11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ernetler os autos ;to juiz <strong>da</strong> direito <strong>da</strong> wmarca <strong>da</strong> Pesqueira,<br />

par3 se proseouir . nos termos do processo em conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong><br />

~<br />

iei.<br />

<strong>Lisboa</strong>, 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 1876. - Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos - Viscon<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Alves <strong>de</strong> Sa - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra - Agnilar - Campos<br />

Benriques. -Fui presenle, Sequaira Pinto.<br />

JTaatiےe~q%o avatsw : - requerendo-se VIS- <strong>da</strong><br />

seu ppoeeaso, para se Ibc <strong>de</strong>duzf~ opposi~ho,<br />

<strong>de</strong>ve ser cancedl<strong>da</strong>.<br />

Nos antos civeis <strong>da</strong> relapào do Porto, cornarea <strong>de</strong> Barcellos, re-<br />

corrente Manoel Luiz <strong>da</strong> Silva Falcão, se proferiu o accordio<br />

seguinre :<br />

Arcor<strong>da</strong>m w do conselho no snpremo tribonal ae jostiça :<br />

Morira-SP d'estrs autos Que pen<strong>de</strong>ndo na'reiação do Porto<br />

querela <strong>da</strong><strong>da</strong> pelo recorronteconlra o joiz <strong>de</strong> direiio <strong>de</strong> Barcellos,<br />

esle proinovru perante o seu $ubsiituto uma jnsliEca@o sobre<br />

factes atlinentrs a dita quereia, e que.il'issn tendo nolicia o<br />

recorrerite requereu vista por vinte e quatro horas para se<br />

opphr, como podia hzer directamente ;<br />

Mostra-se mais que esta requerimento lhe foi in<strong>de</strong>ferido, e<br />

que instando o recorrente, e pedindo que não sendo altendido<br />

se Ibe man<strong>da</strong>rse tiimnr termo <strong>de</strong> aggravo para a relaqão do districto,<br />

or<strong>de</strong>aon o jniz qoe o escrivão <strong>de</strong> semana lhe rornasse esse<br />

krmo;<br />

~~OF~~B-FB mais que não ohstanir a opposição do recorrente,<br />

e dovi<strong>da</strong>s aprestrnia<strong>da</strong>z p~lo eictisào sobre a sua incornpetencia,<br />

por nas ser o escrivão do proccssii, o juiz insistiu na seu<br />

<strong>de</strong>spacho, lavrando-se o ierinn, expe:lindo-se o recurso <strong>de</strong> um<br />

modo irregular e tumultuario;<br />

Mostra-se mais que snbi~do o aggravo a relação do distnoto<br />

ahi lhe foi negado nrnvimeolo pelo accordiio <strong>de</strong> 0. . . ., <strong>de</strong><br />

que vem o presente recurso; e<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o juiz <strong>da</strong> 1.a instancia, em vista <strong>da</strong> disposicào<br />

Pxpressa do artigo 300.~ <strong>da</strong> reforma judiciaria, náo podia<br />

<strong>de</strong>npgar a vista pedi<strong>da</strong>, e muito menos invocar razões Ínian<strong>da</strong><strong>da</strong>s,<br />

e <strong>de</strong>smerili<strong>da</strong>s pelos autos :<br />

Julgando <strong>de</strong>linitiràmenle annullam todo o ~rocessado e<br />

man<strong>da</strong>m que os autos baixem a f.8 insiancia para se <strong>da</strong>r eomprimeoro<br />

i lei^<br />

<strong>Lisboa</strong>, 30 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong> 4876. --Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Seabra - Can<strong>de</strong><br />

<strong>de</strong> Fornos - Viscon<strong>de</strong> <strong>de</strong> Alves <strong>de</strong> Sa - Aguilar - Campos<br />

En~eatririe : - nBb ha obrigngaa <strong>de</strong> <strong>de</strong>eerever<br />

n'elle comm herdclro um filhn ao testador,<br />

rrnmeiatt e <strong>de</strong> ymeun aiie hn aotlehi ba mriii<br />

<strong>de</strong> 40 aunos, e por cfle tonsl<strong>de</strong>aado morte,<br />

em aeo ientameale.<br />

Nos autos civeis <strong>da</strong> rrlaciio du Porto, julgado <strong>de</strong> Pare<strong>de</strong>s, recor-<br />

reute Anna Maria <strong>da</strong> Silva, aueiorisa<strong>da</strong> por sua mãe, recorri-<br />

do o mioiskrio publico, as prolenu o aceordào ssguinb :<br />

Amor<strong>da</strong>ai ou do conselho no supremo lritional <strong>de</strong> jnstiqa :<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a recorrente corno iaventariante prestou<br />

o jnranienio legal, para &baixo d'rlle fazer a9 <strong>de</strong>cIaraç3eii e<br />

