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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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o PREÇO 245,~ -::~r um: ",ende­2 mais~;Jótese=. :ransa­: ~=. :ieces­::.=. ::larcela::. ~2 cada=.~::;uirida,e;a míni­: ::.as con­: -::lrimeiro:2~:a de re­,: ::;<strong>do</strong> pe­" =.·.aliação2:-·.olvi<strong>do</strong>s,~~Jas, mas~. ~.JSso es­-=. JCupa<strong>do</strong>i::.;.2 ele se­~ :. J merca­ 1::'2 compra,~ ::.c' degrau~ :~rins porI2--:" comprarE =~mpra, e,_::~ às ava­:2:as dentroLo ::.a.merca­2'.:luídas dac. ~.ais breves:.~:lCia clara=.::..indantes,:: ::'Jmpra<strong>do</strong>r::'=. merca<strong>do</strong>­"o::' esquema-, ;'~l exemplol: :ue muitos,_-~ que aliás::: 3:ume utili­~ ::.~m formas,,:::::-::. em par­::-:2mente de­.: :::::es parciais::. ::. o <strong>do</strong>is parti­,::a.s à venda(:2:',es, sen<strong>do</strong>-= -2 .~s concor­; -- de interse­,. ':iatacável,caben<strong>do</strong> apenas perguntar se ele tem condições de substituir por inteiro e tornarsupérflua uma descrição verbal <strong>do</strong> processo de formação <strong>do</strong> preço, como a queprocurei fazer, já que esse méto<strong>do</strong> necessariamente deixa de levar em conta tu<strong>do</strong>aquilo que é individual. Por pensar que a resposta a essa pergunta deve ser negativa,eu, pessoalmente, apesar de reconhecer plenamente as vantagens da exposiçãomatemática, acreditei dever utilizar a descrição verbal, embora sob vários' aspectosmais imperfeita, começan<strong>do</strong> com um modelo de extrema simplicidade, o único quese presta a tal descrição, e apresentan<strong>do</strong>, depois disso, as peculiaridades que acrescemquan<strong>do</strong> a situação adquire uma configuração mais rica.A Economia Política orto<strong>do</strong>xa ensina há séculos que o preço de merca<strong>do</strong> dequalquer bem é determina<strong>do</strong> pela relação entre oferta e procura. Até agora eviteideliberadamente essa terminologia. Não porque ela seja em si mesma rejeitável ouinadequada, mas porque tem leva<strong>do</strong> a uma grande quantidade de confusões e tambéma erros reais, os quais não quis que se introduzissem em minha exposição, àguisa de um <strong>do</strong>te indeseja<strong>do</strong> que acompanha a terminologia. Por isso preferi fazerprimeiro minha exposição prescindin<strong>do</strong> inteiramente dessa terminologia polivalentee muito abusada, e somente então esclarecer que relação têm os resulta<strong>do</strong>s de nossapesquisa com a tradicional "lei da oferta e da procura".Em suma, os resulta<strong>do</strong>s adquiri<strong>do</strong>s no decurso de nossa pesquisa constituemo núcleo sóli<strong>do</strong> e bem defini<strong>do</strong> da lei da oferta e da procura. Oferta e procura são,por sua natureza, termos extremamente amplos e vagos; suficientemente amplospara incluírem também, implicitamente. os conceitos corretos e suficientemente vagospara não obrigarem à precisão e para encobrirem várias indefinições, ambigüidadese incorreções. Isso levou. em certos estágios da evolução <strong>do</strong>utrinai, anterioresao desenvolvimento da teoria <strong>do</strong> valor subjetivo. ao seguinte dilema singular. Quemse limitava a dizer, com expressões bem genéricas, que a relação oferta-procura éo regula<strong>do</strong>r <strong>do</strong>s preços de merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>s bens. estava de posse de um princípio quecontém uma verdade incontestável e clara, mas que, por ser tão genérico, muitopouco oferecia ao conhecimento em termos de conteú<strong>do</strong>. Quem assim fazia, tinhade ouvir de seus críticos, e não sem razão. a censura de estar dizen<strong>do</strong> uma merapalavra, uma fórmula vazia que nada diz. Inversamente, quem tentava obrigar-sea uma precisão plena sobre o significa<strong>do</strong> <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is termos e sobretu<strong>do</strong> de que maneiraa "relação" entre a oferta e a procura traz definições para a lei <strong>do</strong> preço, erravapor cair freqüentemente em interpretações e formulações incorretas, pois ainda nãopossuía a concepção interiorizante, necessária para levar à <strong>do</strong>utrina <strong>do</strong> valor subjetivo.Entendeu-se oferta e procura de mo<strong>do</strong> excessivamente mecânico, como meras::'3 Nas edições anteriores da <strong>Teoria</strong> <strong>Positiva</strong> <strong>do</strong> <strong>Capital</strong> eu me havia limita<strong>do</strong>, na <strong>do</strong>utrina geral sobre o preço, a apresentaro modelo mais simples, que opera com unidades grandes e indivisíveis (cavalos). Isso levou ao seguinte inconveniente.Em minhas exposições sobre a formação <strong>do</strong> preço no merca<strong>do</strong> de capital e no merca<strong>do</strong> de trabalho tive que defrontar-mecom merca<strong>do</strong>s e merca<strong>do</strong>rias que ultrapassavam esse modelo simplicíssimo, sen<strong>do</strong> que, por isso, a formação <strong>do</strong> preçodelas apresentava todas as peculiaridades da "configuração mais rica da situação". Uma vez que eu não havia apresenta<strong>do</strong>essas peculiaridades na teoria geral <strong>do</strong> preço, acreditei dever explicá-las e fundamentá-las' recorren<strong>do</strong> a uma construçãoauxiliar. cujo material tirei de supostas características <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> de trabalho. Nesse meio tempo o Prof. Edgeworth deforma ac~rtada e digna de reconhecimento me mostrou que essas construções auxiliares são supérfluas, que essas supostascaracterísticas se encontram em qualquer merca<strong>do</strong> desenvolvi<strong>do</strong> cuja merca<strong>do</strong>ria for divisível à vontade e cujo desejo decompra for elástico. E que, conseqüentemente, também o desenvolvimento desses fenômenos típicos já faz parte da teoriageral <strong>do</strong> preço, sen<strong>do</strong> que esta não pode restringir-se à apresentação <strong>do</strong> tipo mais raro de uma merca<strong>do</strong>ria indivisível.I"Theory of Distribution". In: Quarter/y Jouma! of Economics, v. XVIII. n~ 2. fevereiro de 1904. p. 189 el seqs.) Na atualexposição procurei seguir essa sugestão digna de reconhecimento, sem abrir mão das vantagens que me pareceram advir,<strong>do</strong> ponto de vista didático, começan<strong>do</strong> a exposição pe~o modelo mais simples.

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