11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

nsasseni, como não uaararn, <strong>de</strong> violencia <strong>de</strong>snecessaria, e que a<br />

lei incriniioasse ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que o parocho, na sua quali<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> adrniniç-<br />

rra<strong>da</strong>r e <strong>de</strong>fensor dua bens <strong>da</strong> igreja e do estndo, tiriha n direi-<br />

to <strong>de</strong> <strong>de</strong>reza que lhe conce<strong>de</strong> o codipo tivi) 10 artigo 2::i39.w, e<br />

obrando licitamente, como obrou, nso só não commetteu crime<br />

31enhum, como B expresso no artigo iI.v n.O 8.0 do codigo penal ;<br />

mas po<strong>de</strong>ndo irnperiir o crime que se estava cirnirnstten~io, tomo<br />

impediu, cnmprin o <strong>de</strong>ver que Ibe impõem os artigos k 367.O e<br />

9 :368.0 do codigo civil, que alias o tornam responsavel por per-<br />

<strong>da</strong>s e <strong>da</strong>mnos ;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que <strong>da</strong> mesma fórma o regedor, <strong>de</strong>legado<br />

permanente <strong>da</strong> adminbtrai$a do eoacelbo, para vigiar pela se-<br />

gurança publica na sna parochia rural segando a circular <strong>de</strong><br />

ministerio do reino <strong>de</strong> i! <strong>de</strong> janeiro <strong>de</strong> I%$, artigo 4.q não %O<br />

comi, tal, mas como ci<strong>da</strong>dão, tinha aoctori<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> pren<strong>de</strong>r em<br />

Eagrrrnte, seu50 qoe era obrigado a fazel-o para evitar a responsabili<strong>da</strong><strong>de</strong><br />

commina<strong>da</strong> no artigo % :37i~ do codigo civil;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que não havia corpo <strong>de</strong> <strong>de</strong>iicto qae verificasse<br />

qualquer <strong>da</strong>s incriminaçóns por que se quert?lou, e que pelo<br />

contrario o qu? tiavia nos autos ar excluia, B ovidonte que as<br />

qneeel*; publiea e particolar, <strong>da</strong><strong>da</strong>s contra os recorrenles e todo<br />

o subseqnelite processado e jnlgado 6 nullú pela <strong>de</strong>terminação<br />

expressa no artigo 91i1.a <strong>da</strong> novissima reforma jndiciaris e<br />

artigo 13.O n: S.* <strong>da</strong> lei di3 18 <strong>de</strong> julho <strong>de</strong> 1855;<br />

Consi<strong>de</strong>rando que a esre snpremo tribunal compP.te julgar<br />

<strong>de</strong>finitivamenti? sobre terinos e formali<strong>da</strong><strong>de</strong>s <strong>de</strong> processo, eom<br />

obrigago <strong>de</strong> oeclarar officiusarnenle as nulli<strong>da</strong><strong>de</strong>s qaii eocon- .<br />

Irar, sejam ou nio aponta<strong>da</strong>s, o qae 15 expresso na lei <strong>de</strong> i9 &e<br />

<strong>de</strong>zembro <strong>de</strong> iW3, arligos 2.O e 6.0 :<br />

Portanto em execução <strong>da</strong>s leis cila<strong>da</strong>s conce<strong>de</strong>m a revisla,<br />

julgando <strong>de</strong>finitivamente nullas as querelas publica e particular,<br />

e todo o mais yrocer;sacio e julgado por efieito d'sllas; e uian<strong>da</strong>m<br />

que os autos baixeni a priuiaira iriptancia para todos os<br />

effeitos legaes.<br />

<strong>Lisboa</strong>, i6 <strong>de</strong> março <strong>de</strong> 1877. - Oliveira - Ueneza -Lopes<br />

Branco. -Tem FO~~I 60:: snrt . criilselheiros ibriiitle <strong>de</strong> Fc+i~os<br />

e Rebello Çahral, Oliveira. -Presente, V~scouciitloc.<br />

(I). do 6. ri.O $41 L 1877).<br />

Euvemenmierei~a : - o <strong>de</strong> aves domestfenn,<br />

no caso prevenido ao argigcs 09%.' mmieo<br />

do codigo efwil, mão canekUae crfme?.<br />

NOS autos cr~mes <strong>da</strong> relação do Porto (~omarca <strong>de</strong> Penafiel), recorrente<br />

