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Diagnóstico Urbano Socioambiental | Município de Ubatuba - Litoral ...

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volume <strong>de</strong> reserva predial. Portanto, o Plano Diretor <strong>de</strong> Saneamento da SABESP preconiza a adoção <strong>de</strong> um<br />

plano <strong>de</strong> contingência, segundo o qual o volume <strong>de</strong> reservação seja igual a 1/5 do dia <strong>de</strong> maior consumo<br />

acrescido <strong>de</strong> 50% da diferença da vazão <strong>de</strong> pico e a vazão <strong>de</strong> verão, para um período <strong>de</strong> cinco dias (final do<br />

ano), admitindo-se que parte da reserva <strong>de</strong>ve aten<strong>de</strong>r o combate a incêndio, como estabelece a norma. Assim,<br />

os reservatórios e adutoras previstos no plano <strong>de</strong>vem aten<strong>de</strong>r este critério. Assim, o estudo (SABESP, 2011b,<br />

p.78) recomendou que a SABESP pleiteasse a utilização da capacida<strong>de</strong> máxima dos mananciais, junto aos<br />

órgãos responsáveis pela outorga.<br />

Sistema Carolina (Central)<br />

O sistema Carolina é o maior sistema produtor <strong>de</strong> <strong>Ubatuba</strong>, aten<strong>de</strong>ndo a área central, a área mais próxima à<br />

Serra do Mar, <strong>de</strong>nominada <strong>de</strong> “sertões” e bairros da orla marítima <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a praia do Perequê Açu até a praia <strong>de</strong><br />

Domingas Dias.<br />

Este sistema é abastecido por dois mananciais superficiais: o Rio Comprido (Cachoeira dos Macacos) e o Rio<br />

Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Ubatuba</strong>. Em ambos a captação <strong>de</strong> água é feita a fio d’água com barragens <strong>de</strong> elevação <strong>de</strong> nível. A<br />

capacida<strong>de</strong> nominal das captações dos Rios Comprido e Gran<strong>de</strong> <strong>de</strong> <strong>Ubatuba</strong> é <strong>de</strong> 262,0 e 400,0 l/s,<br />

respectivamente 136 . Ambas as captações dispõem <strong>de</strong> estruturas para remoção <strong>de</strong> areia e contenção <strong>de</strong> troncos<br />

e galhos <strong>de</strong> árvores, além do emprego <strong>de</strong> gra<strong>de</strong>amento.<br />

Conforme a mesma fonte, a água captada nos dois mananciais segue por gravida<strong>de</strong> à Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong><br />

Água (ETA) Carolina, por meio <strong>de</strong> tubulação <strong>de</strong> ferro dúctil com 600,0 mm <strong>de</strong> diâmetro, no caso do Rio Gran<strong>de</strong>,<br />

e duas linhas <strong>de</strong> tubulação <strong>de</strong> ferro dúctil com 250,0 e 400,0 mm, no caso do Rio Comprido. Essas tubulações se<br />

esten<strong>de</strong>m por cerca <strong>de</strong> 7,0 km até a ETA Carolina. O relatório (2011, p.55) acrescenta, ainda, que ambas as<br />

captações <strong>de</strong> água estavam com seus processos <strong>de</strong> solicitação <strong>de</strong> outorga em tramitação junto ao órgão<br />

competente.<br />

A Estação <strong>de</strong> Tratamento <strong>de</strong> Água Carolina foi projetada para tratar uma vazão <strong>de</strong> 665,0 l/s, sendo que o<br />

processo <strong>de</strong> tratamento consiste em pré-cloração, filtração, correção do pH e dosagem final <strong>de</strong> cloro e flúor.<br />

Esta ETA é composta por oito filtros <strong>de</strong>scen<strong>de</strong>ntes que trabalham em paralelo constituindo o sistema <strong>de</strong><br />

filtração direta. A lavagem dos filtros é feita em contra corrente por meio <strong>de</strong> reservatório <strong>de</strong> lavagem com<br />

capacida<strong>de</strong> para 250,0 m 3 . Esse reservatório é alimentado por meio <strong>de</strong> uma ramificação da re<strong>de</strong> dos<br />

reservatórios R1 e R2, adjacentes à área da ETA.<br />

Após a correção final <strong>de</strong> pH, <strong>de</strong>sinfecção e aplicação <strong>de</strong> flúor, a água tratada segue para o poço <strong>de</strong> sucção das<br />

bombas da Estação Elevatória <strong>de</strong> Água Tratada 137 – Carolina (EEAT Carolina) e daí, a um reservatório pulmão,<br />

com capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> 1.300,0 m 3 .<br />

A tabela a seguir apresenta as EEAT existentes no Sistema Carolina, bem como suas principais<br />

características.<br />

Tabela. Estações Elevatórias <strong>de</strong> Água Tratada – Sistema Carolina.<br />

Nome<br />

Capacida<strong>de</strong> Máxima<br />

(l/s)<br />

Equipamentos e Estruturas<br />

EEAT Carolina 160 Conj. Moto Bomba: 4 unida<strong>de</strong>s Potencia: 100 CV<br />

EEAT Pedreira 18<br />

Conj. Moto Bomba: 2 unida<strong>de</strong>s<br />

Potencia: 25 CV Alt man:73 m.c.a Linha <strong>de</strong> recalque: 0 100<br />

mm,F°F°<br />

EEAT Tenório 25 Conj. Moto Bomba: 2 unida<strong>de</strong>s<br />

136<br />

Esta fonte ressalta que a operação em ambas as captações está vinculada ao horário <strong>de</strong> operação da Estação <strong>de</strong><br />

Tratamento <strong>de</strong> Água Carolina.<br />

137<br />

Estação Elevatória é o conjunto das instalações <strong>de</strong>stinadas a abrigar, proteger, operar, controlar e manter os conjuntos<br />

elevatórios (motor-bomba) que promovem o recalque da água.

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