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Diagnóstico Urbano Socioambiental | Município de Ubatuba - Litoral ...

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Fonte: Cláudio J.Ferreira, Maria J. Brollo, Marta Eichemberger Ummus e Tulius Dias Nery, 2007.<br />

Dentre os impactos ambientais provocados pela mineração <strong>de</strong> saibro e granito no <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Ubatuba</strong> estão a<br />

existência <strong>de</strong> 10 km <strong>de</strong> feições lineares <strong>de</strong> processos erosivos associados e <strong>de</strong> 1,2 km 2 <strong>de</strong> solo exposto. Já, o total<br />

<strong>de</strong> área <strong>de</strong>smatada com cobertura vegetal herbácea e / ou arbustiva associada às áreas mineradas atinge 2,4km 2<br />

e o comprimento <strong>de</strong> quebras <strong>de</strong> talu<strong>de</strong>s (cortes, cavida<strong>de</strong>s e irregularida<strong>de</strong> em geral), quantificadas por meio <strong>de</strong><br />

linhas, atinge cerca <strong>de</strong> 30 km (FERREIRA et. al, 2008).<br />

A<strong>de</strong>mais, vale dizer que existem 15 área mineradas abandonadas localizadas <strong>de</strong>ntro da área do PESM e que os<br />

fatos supracitados <strong>de</strong>monstram, <strong>de</strong> forma cristalina, a necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se <strong>de</strong>senvolver ações <strong>de</strong> fiscalização mais<br />

efetivas em face das ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> mineração no <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Ubatuba</strong>, bem como a urgência em se<br />

empreen<strong>de</strong>r um programa <strong>de</strong> recuperação <strong>de</strong> áreas mineradas abandonadas <strong>de</strong> forma a reduzir o significativo<br />

passivo ambiental existente.<br />

Vegetação e uso sustentável da zona <strong>de</strong> amortecimento: projetos e ações<br />

Na zona <strong>de</strong> amortecimento do NPC existem importantes remanescentes <strong>de</strong> vegetação que formam um contínuo<br />

vegetacional lin<strong>de</strong>iro ao PESM. Estas áreas são consi<strong>de</strong>radas áreas prioritárias para conservação e para uma<br />

possível ampliação da área do NPC.<br />

Dentre estas áreas estão incluídos todos os trechos <strong>de</strong> Floresta Ombrófila Densa Submontana e <strong>de</strong> Terras Baixas<br />

com vegetação bem preservada e que fazem conexão entre a floresta <strong>de</strong> restinga e o PESM, bem como todos os<br />

conjuntos vegetacionais formados por fitofisionomias <strong>de</strong> restinga bem preservadas e que, em <strong>Ubatuba</strong>, inclui<br />

Vegetação <strong>de</strong> Escrube – Jundu, Floresta Baixa <strong>de</strong> Restinga, Brejo <strong>de</strong> Restinga, Floresta Paludosa, Floresta Alta <strong>de</strong><br />

Restinga e Floresta <strong>de</strong> Transição Restinga-Encosta. 70<br />

No setor Sul, a Planície do Rio Escuro, por exemplo, possui vegetação <strong>de</strong> restinga com enorme diversida<strong>de</strong><br />

faunística (SMA/IF, 2006) e, também, o maior e mais importante manguezal do <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Ubatuba</strong>.<br />

Presentemente, esta área encontra-se bastante ameaçada pela urbanização irregular que se <strong>de</strong>senvolve ao longo<br />

das estradas do Rio Escuro e da Folha Seca. A<strong>de</strong>mais, a vegetação <strong>de</strong> escrube que ocorria na Praia Dura foi<br />

completamente substituída pela urbanização (foto 7.7).<br />

70 Importante observar que, em geral, a Floresta Paludosa ocorre associada a áreas que sofreram intervenções antrópicas, principalmente<br />

ao longo da BR-101, em terrenos a montante <strong>de</strong>ssa estrada e mais interiores das planícies costeiras (SOUZA & LUNA, 2008, p. 04).

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