Manoel <strong>de</strong> Súusa, recorrido o minislerio publico, se<br />

proferia o accord5o segaiate :<br />

Aecor<strong>da</strong>rn em conferencia oq do cnnselho no supremo tribnnal<br />

<strong>de</strong> jnstiça :<br />

Cowi<strong>de</strong>rando que o facto impetado ao recorrente ùe ter na<br />

dia 10 Ae julho do anno proximo passado, snbministrado sub-<br />

Rtaneias corrosivas a doas galiinbas e dois frang;ios pertencentes<br />

a um seu vizinho, <strong>de</strong> que se lhrs seguira a morie, e pelo<br />

que P: qu6rrelad0, sumrnariadri e prnniinciado a prisão e livramento<br />

sem a.Jrni%ão <strong>de</strong> Banca, achando-se porem preveni<strong>da</strong> no<br />

artigo 392.0 5 unica do codigu civil a especie sujeita que exclne<br />

a criminali<strong>da</strong><strong>de</strong>im)iuta<strong>da</strong>. Wssles termos pela 6fIensa do artigo<br />

e 8 unico citado : ' -<br />

bnco<strong>de</strong>m a revista, e na contormidr<strong>de</strong> <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> 19 <strong>de</strong> <strong>de</strong>zembro<br />

<strong>de</strong> iBi3 julgam 'nnllo todo o proce~sedo e jalgado n'es-<br />

-1es autos <strong>de</strong>s<strong>de</strong> o seu ~rinei~io. e man<strong>da</strong>m sne baixem a 1.a<br />

instancia para os drvirl~s tll...li& legaes.<br />

L!fboa, 8 <strong>de</strong> maio <strong>de</strong>, 1857. - Agililar - Con<strong>de</strong> <strong>de</strong> Fornos<br />

- Carny~os Benriquer - Oliveira. - Tem voto do wrtselheirci<br />

viscon<strong>de</strong> dr Alves <strong>de</strong> Si, Aguilar. - Fui presenle, Sequeira<br />

Pinta<br />

- ----.-<br />

Man~a cirPmiiieI : - e admissivel no orlme<br />

<strong>de</strong> ftiimentak leicrtnilai~d~~ no art&g;a &@@.o<br />

do oedPge penal.<br />

Nos autos crimes <strong>da</strong> reiac3a do Porto (Ponie <strong>de</strong> L'maj, recor-<br />

rente A M Cuutiubo Feigueiraa Osoi'io, rrcorrido o minieterio<br />

piiùlica, se pxferin o accor<strong>da</strong>o rrguiote :<br />

Pecoràam prn conferencia os do conse'ho no ~upremo tribunal<br />

c:.* juslisa :<br />

$ recorrente n'eslss sulos AGeJ Ccuiinho Felgu :iras Osorio<br />

e recoirido ii n~iii;ster.io yuldico; e vcni esie recurso do accordkt<br />

i?. 76 i.., qad negou praviu~enta ao aggravo tl. 54 v, que<br />

negou a fiança que se @ia e a ijrtt. $8 opiiaofis c miiiislerio<br />

p~hiit-o;<br />

E cansi<strong>de</strong>raiido que r mncess?n ou nqa@,i <strong>da</strong> fiança criminal<br />

<strong>de</strong>peni?e dti corpo <strong>de</strong> dtlicio, que faca carta n sxietencia<br />

do faclo criminou cieclarado tal por lei ar-terior, r!ri=.stido <strong>de</strong><br />

tiiiloc or êlemrnlrs que h lei penal dwlátrx rios Lt~rmcs do ai.rig0<br />

18.0 13u codigii p~nal, base indispensav~l <strong>de</strong> r odu o pr.icedirnsnto<br />

cfiminrl, e e~clusi~a <strong>de</strong> querelas: bypothelieali quai !.,i a regQErtba<br />

6: sditiiili<strong>da</strong> a 8. 90:<br />

Consi<strong>de</strong>mndii que os examas directos feitos nas pessoas dos<br />

pu~iro~or em 6, 91 e 116 <strong>de</strong> agosto ds 1876, e qoe se acham a fl.<br />

V., O. 32 v., e R. 40, nào <strong>de</strong>nionraram outra incriminago que<br />

ná~ seja a previeba no artiça 360.0 do codigo penal, puni<strong>da</strong> com<br />

pena não mxclusiva <strong>da</strong> Aaaça;<br />

Consi<strong>de</strong>rando qne o artigo 36'1 n.0 4." do codiga citado não

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!