<strong>de</strong>~cripções necessariaú para a fertura do iaventario <strong>de</strong> que se<br />

Irara, <strong>de</strong>clarantlo Ingo ser ella a nnica hkr<strong>de</strong>ira do inventaria-<br />

64 por forca <strong>da</strong> sua instituii;ão DO testamento com que fallecaa,<br />

como consta do termo <strong>de</strong> fl i&;<br />

Cansi<strong>de</strong>raodo que, pelo outro termo <strong>de</strong> oega$ão <strong>de</strong> fl. 3 v.,<br />

nào se uppnz ella, nem? legalmente podia opfir, ao inventario<br />

or<strong>de</strong>oaiio oficiosamente ysiu juizo orplianol~~gico, raçuaando-se<br />

sbmente a <strong>de</strong>screver corno h~r<strong>de</strong>iro o filho auwnts do inventariado<br />

ha mais <strong>de</strong> quarenta annos, por o coosi<strong>de</strong>rar morro, sem<br />

<strong>de</strong>scen<strong>de</strong>nies, coma já assim fôra ciin;itlr.raiio pelo prnprio pae<br />

no predito testamerito, e n'riwri crrnqâ é que iu~tiluira por her<strong>de</strong>ira<br />

univer~al a r~cnrrenlr, sua afilha<strong>da</strong>, eeom elle moradora,<br />

acrwceniandn que queria sr! euni~rrisse em sua Wrma ela disposicio<br />

<strong>de</strong> ultima vonta<strong>de</strong>, sein comluilo tolher os direitos <strong>de</strong><br />

aqui:llr? lilho, qoando vivo fosse, e <strong>da</strong>do ocaso que se realisasse<br />

esta 1iyputbrl;e. <strong>de</strong>ixava e sua irniversal beriiiiiro, recorrenia, a<br />

terpa <strong>de</strong> seus bens;<br />

Consictarandii que, n'esbs lerinoa, não havia legitimo tun<strong>da</strong>rrirtntri<br />

tfe justica para ohrigar a inuanrariantit a fazer a <strong>de</strong>ucripÇaii<br />

exigi<strong>da</strong> uo d~spactio <strong>de</strong> 8. 14, dtt que elfa aggrarou pa.<br />

ra a relaçíiu, sem provsifo, por Ibe ser nepdo provimento pelo<br />

accor<strong>da</strong>o <strong>de</strong> D. 35 i., <strong>de</strong> Que vem o rscursu tis rsvisla ;<br />

Consirlerariiio que, visla luita a ofipociçào <strong>da</strong> recorrente se<br />

Limilar a rlr?sc.rilr@o do filho do irirenlariadci, cornu oãii 4 licito<br />

dovi<strong>da</strong>r. nz presença dã drclaracão Irirnial do seu curador e<br />

advogado, na allegagáo clr R. t9, em r'az;?o do ccin~irIerar fallecido<br />

esse UIbo, fontlando-se para isso na :iffirmaqào 30 tesiador,<br />

pae d'elle, no Estarnento ein que a recorr~ote roi nornea<strong>da</strong> her<strong>de</strong>ira<br />

e te.-.rain~ntrira, que se acha na vosse <strong>da</strong> herauqa., <strong>de</strong>via<br />

ella ser atlendi<strong>da</strong>, reforniandwse o <strong>de</strong>spacho <strong>de</strong> 8. 16, pie só<br />

seria fanilado se se nrpaçsa, corno niio npgcu, ii instrncçao do<br />

inventario, a yn~ SP sn,ieitiiu Srm relrupnrncia, <strong>de</strong>baixo do jnramsnto<br />

que prestou GODIO ioo~uiariantí:, para ser levado ate ao<br />

Em o ntesmo invt?nlario, sem ser conieinplado o'elle, como UU~oo<br />

her<strong>de</strong>iro, o filho do inventariado, reputado morto, com o drreito<br />

salvo, a quem o tiver, para <strong>de</strong>monstrar em juizo que era

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!