro e seu rnarido, se pro-<br />

feriu o accordão seguinte :<br />

Accorditu eni confereucia os do con~eiho no supremo tribunal<br />

<strong>de</strong> justiça, etc. Que aggravados foram os aggravantes no<br />

accordiio 0. . . . que recorrem, porque n.io constando o valor<br />

certo e <strong>de</strong>lerminido <strong>da</strong> causa ; s <strong>de</strong>vendo, no caso <strong>de</strong> duvi<strong>da</strong>,<br />

facilitarem-se os recursos ; <strong>da</strong>ir provimento ao aggravo, e masdáni<br />

que reformado o accordão se toma o recuno <strong>de</strong> rauista e<br />

se expeça na coniarmi~laùe dn lei.<br />

<strong>Lisboa</strong> 6 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> i877. - Cou<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos - Viscau<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Alws <strong>de</strong> Sá - Viscoo<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra - Aguilar - Cam-<br />

pos Menrigues.<br />

(D. do C. n.O 154 <strong>de</strong> iY77).<br />

Emp~egsblos pubJfcos : - para ma <strong>da</strong>ir o crime<br />

<strong>de</strong> levareca h* yaages eaiolamesitoa S~RS amelcoriaados<br />

pakr ZeP oír male do que os <strong>de</strong>vidos,<br />

B sreciso que are sata le cocpo <strong>de</strong><br />

<strong>de</strong>llcro se esyecffrqaem c corn~igeem :ia<br />

eiremmséancl;re <strong>de</strong> qtie rre reveste O fa&o<br />

rrcoas*do.<br />

Nos autos crimes <strong>da</strong> relação <strong>de</strong> Loan<strong>da</strong>. (1.a vara), recorrente<br />

José <strong>de</strong> Fontes Pereira, recorrido o rninisterio publico, se pro-<br />

feriu o accor<strong>da</strong>o segninte :<br />

Aceorilam em conierencja os do conselho no supremo (ri-<br />

bunal <strong>de</strong> justi- :<br />

Consi<strong>de</strong>rando que para <strong>de</strong>verem ser apylicaveis aos empre-<br />

gados publicos as disposições consigna<strong>da</strong>s no artigo 316." do<br />

wdigo peoal, a consi<strong>de</strong>rados como envolvidos nas suas preccrivaes<br />

pur haverem abusado n'aquelia quali<strong>da</strong><strong>de</strong>, o <strong>de</strong><br />

PeS evarem as parles emokomentos ou salarios não auctorisados<br />

liela lei, ou quando fixados por esta para aknns dos actos <strong>de</strong><br />

suas funcw, Ihes levam mais do que esta estatoido na mesriia;<br />

mister é que no anb <strong>de</strong> exame e corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>liclo directo,<br />

oa indirecto a que tenha <strong>de</strong> se proce<strong>de</strong>r, se especifique e eonsigne.n9elie<br />

com surumo escriipu10 a! circumsraocitrs <strong>de</strong> que se<br />

reveste o facto accusado, para assim se pofler c~~cieneiosamente<br />

avaliar o grau <strong>de</strong> responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong> em quo incorre o empregado<br />

arguido ;<br />

Atten<strong>de</strong>ndo porem a que na querela <strong>da</strong><strong>da</strong>, por este motivo,<br />

pelo mioisterio publico contra o recorrente como escrivão <strong>da</strong><br />

adminisrraçiio do conce1ho <strong>de</strong> Loao<strong>da</strong>, e em que 4 iodiciado pelo<br />

juiz <strong>de</strong> direito no <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> pronnnola a fl. 79, e mte mnfirinado<br />

por maioria <strong>de</strong> votos na relação do districto ao accordào<br />

<strong>de</strong> fl. 92 recorrido; se não verificam, como cumpria, no auto<br />

<strong>de</strong> exame e corpo ile <strong>de</strong>liclo <strong>de</strong> O. a fl. . . . os elementos<br />

conllitntivos do crime, nem o summario corrobora <strong>de</strong> alguma<br />

fbrma aquella falta ; porquanto<br />

Atten<strong>de</strong>ndo a qne as diligencias relativas a medição <strong>de</strong> terrenos<br />

veodidos, arren<strong>da</strong>dos ou aforados pelo estado, e o que I!<br />

concernente a sua posse, B tudo or<strong>de</strong>naao e adminisiraiivamente<br />

feito, e as <strong>de</strong>a ezas a que iaes diligencias dão cansa t&em <strong>de</strong><br />

ser aatisfriias psks partes ioteressa<strong>da</strong>s, como bem o especi3ca<br />

e <strong>de</strong>clara o ofücio do governador geral a ti. 73. O facto <strong>de</strong> haver<br />

o recorrente previameuit! recehidq como em <strong>de</strong>posilo, a<br />

quantia <strong>de</strong> S O M reis fracos para ter logar a diligencia reque-<br />

ri<strong>da</strong> pelos dois interessados a fl. 2, não 6 bastante para o arro-<br />

rar no erime <strong>de</strong> concussão, e tanto mais que d'essa quantia <strong>de</strong>-<br />

posita<strong>da</strong>, passou et:e na prop-iin secretaria. na presença dos<br />

empregados, o recibo <strong>de</strong> 8. 6, cnja publici<strong>da</strong><strong>de</strong> e garantia assim<br />

caLa corn lal docunientu, exclue a id8a <strong>de</strong> se querai in<strong>de</strong>ri<strong>da</strong>-<br />

mente aprijpriar do que ihr. nid era <strong>de</strong>vido ;<br />

Atkn<strong>de</strong>ndo finalrnuute a que lhe uãu pO<strong>de</strong> ser imputa<strong>da</strong><br />

qnaIguer dfmora, qFe porventura se d& em rffeetuar sirnilhan-<br />

tn itil-yeacias, por isso qne <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>da</strong> alvedrio e vonta<strong>de</strong> <strong>da</strong><br />

auetori<strong>da</strong><strong>de</strong> superior adniinistraliva, a quem compete fixar a<br />

occasiào mais opporluna, em harmonia com as outras func@es<br />

<strong>de</strong> sen cargo, reconbsc~indo-se não menos do <strong>de</strong>poimento <strong>da</strong>s<br />

iestemunhas mais qualifica<strong>da</strong>s e insnspeitas que <strong>de</strong>pijem no<br />

summario, o bom procedimento do reecrrenle e eãaclo cumpri-<br />

dor <strong>da</strong>s obrigações inherente ás <strong>de</strong> escrivão que exercia : pelo<br />

BXpOSfO<br />

Cohce<strong>de</strong>m a revisln F: nà conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> t ~ <strong>de</strong> i 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> i8k3, julgam'nultr, todo o proces~ado e julg?úa ?'este<br />

processo <strong>de</strong>s<strong>de</strong> Q seu principio, e man<strong>da</strong>m que balxe a 1.'<br />

inslancia para ahi se seguiram os <strong>de</strong>vidos affeit3s Icgacs.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 6 <strong>de</strong> fevereiro <strong>de</strong> 1877. - Agnilar - Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> For-

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!