Direito Civil em exercicios.pdf - Video Aula Estudante
Direito Civil em exercicios.pdf - Video Aula Estudante
Direito Civil em exercicios.pdf - Video Aula Estudante
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
CURSO ON-LINE - DIREITO CIVIL EM EXERCÍCIOS<br />
PROFESSORA CHRISTIANNE GARCEZ<br />
08. A <strong>em</strong>ptio rei speratae:<br />
A) é venda aleatória de coisa existente sujeita a risco de<br />
deterioração.<br />
B) é alienação de coisa existente sujeita a risco de perda.<br />
C) é contrato aleatório <strong>em</strong> que o adquirente, na alienação de coisa<br />
futura, assume o risco quanto à maior ou menor quantidade da coisa,<br />
sendo devido o preço ao alienante, desde que este não tenha culpa,<br />
mesmo que o objeto venha a existir <strong>em</strong> quantidade mínima.<br />
D) é contrato aleatório <strong>em</strong> que um dos contratantes, na alienação de<br />
coisa futura, toma a si o risco relativo à existência da coisa,<br />
ajustando um preço, que será devido integralmente, mesmo que<br />
nada se produza, s<strong>em</strong> que haja culpa do alienante.<br />
E) é venda aleatória de coisa existente que, na efetivação do<br />
contrato, não mais existia.<br />
COMENTÁRIOS:<br />
São contratos aleatórios aqueles que se caracterizam pela incerteza<br />
(risco) para ambas as partes, sobre as vantagens e sacrifícios que<br />
dele pod<strong>em</strong> advir. São aqueles <strong>em</strong> que o prejuízo ou o lucro<br />
depend<strong>em</strong> de fato futuro imprevisível. Mas mesmo <strong>em</strong> alguns<br />
contratos comutativos pode existir o risco, daí ser<strong>em</strong> chamados de<br />
contratos acidentalmente aleatórios. Estes comportam duas espécies:<br />
a) venda de coisa futuras; b) venda de coisas existentes mas sujeitas<br />
a risco. No caso da venda de coisas futuras, o risco pode se tratar da<br />
própria existência da coisa, quando é chamado ‘<strong>em</strong>ptio spei’ (venda<br />
da esperança). Se disser respeito à quantidade maior ou menor da<br />
coisa esperada, chama-se ‘<strong>em</strong>ptio rei esperatae’. Nesta última<br />
situação, o adquirente, segundo o art. 459, assume o risco de vir<strong>em</strong><br />
a existir <strong>em</strong> qualquer quantidade, tendo o alienante direito a todo o<br />
preço, se de sua parte não houver concorrido culpa, ainda que a coisa<br />
venha a existir <strong>em</strong> quantidade menor que a esperada. Assim, correta<br />
a alternativa “C”.<br />
No caso da ‘<strong>em</strong>ptio spei’, segundo o art. 458, terá o outro contratante<br />
direito integralmente ao que foi ajustado, desde que da sua parte não<br />
tenha havido dolo ou culpa, ainda que a coisa não venha a existir. A<br />
questão “D” só está errada porque a questão pede o conceito de<br />
‘<strong>em</strong>ptio rei esperatae’, e não de ‘<strong>em</strong>ptio spei’.<br />
(AnalistaJudiciário/CE/2003)<br />
09. Se o electus era insolvente, fato esse desconhecido, no<br />
momento de sua indicação:<br />
A) o contrato com pessoa a declarar não irradiará qualquer efeito.<br />
B) o contrato com pessoa a declarar só vinculará stipulans e<br />
promittens.<br />
www.pontodosconcursos.com.br<br />
7