01.06.2013 Views

Direito Civil em exercicios.pdf - Video Aula Estudante

Direito Civil em exercicios.pdf - Video Aula Estudante

Direito Civil em exercicios.pdf - Video Aula Estudante

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

CURSO ON-LINE - DIREITO CIVIL EM EXERCÍCIOS<br />

PROFESSORA CHRISTIANNE GARCEZ<br />

A anulabilidade não t<strong>em</strong> efeito antes de julgada por sentença, ou<br />

seja, além de ter que ser alegada pelo interessado, só t<strong>em</strong> efeito<br />

quando declarada por meio de sentença judicial (art. 177). Correta a<br />

alternativa “C”.<br />

Não é qualquer pessoa, e sim qualquer interessado no negócio<br />

jurídico ou <strong>em</strong> seus efeitos, que pode alegar a nulidade, além do<br />

Ministério Público, quando lhe couber intervir (art. 168). Incorreta a<br />

alternativa “D”.<br />

A declaração de anulabilidade aproveita exclusivamente aos que a<br />

alegar<strong>em</strong>, não prejudicando ou beneficiando qu<strong>em</strong> não alegou (art.<br />

177). Incorreta a alternativa “E”.<br />

(Magistratura/PR/1998)<br />

17. Quanto aos defeitos dos atos jurídicos e de acordo com<br />

disposições do Código <strong>Civil</strong>, é correto afirmar-se que:<br />

A) o erro na indicação da pessoa, ou coisa, a que se referir a<br />

declaração de vontade, viciará o ato, ainda que, por seu contexto e<br />

pelas circunstâncias, possam ambas ser identificadas.<br />

B) a coação, quando exercida por terceiro, não vicia o ato.<br />

C) a invalidade dos atos simulados poderá ser d<strong>em</strong>andada pelos<br />

terceiros lesados pela simulação.<br />

D) o dolo de terceiro, <strong>em</strong>bora dele tenha ciência uma das partes, não<br />

autoriza a anulação do ato.<br />

COMENTÁRIOS:<br />

O erro na indicação da pessoa ou coisa que for objeto do negócio<br />

jurídico não prejudica a sua validade, se pelo contexto e<br />

circunstâncias for possível indentificá-los (art. 142). Incorreta a<br />

alternativa “A”.<br />

A coação pode ser exercida pela própria pessoa que pratica o negócio<br />

jurídico, ou por um terceiro, desde que a pessoa beneficiada tivesse<br />

ou devesse ter conhecimento da coação (art. 154). Incorreta a<br />

alternativa “B”.<br />

Os negócios jurídicos simulados são nulos, e a nulidade pode ser<br />

alegada por qualquer interessado, incluindo-se dentre os quais os<br />

terceiros prejudicados pela simulação. Correta a alternativa “C”.<br />

O dolo pode ser praticado por um terceiro, se a parte a qu<strong>em</strong> ele<br />

aproveite tivesse ou devesse ter conhecimento do dolo, tornando o<br />

negócio jurídico igualmente anulável, ainda que praticado por terceira<br />

pessoa (art. 148). Incorreta a alternativa “D”.<br />

(Mag. Est. DF 29/06/2003)<br />

www.pontodosconcursos.com.br 12

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!