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Diagnóstico Urbano Socioambiental | Município de Ubatuba - Litoral ...

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Convênio Petrobras Instituto Pólis | Relatório nº 6<br />

<strong>Diagnóstico</strong> <strong>Urbano</strong> <strong>Socioambiental</strong> | <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Ubatuba</strong><br />

BASE DAS INFORMAÇÕES: ATÉ 2012 REVISÃO DE MARÇO DE 2013<br />

Lagoa e Juqueriquerê (<strong>Município</strong> <strong>de</strong> Caraguatatuba); junto aos Rios Una, Saí e Cubatão, as áreas do Araçá e da<br />

Enseada/Canto do Mar, (<strong>Município</strong> <strong>de</strong> São Sebastião), e junto ao Rio Paquera (<strong>Município</strong> <strong>de</strong> Ilhabela). 86<br />

A<strong>de</strong>mais, a APAMLN inclui também 10 áreas <strong>de</strong> manejo especial, que são consi<strong>de</strong>radas áreas prioritárias para a<br />

proteção da biodiversida<strong>de</strong>, o combate <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s predatórias, o controle da poluição e a sustentação da<br />

produtivida<strong>de</strong> pesqueira:<br />

Tamoio e Ilha do Mar Virado (<strong>Ubatuba</strong>);<br />

Ilha do Massaguaçu, Ilhotas da Cocanha e Ilha Tamanduá (Caraguatatuba);<br />

Itaçucê, Ilha do Toque-Toque, Ilha do Apara, Boiçucanga, Ilha Montão <strong>de</strong> Trigo e Ypautiba (São<br />

Sebastião).<br />

A criação da APAMLN se produziu pela necessida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se proteger, or<strong>de</strong>nar, garantir e disciplinar o uso racional<br />

dos recursos ambientais em um setor do litoral paulista composto por ecossistemas litorâneos <strong>de</strong> altíssima<br />

relevância relacionada tanto à sua rica biodiversida<strong>de</strong> quanto à sua importância socioeconômica (potencial<br />

pesqueiro, turístico, esportivo, científico, mineral e energético).<br />

Nas últimas décadas, uma série <strong>de</strong> práticas têm ameaçado estes ecossistemas marinhos, reduzindo os estoques<br />

comerciais e colocando muitas espécies da fauna e flora marinha em risco <strong>de</strong> extinção. Dentre estas práticas,<br />

cumpre <strong>de</strong>stacar (SMA, 2008):<br />

A perda e comprometimento <strong>de</strong> habitats <strong>de</strong>vido a aterros, poluição, contaminação e construção <strong>de</strong><br />

portos, marinas, indústrias e residências em manguezais, praias lodosas, planícies <strong>de</strong> marés, marismas e<br />

restingas;<br />

A pesca ilegal com explosivos ou aparelhos <strong>de</strong> ar comprimido, a sobrepesca, a pesca <strong>de</strong> cardumes sem o<br />

tamanho a<strong>de</strong>quado e o corte indiscriminado <strong>de</strong> aletas <strong>de</strong> cações e tubarões;<br />

A contaminação do mar e a <strong>de</strong>sertificação do fundo marinho <strong>de</strong>vido ao uso <strong>de</strong> parelhas <strong>de</strong> arrasto;<br />

A <strong>de</strong>struição <strong>de</strong> bancos <strong>de</strong> algas calcárias e a <strong>de</strong>gradação <strong>de</strong> ambientes estuarinos e costeiros;<br />

A caça submarina e a captura irregular para aquariofilia.<br />

Na sequencia, a figura 7.5 traz o Mapa da APA Marinha <strong>Litoral</strong> Norte e a tabela 7.5 apresenta informações sobre<br />

espécies da biota marinha existentes no litoral paulista, incluindo o número <strong>de</strong> espécies em risco <strong>de</strong> extinção e<br />

observações sobre questões inerentes a estas.<br />

86 § 2º do artigo 2º do Decreto Estadual nº 53.525/2008.<br />

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