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Diagnóstico Urbano Socioambiental | Município de Ubatuba - Litoral ...

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erradicar a histórica escassez <strong>de</strong> divisas, responsável por permanentes instabilida<strong>de</strong>s econômicas internas principalmente em tempos<br />

<strong>de</strong> turbulência internacional. Ainda, nos mol<strong>de</strong>s do Fundo Soberano Norueguês, possível mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong> referência à estruturação do<br />

brasileiro, esses recursos seriam investidos em três áreas estratégicas, visando beneficiar não só a geração presente quanto as<br />

futuras, visto o petróleo e seus <strong>de</strong>rivados pertencerem a toda a nação: educação, saú<strong>de</strong> e meio-ambiente. Por último, a mudança no<br />

marco regulatório referente às divisões dos royalties entre estados e municípios produtores po<strong>de</strong>ria contrabalancear a histórica<br />

<strong>de</strong>sigualda<strong>de</strong> regional brasileira ii .<br />

iii Ecoturismo: segmento da ativida<strong>de</strong> turística que utiliza, <strong>de</strong> forma sustentável, o patrimônio natural e cultural, incentiva sua<br />

conservação e busca a formação <strong>de</strong> uma consciência ambientalista por meio da interpretação do ambiente, promovendo o bem-estar<br />

das populações.<br />

a) Turismo Cultural: o patrimônio cultural, mais do que atrativo turístico, é fator <strong>de</strong> i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> cultural e <strong>de</strong> memória das<br />

comunida<strong>de</strong>s, fonte que as remete a uma cultura partilhada, a experiências vividas, a sua i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong> cultural e, como tal, <strong>de</strong>ve<br />

ter seu sentido respeitado.<br />

O uso turístico <strong>de</strong>ve sempre atuar no sentido do fortalecimento das culturas. Assim, a ativida<strong>de</strong> turística é incentivada como<br />

estratégia <strong>de</strong> preservação do patrimônio, em função da promoção <strong>de</strong> seu valor econômico. Assim, a <strong>de</strong>finição dada pelo<br />

Ministério do Turismo para o “Turismo Cultural” compreen<strong>de</strong> as ativida<strong>de</strong>s turísticas relacionadas à vivência do conjunto <strong>de</strong><br />

elementos significativos do patrimônio histórico e cultural e dos eventos culturais, valorizando e promovendo os bens<br />

materiais e imateriais da cultura;<br />

b) Turismo <strong>de</strong> Aventura: o “Turismo <strong>de</strong> Aventura” compreen<strong>de</strong> os movimentos turísticos <strong>de</strong>correntes da prática <strong>de</strong> ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong><br />

aventura <strong>de</strong> caráter recreativo e não competitivo. Consi<strong>de</strong>ram-se ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> aventura as experiências físicas e sensoriais<br />

recreativas que envolvem <strong>de</strong>safio, riscos avaliados, controláveis e assumidos que po<strong>de</strong>m proporcionar sensações diversas como<br />

liberda<strong>de</strong>, prazer, superação, a <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>r da expectativa e experiência <strong>de</strong> cada pessoa e do nível <strong>de</strong> dificulda<strong>de</strong> <strong>de</strong> cada<br />

ativida<strong>de</strong>.<br />

Devido à dimensão econômica, às especificida<strong>de</strong>s <strong>de</strong>sse segmento turístico e às inter-relações com outros tipos <strong>de</strong> turismo,<br />

principalmente, quanto à segurança, o Ministério do Turismo <strong>de</strong>limitou em “Turismo Aventura: orientações básicas” a<br />

abrangência conceitual <strong>de</strong>ssa ativida<strong>de</strong> e <strong>de</strong> <strong>de</strong>finiu suas características, aspectos e atributos peculiares que lhe conferem<br />

i<strong>de</strong>ntida<strong>de</strong>;<br />

c) Turismo <strong>de</strong> Sol e Praia: esta modalida<strong>de</strong>, mais conhecida e divulgada, praticada em cida<strong>de</strong>s com praia, envolvendo uma gama <strong>de</strong><br />

serviços <strong>de</strong> apoio, tais como serviços <strong>de</strong> hotelaria, alimentação, além <strong>de</strong> passeios diversos, comércio local etc;<br />

d) Turismo <strong>de</strong> Pesca: compreen<strong>de</strong> as ativida<strong>de</strong>s turísticas <strong>de</strong>correntes da prática da pesca amadora, ou seja, ativida<strong>de</strong> praticada<br />

com a finalida<strong>de</strong> <strong>de</strong> lazer, turismo ou <strong>de</strong>sporto, sem finalida<strong>de</strong> comercial. O Brasil dispõe <strong>de</strong> recursos com potencial para atrair<br />

pescadores do mundo todo, representados pela diversida<strong>de</strong> <strong>de</strong> seus peixes, suas vastas bacias hidrográficas e seus oito mil<br />

quilômetros <strong>de</strong> costa, aproximadamente.<br />

e) Outros segmentos <strong>de</strong> Turismo: o Ministério do Turismo publicou um documento, parte do Programa “Regionalização do Turismo<br />

