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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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A TAXA DO JURO DO CAPITAL 387~ue ocobertura e da utilidade marginal, para o perio<strong>do</strong> corrente, e projetar o mesmo quadrosobre a necessidade, cobertura e utilidade marginal para to<strong>do</strong>s os perío<strong>do</strong>s futu­:'3",:-':a<strong>do</strong>sros. Ora, isso representa um trabalho de reflexão bem difícil, em to<strong>do</strong> caso penoso::.:: :-.:0 eme, além disso, apesar de to<strong>do</strong> o cuida<strong>do</strong> despendi<strong>do</strong>, não oferece nenhuma garantia: :=:-::cÍpiode um resulta<strong>do</strong> correto, pois no tocante aos perío<strong>do</strong>s futuros sempre se é obriga<strong>do</strong>~:-25e:1te ea operar com da<strong>do</strong>s incertos, puramente conjecturais. Em tais circunstâncias, não:::5 :cecessóé facilmente explicável, mas até, <strong>do</strong> ponto de vista da economicidade, se deve:::-:s peaprovarso que a maioria das pessoas, em vez de em cada caso ou de ano para ano35 duasrepetirem o cálculo penoso e ainda por cima engana<strong>do</strong>r das exigências <strong>do</strong> presente~ :...:estãoe <strong>do</strong> futuro, a<strong>do</strong>te uma vez por todas uma tendência econômica, grosso mo<strong>do</strong> acer­~::';J1enatadapara suas condições e que só será revisada, no máximo, quan<strong>do</strong> ocorrerem.::..:é.s. nograndes alterações em sua situação econômica, por exemplo depois de casarem,~: s= paradepois de receberem uma herança e em casos similares."::::'.2,::e in­Muitas vezes, essa simplificação da reflexão econômica é feita da maneira se­:!l;~: rantoguinte: as pessoas que têm excessiva dificuldade em aplicar com exatidão a regra::5 pesprimordial<strong>do</strong>minante da economicidade elaboram para si uma regra secundária,2.2 acaremfunção de suas condições. A essa regra obedecem até outra decisão. Um, porc:: -:-. ;Jortaorigem;outro se impõe como norma passar para os filhos, sem dívidas, seu patri­exemplo, a<strong>do</strong>ta para si, como norma inviolável, não tocar em seu patrimônio dec::~:::ade".mônio que no momento está onera<strong>do</strong> com dívidas; um terceiro se impõe pouparC~_ er-iam.até o ponto de poder deixar para cada filho uma propriedade agrícola; um quarto:.:: cc.. que:: _::"::Jadese impõe como regra poupar para si um patrimônio que dê uma renda de 4 000florins, e assim por diante. Tais regras secundárias em geral estarão em conformida­2....:-:a audeaproximada com as exigências <strong>do</strong> verdadeiro princípio da economicidade, parac :':las deaqueles que se propuseram seguí-las; contu<strong>do</strong>, às vezes isso não ocorre, caso estea-::.=: ~ utiliemque a conseqüência é a seguinte: as pessoas que seguem fielmente a regra sec:::",5 arricundáriapecam contra a regra primordial da economicidade e às vezes de maneiralê :,:,:edidabem gritante. Peca, por exemplo, gravemente contra a economia quem, por exemc-.2cessiplo,aten<strong>do</strong>-se irrevogavelmente à sua decisão de viver economicamente, não to­E·:-"':: :::e las,can<strong>do</strong> em seu patrimônio de origem, deixa de submeter-se a um tratamento custosolê:",5 predestina<strong>do</strong>a recuperar sua saúde, deixa de enfrentar sacrifícios de maior vulto para1i:c2::...:;a aa formação de seus filhos, e similares. Com relativa freqüência, finalmente, observa-sef_C'...::-o vaumcomportamento não econômico pelo motivo seguinte: pessoas que uma vez a<strong>do</strong>­~ :-a:uraltaram determinada tendência à parcimônia, tendência perfeitamente racional ao tempo:=. 2::Cl:10­em que a a<strong>do</strong>taram, continuam a apegar-se obstinadamente a este costume invetec5·...:::avara<strong>do</strong>depois de sua situação econômica mudar por completo. Quantas vezes se ob­~ :-.: fatoserva que pessoas, que enriqueceram por terem poupa<strong>do</strong> muito, continuam ainda!72:-:-. ;JOUhojea manter mecanicamente o hábito predileto de acumular poupanças, não per­~ :: pamitin<strong>do</strong>nél.da, até ao túmulo, nem a si nem a outros: começaram popupan<strong>do</strong> emfunção da pessoa e terminaram poupan<strong>do</strong> por amor à riqueza e em detrimento da:-...:.: ..... ~c: :"'lapessoa! .IC::S :':lasDos <strong>do</strong>is desvios <strong>do</strong> ideal da economicidade que acabamos de apresentar, o~:s :=,xeprimeiroé o mais importante e também o mais danoso. A renúncia a cálculos preci­L.'::::: sososimpede de se obedecer com exatidão às exigências da economicidade, mas muitok::=2. dararamente impede de obedecer-lhes ao menos aproximadamente, ao passo que asubavaliação psicológica <strong>do</strong> futuro faz com que o comportamento das pessoas <strong>do</strong>minadaspor esse defeito de desvie definitivamente e muitas vezes bem distanciadas~.: ---- da linha <strong>do</strong> que é economicamente acerta<strong>do</strong>. Temos, portanto, que ver na subavar::-'l-E-':_. ~;r:~-:=. .:: :: -:~~.: : ~::-:: e:==="--==.' ~- =_250 Ver acima. p. 218 et seqs.

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