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Diagnóstico Urbano Socioambiental | Município de Ubatuba - Litoral ...

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Convênio Petrobras Instituto Pólis | Relatório nº 6<br />

<strong>Diagnóstico</strong> <strong>Urbano</strong> <strong>Socioambiental</strong> | <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Ubatuba</strong><br />

BASE DAS INFORMAÇÕES: ATÉ 2012 REVISÃO DE MARÇO DE 2013<br />

A tabela seguinte apresenta a evolução <strong>de</strong> algumas causas <strong>de</strong> óbito entre 2002 e 2008. Os comentários são<br />

baseados na comparação com os dados consolidados para o Estado <strong>de</strong> São Paulo.<br />

Coeficiente <strong>de</strong> Mortalida<strong>de</strong> para algumas causas selecionadas<br />

(por 100.000 habitantes)<br />

Causa do Óbito 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008<br />

Aids 16,9 6,9 13,4 10,1 8,6 10,8 7,5<br />

Neoplasia maligna da mama (/100.000 mulheres) 5,7 5,6 10,9 18,0 5,0 4,8 7,5<br />

Neoplasia maligna do colo do útero (/100.000 mulh) 2,9 5,6 0 0 2,5 2,4 0<br />

Infarto agudo do miocardio 33,8 31,6 29,4 27,8 16,0 27,6 20,0<br />

Doenças cerebrovasculares 49,3 43,9 41,5 37,9 40,6 28,8 36,3<br />

Diabetes mellitus 15,5 30,2 18,7 22,8 11,1 9,6 6,3<br />

Aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> transporte 26,8 24,7 14,7 13,9 16,0 27,6 21,3<br />

Agressões 33,8 35,7 29,4 29,1 41,8 20,4 10,0<br />

Fonte: SIM. Situação da base <strong>de</strong> dados nacional em 14/12/2009.<br />

Em 2008, ocorreram 358 óbitos em <strong>Ubatuba</strong> (415 em 2010), que representaram uma Taxa <strong>de</strong> Mortalida<strong>de</strong><br />

Geral <strong>de</strong> 4,5 mortes por mil habitantes (e 5,3 em 2010). Esta foi a taxa mais baixa dos últimos sete anos,<br />

sempre abaixo do Estado – da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 6 óbitos por mil habitantes. O percentual <strong>de</strong> óbitos por causas mal<br />

<strong>de</strong>finidas caiu <strong>de</strong> 16,2% em 2008 para 14,5% em 2010, mas é extremamente elevado, revelando<br />

precarieda<strong>de</strong> no acesso aos serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>. Os óbitos <strong>de</strong> menores <strong>de</strong> um ano <strong>de</strong> ida<strong>de</strong> serão comentados<br />

abaixo.<br />

O principal grupo <strong>de</strong> causas <strong>de</strong> morte, como ocorre também no Estado, o das doenças do aparelho<br />

circulatório, respon<strong>de</strong> por um terço do total <strong>de</strong> óbitos cujas causas são conhecidas. A principal causa neste<br />

grupo é representado pelas doenças cerebrovasculares (“<strong>de</strong>rrames”), seguido pelos infartos do miocárdio.<br />

Po<strong>de</strong>-se observar uma tendência <strong>de</strong> redução dos coeficientes nesta série, mas vale ressaltar que ainda é<br />

possível reduzir as mortes por estas causas, com um bom acompanhamento e controle da hipertensão e<br />

estímulo a ativida<strong>de</strong>s físicas.<br />

O segundo grupo <strong>de</strong> causas <strong>de</strong> mortes são as <strong>de</strong>vidas as neoplasias; a segunda tabela mostra a evolução <strong>de</strong><br />

dois tipos importantes <strong>de</strong> neoplasias – as da mama e do colo do útero; os coeficientes oscilam muito, o que<br />

po<strong>de</strong> ser provocado pelo alto percentual <strong>de</strong> mortes por causas mal <strong>de</strong>finidas. Em 2010, a participação das<br />

mortes por neoplasias caiu para 13,8%, mostrando uma tendência favorável <strong>de</strong> queda.<br />

As mortes por causas violentas são o terceiro grupo em frequência. As maiores proporções <strong>de</strong> mortes por<br />

causas violentas ocorrem nas faixas <strong>de</strong> 10 a 49 anos <strong>de</strong> ida<strong>de</strong>. A segunda tabela revela que as mortes por<br />

aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> transporte aumentaram significativamente em 2007, atingindo o maior coeficiente da série. Em<br />

2010, ocorreram 12 mortes por aci<strong>de</strong>ntes <strong>de</strong> transporte, com redução do coeficiente para 15,2 (mortes por<br />

100 mil hab.). Parte das mortes por aci<strong>de</strong>nte <strong>de</strong> trânsito <strong>de</strong>vem-se a atropelamentos, que po<strong>de</strong>m ser<br />

evitadas com medidas relativamente simples e baratas. Já as mortes por agressões apresentaram um pico em<br />

2006, caindo para meta<strong>de</strong> no ano seguinte e para um quarto em 2008; mas, em 2010 o coeficiente voltou a<br />

aumentar para 20,3 (16 homicídios). A participação das causas externas no total <strong>de</strong> óbitos (Cap XX) caíram <strong>de</strong><br />

14,0% em 2008 para 11,0% em 2010.<br />

Evolução recente da mortalida<strong>de</strong> infantil: a tabela abaixo mostra as taxas <strong>de</strong> mortalida<strong>de</strong> infantil dos últimos<br />

<strong>de</strong>z anos.<br />

Taxa <strong>de</strong> Mortalida<strong>de</strong> Infantil segundo municípios <strong>de</strong> residência.<br />

Estado <strong>de</strong> São Paulo, 2002 a 2011.<br />

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