11.05.2013 Views

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

P - Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

dita sentença e accordxc).~ reenrridor, conce<strong>de</strong>m a revista, porque<br />

a lei que inflige uma pena aio adrnitle interpretação exlan-<br />

siqa, B não sendo o inci<strong>de</strong>nte dos embargos do executado duma<br />

c.xecuçãn acção nova ord~<strong>da</strong>ria ou summaria, embora os embargos<br />

tenham sido recebidos, disputados o julgados por appeaso B<br />

ttxecu@o pen<strong>de</strong>nte, .4 claro que oio podia ter applicaç5o w caso<br />

o dito arllgo 828. çsnão por excepçáo expres-<strong>da</strong>. A propria lei,<br />

nn~íssima reforma juòiciaria, o estf dizendo no artigo 622.*, em<br />

que por excepção impor ao es-ulado a sajeição a ama multa,<br />

que o juiz arhilrará ar6 o rnaximo <strong>da</strong> 5; por ceolo, o que seria<br />

inteiramente <strong>de</strong>saecessario se o artigo $28.0 fosse ap[ilieavel<br />

tzmbem aos inci<strong>de</strong>nit?~ ;<br />

E as embargos <strong>da</strong> terceiro, qno po<strong>de</strong>riam ser lotna~!os por<br />

uma ac@o nava proposia por oin Let'ceiro, qne a lei no 3 nnico<br />

n.0 9.0. que qnanio ao terteirri eiiibrgants ficassem na regra<br />

geral esiabeleci<strong>da</strong> no artigo 639.' 5 1.0, mas que o ex~quente<br />

não fosse nunca tnn<strong>de</strong>mnado IJrn mulh, n que é erpreso no<br />

artigo citado fj 9.0 :<br />

Pomoto. conie<strong>de</strong>m a revista pela mwmo exacta appiicaç20<br />

do artigo 8223.0 e 5 ntiierr <strong>da</strong> ncrvi.;iiiia iefurma jniticiaria ao re-<br />

corrente, qiir: era n ex~qiiente, nA parte cin que o ton<strong>de</strong>mnon<br />

na mnlta ; e na conformi<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>da</strong> lei <strong>de</strong> 19 fie dpzpirnbta d~ 184:3,<br />

ardgo i.* $ 2." e ddo artigo l:l61.* dri codign do processo civil,<br />

annollam ri'ssta parli, sárncnre o accnr<strong>da</strong>o reporrido, e man<strong>da</strong>m<br />

qun os autos baixem a mesma rela$ão, d'oniie vieram' para os<br />

eff~itw Iegaea<br />

<strong>Lisboa</strong>, 93 <strong>de</strong> nnveinbro <strong>de</strong> 1877. OLivilira - Rebdlo Cabral<br />

- Menczes. - Preaenin, Basrnnceltos.<br />

(0. &o 6. a.' 297 <strong>de</strong> i877).<br />

Decima <strong>de</strong> jnroa : - poámdo e otanSfe~to é directa,<br />

<strong>de</strong>ve selr tiiupr<strong>da</strong> ao <strong>de</strong>ve4or do oapítna<br />

<strong>de</strong> que ella prece<strong>de</strong>, e cdmtrti eLle <strong>de</strong>ve<br />

aer di~igidri a respecliva execaçlo fksarrl.<br />

Wos aula< oireis <strong>da</strong> relaçào do Potlo (Peso <strong>da</strong> Regua), recarren-<br />

te a direcqo <strong>da</strong> mmpanhia (104 vinhos do Alto Douro, recor-<br />

ri<strong>da</strong> a 1aep.n<strong>da</strong> nacional, se proferiu o aceor<strong>da</strong>o seguiote :<br />

Accor<strong>da</strong>m os :ii os embargos, 8. 3, que, reniettrdo!:<br />

an juiz <strong>de</strong> direito respectivo, foram recebido3 a H. 19, e contestados<br />

pelo rtiinisterio ~tublico a fl. 20. Discutidos, seguiu-se a<br />

senlença <strong>da</strong> i: instancia, fl. 56, que os julgou improce<strong>de</strong>ntes,<br />

con<strong>de</strong>mnando a conipanbia nas cusus e na niufia, sem <strong>de</strong>clarar<br />

qual ou <strong>de</strong> quanto;<br />

Subindo o processo a relacão roi a s(?nlenqa con6rma<strong>da</strong> pelo<br />

accordão, 0. 99, menos na l>arte r~lat~ra i miilra, por se uáo inos-<br />

Irar que <strong>da</strong> parte <strong>da</strong> cornpa!ihia hoovesse culpa ou dolo, vista a<br />

disposiç.%i do arligo 6'22.0 <strong>da</strong> nuvissinu reforma juilrziarin Foi<br />

d'esta ultima parte <strong>de</strong> accordào que n niiniaterio publico inter-<br />

Imn o seu recurPo <strong>de</strong> revista a fl. 101. -4 companhia einbrguu<br />

u dito accordão, que foi sustentado no <strong>de</strong> O. i i4 r., do qual ella<br />

ri?coi.reu a 0. 416 1<br />

E visttx e ralalados oa autnq e discuti<strong>da</strong>s n.; conclusões <strong>da</strong><br />

ruinula d'este ultiao reciirso, fi. 128, que se resurnarii em allrgar<br />

a ni~lli<strong>da</strong>dr e ineptidão do procedimenlo coirtrn a reeiirrent~,<br />

porque aãoj eontra ella que a fazen<strong>da</strong> podia requerer e dirigir<br />

esta execocao :<br />

hrisidrrando que o po<strong>de</strong>r judicial é competente para cnnhece:<br />

<strong>da</strong> Irgiili<strong>da</strong><strong>de</strong> do documento em que se fun<strong>da</strong> nma execu@u<br />

qualquer ;<br />

35

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!