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Diagnóstico Urbano Socioambiental | Município de Ubatuba - Litoral ...

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Convênio Petrobras Instituto Pólis | Relatório nº 6<br />

<strong>Diagnóstico</strong> <strong>Urbano</strong> <strong>Socioambiental</strong> | <strong>Município</strong> <strong>de</strong> <strong>Ubatuba</strong><br />

BASE DAS INFORMAÇÕES: ATÉ 2012 REVISÃO DE MARÇO DE 2013<br />

“Para a comunida<strong>de</strong> toda eu não posso dizer (se o turismo é importante fonte <strong>de</strong> renda), mas para uma<br />

gran<strong>de</strong> maioria sim. Des<strong>de</strong> universida<strong>de</strong>s e esse turismo tradicional <strong>de</strong> praia, porque tem as barraquinhas<br />

ven<strong>de</strong>ndo coisas na praia. A fonte econômica maior, eu diria que é o turismo”.<br />

“As universida<strong>de</strong>s vêm aqui fazer estudo e consomem aqui também, paga monitor...”<br />

“A gente tem uma casa <strong>de</strong> farinha que lida hoje com o turismo, a cultura <strong>de</strong>les. Você vem conhecer as<br />

cachoeiras e vão explicando o contexto ambiental, <strong>de</strong>pois vem pra casa <strong>de</strong> farinha e tem o contexto histórico,<br />

a contação <strong>de</strong> história com seu Genésio, com Domingos que são os anciões. Querem saber <strong>de</strong> permacultura,<br />

do jussara, que é a palmeira daqui.<br />

“Só se a gente tivesse jeito <strong>de</strong> fazer um lugar né, pra pegar eles, trazer eles pra cá, fazer umas trilhas, mostrar<br />

os caminhos, porque a gente conhece tudo. Vem com o pessoal <strong>de</strong> fora lá, vem até aqui porque não conhece.<br />

A gente conhece as cachoeiras, os lugar bom, lugar maravilhoso que tem. Nós não passamos ainda pra eles.<br />

Se tivesse um jeito da gente regular, pegar um documento daí pegar as pessoas pra mostrar os pontos<br />

bonitos que tem aqui. Lógico que dá”.<br />

Ainda que o turismo seja consi<strong>de</strong>rado uma importante possibilida<strong>de</strong> para a geração <strong>de</strong> trabalho e renda, a<br />

constatação é que a comunida<strong>de</strong> quilombola ainda não está suficientemente preparada e organizada para o<br />

turismo. Estão realizando experiências iniciais para hospedagem <strong>de</strong> turistas. Esperam preparar a estrutura da<br />

comunida<strong>de</strong> para po<strong>de</strong>r receber os turistas e ganhar dinheiro, constituir guias turísticos e investir no turismo<br />

ecológico, <strong>de</strong> agro-florestas, <strong>de</strong> roda <strong>de</strong> conversas com os mais velhos.<br />

“A gente ainda não tá preparado para o turismo. Temos cachoeira aqui em cima. Tem o turismo que vem<br />

para tirar o proveito das pessoas, explorar o trabalho. Tem o turismo sazonal que vem e <strong>de</strong>ixa dinheiro para<br />

as pessoas. Este é bom”.<br />

“Estamos começando a hospedar turistas em duas casinhas aqui da comunida<strong>de</strong>. Gostaríamos <strong>de</strong> implantar o<br />

turismo comunitário: alugar alguns quartinhos...”<br />

“Estou querendo cobrar uma taxa <strong>de</strong> manutenção, mas é preciso arrumar a minha infra daqui. Para cobrar<br />

direitinho é preciso estar tudo direitinho”.<br />

“Existe uma característica <strong>de</strong> visitação que foge à sazonalida<strong>de</strong> que consiste em visitação <strong>de</strong> agro-florestas,<br />

fazer rodas <strong>de</strong> conversas com os mais velhos etc...”<br />

“Agora esta melhorando um pouco mais, o pessoal já esta acostumado com o parque e agora é se preparar<br />

para receber o turismo.<br />

“Tem vários tipos <strong>de</strong> turista. Tem turista que veio para comprar as terras do pessoal, ganhar dinheiro, montar<br />

sua pousada e não <strong>de</strong>ixar nada pro local; tem turista que vem constrói sua casa mas <strong>de</strong>ixa um dinheiro no<br />

local, contrata gente daqui para trabalhar, tem turista que vem só passear; tem turista que não tem nada a<br />

ver, é farofeira e vem tirar proveito das pessoas. A gente tem que chamar o turismo bom, se organizar e<br />

receber este povo”.<br />

“Tá começando um turismo para o turista ficar aqui, está começando, tem uma casas que estão se<br />

preparando para isto. O turista que vem visitar a Casa <strong>de</strong> farinha e a Cachoeira não paga nada para visitar.<br />

Mas eu quero arrumar direitinho para po<strong>de</strong>r fazer isto, para ajudar na organização do espaço. Ter o guia<br />

turístico para levar as pessoas que não conhecem. Tem escolas que vem visitar. Pagar entrada para ver<br />

museu antigo não dá certo, é preciso ver um negocio direitinho”.<br />

Em uma das comunida<strong>de</strong>s a possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> implementação <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s turísticas para geração <strong>de</strong> renda para<br />

a comunida<strong>de</strong>, enfrenta um problema que precisa ser resolvido. Trata-se da presença <strong>de</strong> uma empresa que<br />

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