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Diagnóstico Urbano Socioambiental | Município de Ubatuba - Litoral ...

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Convênio Petrobras Instituto Pólis | Relatório nº 6<br />

<strong>Diagnóstico</strong> <strong>Urbano</strong> <strong>Socioambiental</strong> | <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Ubatuba</strong><br />

BASE DAS INFORMAÇÕES: ATÉ 2012 REVISÃO DE MARÇO DE 2013<br />

capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> suporte e com base em um programa estruturado <strong>de</strong> turismo para se evitar impactos<br />

profundamente negativos para o meio físico e para a biota.<br />

As ocupações urbanas por assentamentos precários e a posses <strong>de</strong> terras por veranistas no interior do NPC são<br />

outros dois graves problemas a serem consi<strong>de</strong>rados.<br />

Na área do NPC foram i<strong>de</strong>ntificadas cerca <strong>de</strong> 800 edificações, a maior parte <strong>de</strong>las localizada na Vila <strong>de</strong><br />

Picinguaba, Cambury, Canto da Paciência, Sertão <strong>de</strong> Ubatumirim, Félix, Promirim e Pé da Serra. Outros<br />

agrupamentos, menores, localizam-se no Sertão da Quina, no Perequê Mirim, no Sertão da Marafunda, das<br />

Sesmarias e do Araribá. Veranistas, principalmente, adquiriram posses no interior do Parque principalmente na<br />

Vila <strong>de</strong> Picinguaba, Canto da Paciência, nos bairros da Almada, Cambury, Promirim e Félix (SMA/IF, 2006).<br />

Tal questão começou a ser enfrentada com mais ênfase a partir <strong>de</strong> 2005. Por iniciativa do Instituto Florestal, o<br />

processo <strong>de</strong> ocupação começou a ser duramente controlado, com a ocorrência <strong>de</strong> <strong>de</strong>zenas <strong>de</strong> <strong>de</strong>molições, por<br />

força <strong>de</strong> sentenças judiciais, bem como o ajuizamento <strong>de</strong> inúmeras ações civis públicas contra obras ilegais no<br />

interior do PESM. Dentro <strong>de</strong>sta problemática, são parceiros da Fundação Florestal a PGE, Policia Ambiental,<br />

Ministério Público, Prefeitura, Associações <strong>de</strong> Moradores, Comitê <strong>de</strong> Bacias Hidrográficas entre outros (SMA/IF,<br />

2006).<br />

A<strong>de</strong>mais, vale mencionar que <strong>de</strong>ntre as diretrizes estabelecidas pelo Plano <strong>de</strong> Manejo nos programas <strong>de</strong><br />

Interação <strong>Socioambiental</strong> e <strong>de</strong> Proteção estão a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se impedir novas ocupações, promover o<br />

“congelamento” das ocupações existentes e, também, promover a remoção/reassentamento dos seus<br />

moradores (SMA/IF, 2006).<br />

Vetores <strong>de</strong> seccionamento da vegetação<br />

Os vetores <strong>de</strong> seccionamento da vegetação existentes no interior do NPC são consi<strong>de</strong>rados Zona <strong>de</strong> Uso<br />

Conflitante pelo zoneamento do PESM.<br />

Este tipo <strong>de</strong> intervenção é, em maior ou menor grau, via facilitadora da urbanização irregular e <strong>de</strong> ações ilegais<br />

<strong>de</strong> exploradores <strong>de</strong> recursos naturais. Adicionalmente, também influi diretamente nos processos ecológicos <strong>de</strong><br />

diversas formas, conforme segue:<br />

Rodovia SP- 125 (Rodovia Oswaldo Cruz)<br />

A rodovia SP-125 liga o <strong>Município</strong> <strong>de</strong> Taubaté, no Vale do Paraíba a <strong>Ubatuba</strong> e secciona a Floresta Ombrófila<br />

Densa do PESM no Núcleo Picinguaba em seu trecho <strong>de</strong> serra.<br />

Tais áreas são extremamente sensíveis dos pontos <strong>de</strong> vista ambiental e <strong>de</strong> risco geológico, sendo que à divisão<br />

da vegetação <strong>de</strong> encosta pelo traçado <strong>de</strong>stas rodovias envolve uma problemática bastante ampla e que inclui o<br />

in<strong>de</strong>sejável efeito <strong>de</strong> borda, prejuízos ao fluxo gênico da flora e da fauna local, bem como processos erosivos e<br />

perda da vegetação <strong>de</strong>vido a movimentos <strong>de</strong> massa.<br />

A<strong>de</strong>mais, po<strong>de</strong>-se citar o afastamento <strong>de</strong> espécies animais do entorno imediato das rodovias em virtu<strong>de</strong> do<br />

trânsito intenso <strong>de</strong> veículos, principalmente na temporada <strong>de</strong> verão. Outros problemas são os alimentos atirados<br />

dos veículos que atraem animais para o entorno da Rodovia, sujeitando-os ao risco <strong>de</strong> atropelamento e a<br />

facilitação do acesso <strong>de</strong> palmiteiros e caçadores (foto 7.5).<br />

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