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Diagnóstico Urbano Socioambiental | Município de Ubatuba - Litoral ...

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Convênio Petrobras Instituto Pólis | Relatório nº 6<br />

<strong>Diagnóstico</strong> <strong>Urbano</strong> <strong>Socioambiental</strong> | <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Ubatuba</strong><br />

BASE DAS INFORMAÇÕES: ATÉ 2012 REVISÃO DE MARÇO DE 2013<br />

segundo a prefeitura ele será inaugurado ainda este ano. Sobre o olhar <strong>de</strong> algumas entida<strong>de</strong>s militantes <strong>de</strong><br />

<strong>Ubatuba</strong>, a inauguração do teatro será utilizado para mote da campanha eleitoral, é um teatro mo<strong>de</strong>rno mas<br />

não reflete a i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> do município pois ele esta sendo construído ao lado da igreja matriz em uma das<br />

praças mais antigas da cida<strong>de</strong> e sua estrutura não levou em conta a paisagem arquitetônica do local, <strong>de</strong>ixando<br />

<strong>de</strong> valorizar o rústico e belo das construções antigas.<br />

Com relação aos eventos públicos e culturais do município a prefeitura divulga um número <strong>de</strong><br />

aproximadamente 215 eventos realizados por ano, entre eles as festas típicas como a Festa da Tainha, Festa<br />

<strong>de</strong> São Pedro Pescador, o dia da Consciência Negra, entre outros. Nestas festas o po<strong>de</strong>r pública tenta envolver<br />

algumas comunida<strong>de</strong>s tradicionais para se apresentarem com danças e batuques, possibilitando a mostra <strong>de</strong><br />

suas artes também na culinária e artesanato.<br />

A Caiçarada é uma festa que acontece todo ano, a Fundart promove uniforme para os grupos <strong>de</strong> danças se<br />

apresentarem. A festa acontece em Agosto, no mês do folclore, com diversas atrações em memória dos povos<br />

e tradições nativas da cida<strong>de</strong>, como a corrida <strong>de</strong> canoas, encontrada em diversos municípios litorâneos; a<br />

festa oferece, além das atrações culturais, comidas típicas e artesanato; na ocasião montam casas <strong>de</strong> pau-apique<br />

para relembrar a tradição caiçara. A prefeitura fornece transporte para os quilombolas virem se<br />

apresentar.<br />

Na Festa <strong>de</strong> São Pedro Pescador também reúnem todas estas danças, acontece em junho, com a participação<br />

moradores e turistas. Trazem também os índios para se apresentarem e recheiam a festa com outras<br />

apresentações artísticas, como rock e outros ritmos. Segundo a Fundart, colocar só as manifestações típicas<br />

da cida<strong>de</strong>, as pessoas não comparecem, não há público para a festa. Para a ocasião da festa a prefeitura<br />

também traz manifestações <strong>de</strong> fora, <strong>de</strong> outros municípios, como a Congada. Entretanto, não conseguem<br />

envolver todas as comunida<strong>de</strong>s locais, não existe estrutura suficiente na prefeitura e uma política pública<br />

cultural para esta <strong>de</strong>manda.<br />

No município foram poucas as danças tradicionais que restaram e ainda se mantém vivas. As Festas do Divino<br />

que sempre foram muito famosas na região quase não acontecem mais, a não ser em algumas comunida<strong>de</strong>s<br />

afastadas, que promovem suas festas apenas para manter a tradição, mas não é no mesmo formato, tamanho,<br />

participação e duração como antigamente. Na região central a Festa do Divino acontece pela igreja católica<br />

que faz uma novena envolvendo muito fiéis que após o culto ficam na praça comendo nas barracas e<br />

assistindo a algumas apresentações no palco montado na praça.<br />

Para a Festa do Divino acontecer tem um grupo que a prefeitura banca com transporte, são 06 pessoas<br />

patrocinados que rodam a cida<strong>de</strong> durante 04 meses fazendo visitas nas casas e encerram as cantorias na Festa<br />

do Divino. Este grupo foi convidado para se apresentar em outros municípios próximos ao litoral, como<br />

Caraguatatuba e Mogi das Cruzes. Sobre a Folia <strong>de</strong> Reis, também muito conhecida na região, já não existe<br />

mais um grupo, e sim algumas pessoas que se juntam para fazer a dança em homenagem ao dia dos santos<br />

Reis, em janeiro.<br />

O carnaval também sempre foi tradicional na região e em <strong>Ubatuba</strong>, segundo a prefeitura, tem um nível muito<br />

bom, se realiza três dias antes do carnaval, com um repertório <strong>de</strong> marchinhas, só músicas antigas, festival <strong>de</strong><br />

marchinhas, com composições <strong>de</strong> crônicas da cida<strong>de</strong> – fatos folclóricos, fato nacional que na época teve<br />

manifestação gran<strong>de</strong> na mídia, mas sempre relacionados a coisas do cotidianos – tem vários blocos que<br />

também se apresentam. Em 2006 a Fundart fez o primeiro festival <strong>de</strong> marchinhas, resgatou coisas antigas –<br />

“carnaval histórico” – como o boizinho, dança da fita.<br />

13.3 Comunida<strong>de</strong>s Tradicionais<br />

A discussão em torno da preservação e proteção das comunida<strong>de</strong>s tradicionais no Brasil passa por inúmeras<br />

reflexões sobre os modos <strong>de</strong> vida <strong>de</strong>stas populações e as possibilida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> integração com a socieda<strong>de</strong><br />

contemporânea e mo<strong>de</strong>rna. Proteger é um forma <strong>de</strong> garantir, com participação social e força política, a<br />

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