– Roteiros do Brasil”, on<strong>de</strong> se analisam 12 categorias do Turismo nacional, incluindo, além dos anteriormente supracitados, os<br />

<strong>de</strong>: Turismo Social, Turismo Cultural, Turismo <strong>de</strong> Estudos e Intercâmbio, Turismo <strong>de</strong> Esporte, Turismo Náutico, Turismo <strong>de</strong><br />

Negócios e Eventos, Turismo Rural e Turismo <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>.<br />

iv iv<br />

De acordo com informações do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) , existem 3 modalida<strong>de</strong>s da ativida<strong>de</strong> pesqueira: artesanal,<br />

industrial e amadora.<br />

Em relação à primeira modalida<strong>de</strong> (artesanal), segundo o MPA, gran<strong>de</strong> parte do pescado <strong>de</strong> boa qualida<strong>de</strong> que chega à mesa do<br />

brasileiro é fruto do trabalho dos pescadores profissionais artesanais. São eles os responsáveis por 60% da pesca nacional, resultando<br />

em uma produção <strong>de</strong> mais 500 mil toneladas por ano.<br />

A pesca artesanal é muito importante para a economia nacional. Ela é responsável pela criação e manutenção <strong>de</strong> empregos nas<br />

comunida<strong>de</strong>s do litoral e também naquelas localizadas à beira <strong>de</strong> rios e lagos.<br />

São milhares <strong>de</strong> brasileiros (mais <strong>de</strong> 600 mil), que sustentam suas famílias e geram renda para o país, trabalhando na captura dos<br />

peixes e frutos do mar, no beneficiamento e na comercialização do pescado.<br />

A pesca artesanal também tem gran<strong>de</strong> valor cultural para o Brasil. Dela nasceram e são preservadas até hoje diversas tradições, festas<br />

típicas, rituais, técnicas e artes <strong>de</strong> pesca, além <strong>de</strong> lendas do folclore brasileiro. Também <strong>de</strong>u origem às comunida<strong>de</strong>s que simbolizam<br />

toda a diversida<strong>de</strong> e riqueza cultural do nosso povo, como os caiçaras (Rio <strong>de</strong> Janeiro, São Paulo e Paraná), os açorianos (Santa<br />

Catarina), os janga<strong>de</strong>iros (Região Nor<strong>de</strong>ste) e os ribeirinhos (Região Amazônica).<br />

O MPA vem investindo na reestruturação do setor, com a construção e reforma <strong>de</strong> entrepostos e terminais pesqueiros, dos Centros<br />

Integrados da Pesca Artesanal e no incentivo à criação <strong>de</strong> associações e cooperativas <strong>de</strong> produção. O pescador profissional artesanal<br />

voltou a contar com linhas <strong>de</strong> crédito para financiar a recuperação e construção <strong>de</strong> embarcações e a implantação <strong>de</strong> pequenos<br />

frigoríficos e unida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> beneficiamento, entre outras ações estruturantes. Todas elas, incluindo as políticas <strong>de</strong> inclusão social,<br />

geração <strong>de</strong> renda e agregação <strong>de</strong> valor ao pescado, priorizam a melhoria do trabalho e da vida <strong>de</strong>sses trabalhadores.<br />

Em se tratando da pesca industrial, esta é realizada com fins comerciais por pessoas ou empresas. Envolve pescadores profissionais<br />

empregados ou que trabalham em regime <strong>de</strong> parceria por cotas-partes. A pesca industrial utiliza embarcações <strong>de</strong> pequeno, médio ou<br />

gran<strong>de</strong> porte. Essas embarcações possuem alta tecnologia que permitem sair para áreas mais distintas da costa, buscando cardumes.<br />

O segmento da pesca industrial costeira no Brasil está concentrado na captura dos principais recursos em volume ou valor da<br />

produção, com <strong>de</strong>staque para: lagostas, piramutaba, sardinha, camarões, atuns e afins e espécies <strong>de</strong>mersais ou <strong>de</strong> fundo, como a<br />

corvina, a pescada, a pescadinha, a castanha etc.<br />

A <strong>de</strong>cisão do Governo Fe<strong>de</strong>ral em promover a pesca oceânica responsável é mais uma iniciativa para a recuperação do setor<br />

pesqueiro nacional. Para tanto, o Programa Nacional <strong>de</strong> Financiamento e Mo<strong>de</strong>rnização da Frota Pesqueira Nacional (Profrota

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