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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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LM IMPORTANTE FENÔMENO PARALELO DA PRODUÇÃO CAPITALISTA INDIRETA 121:no::ue-,to'cia'ais:ois:ia­Jelas:rosãocJr",pa­:jue:2na:lpO" se_-2m.:ção-.go,;ãope­: da)ns­.tivo3.ção-3.da, ca­2m"mam­2m,-lpO::escera<strong>do</strong>:sacém:3.da:::ém- em) ao;'1dir-:icas--:1pre3. Em-~:2mos de manter distintas. A priori seria na realidade perfeitamente imaginável: _2 por exemplo, a a<strong>do</strong>ção de vias de produção indiretas e mais longas fosse tecni­: 3.::-lente mais ren<strong>do</strong>sa, ao passo que, em contraposição, a fabricação de tipos mais: _:áveis sempre demandasse um aumento inteiramente proporcional <strong>do</strong> gasto de~ -prego de material e trabalho. Sem dúvida, os efeitos <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is fenômenos separa­::, se confundem em determina<strong>do</strong>s pontos. Todavia, esse denomina<strong>do</strong>r comum':: JCupará nossa atenção sobretu<strong>do</strong> em outro setor, isto é, ao explicarmos os juros::: capital. Aqui, onde estamos tratan<strong>do</strong> <strong>do</strong> capital como instrumento de produção,: :de mais aparece em primeiro plano é o que separa. Isso a tal ponto que, a rigor,-: C:a essa explicação <strong>do</strong> "fenômeno paralelo" nesse contexto significa um desvio de- 2:.1 tema, uma vez que a fabricação de tipos de bens de consumo mais duráveis- ::::ia tem a ver com a produção capitalista tal como a enten<strong>do</strong> e trato nesta seção::~ meu livro. Parece-me, porém, que o desvio se justifica por motivo de economia- 3. exposição. Os paraJelismos existentes entre as duas séries de fenômenos - para:, quais de qualquer forma tinha de chamar a atenção em algum ponto da exposi­:~:) total - puderam ser aqui desenvolvi<strong>do</strong>s da maneira mais natural, como que::_:-da dentro das mesmas trilhas de raciocínio com as quais acabo de familiarizar:, leitores, ao passo que mais adiante, onde só precisarei <strong>do</strong>s resulta<strong>do</strong>s da exposic~oagora completada, uma volta mais demorada a fatos elementares de natureza:~::1ica acarretaria para mim e para os leitores uma parada que perturbaria o anda­-2:1to da exposição.Talvez dê na vista que limitei a exposição supra à produção mais demorada de:2':5 de consumo duráveis. Será que não acontece exatamente o mesmo no caso::: produção mais demorada de bens produtivos duráveis, por exemplo de prédios:2 fábricas, de ferramentas, de máquinas, de caldeiras a vapor e similares? Sem:olvida! Mas no caso destes, to<strong>do</strong> o nascer, operar e parecer constituem apenas um~:Jisódio dentro de um autêntico processo de produção, dentro <strong>do</strong> processo de ge­-"cão desses bens de consumo que são produzi<strong>do</strong>s por aqueles bens produtivos: _:áveis. Os serviços por eles presta<strong>do</strong>s desembocam na geração de produtos. Por=SC:. uma via que aumenta o número <strong>do</strong>s serviços por eles presta<strong>do</strong>s é apenas um-:-2:ho de uma via que leva à obtenção de mais produtos. E a espera pelas séries: : ,teriores de seus serviços na produção é uma verdadeira e literal espera pelo sur­;:-:1ento de produtos, com todas as propriedades desse tipo de espera. Numa pala­:3.: na medida em que as vantagens técnicas descritas estão ligadas à produção:2 tipos mais duráveis de bens produtivos ou de produtos intermediários, esse pro­:2,50 não equivale a um prolongamento de vias de produção indiretas mais produ­:::. as. senão que é esse prolonglamento. O processo apresenta uma das muitas formas~ ôpecíficas de se empregar trabalho para a obtenção de bens de consumo por vias- ::retas tais que unin<strong>do</strong> as forças produtivas originárias se conseguem mais bens:2 consumo, porém em um momento que em média está mais distante <strong>do</strong> daque­3., forças produtivas e com uma aplicação, nesse meio tempo, de mais trabalho em::odutos intermediários. Por essa razão, esse processo, por ser um genuíno caso:2 méto<strong>do</strong>s indiretos mais produtivos de produção capitalista, já estava incluí<strong>do</strong> na~,.posição feita na seção anterior, já não precisan<strong>do</strong> - nem poden<strong>do</strong> - ser coloca­:J ao la<strong>do</strong> daqueles como "fenômenos paralelo".6~ssa classificação de forma especializada de méto<strong>do</strong>s de produção capitalista indiretos e mais longos já foi por mim assi­- '.,-da na produção de tipos mais dura<strong>do</strong>uros de bens de produção. em minhas Strittigen Fragen. p. 24 et seqs. Ver tam­-~-:-:. mais adiante, meu Excurso I. A afinidade próxima que, <strong>do</strong> ponto de vista técnico, existe em relação a produção de:--':'-5 de consumo duráveis. levou Cassei a englobar os <strong>do</strong>is casos - rejeitan<strong>do</strong> minha divisão - em um 'grupo único,.:-: o título "waiting for consumption of durable goods", e a colocá-los em oposição a '\vaiting for production" (Nature and."essity of lnterest. p. 96 et seqs; e 123 et seqs.) Creio que a coisa como tal nada ganhou com isso. Pelo contrário. com

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