12.07.2015 Views

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

::-_2:1te e acumu­:2 :alar - é trarç=da Natureza,c_. JS forças pro-2:-:Lprega<strong>do</strong> colê:~O<strong>do</strong> mineiroE ::::ereceu o va-Z 2 ao trabalho,:-:-.3is de um <strong>do</strong>s'- simplesmente:- c qualidade de~ e ren<strong>do</strong>sos de'-::-,'0 porque pos­ESó uma coisa::50 em torno <strong>do</strong>:2 ~tz enunciouc :::0 capital não:-::ÇAO IVA <strong>Teoria</strong> da Formação <strong>do</strong> <strong>Capital</strong>Em Economia Política circulam três teses diferentes sobre a formação <strong>do</strong> capi­_. Para uma delas, o capital provém da poupança, para uma segunda, da produ­:~o, para uma terceira, <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is elementos em conjunto, Destas três, a mais difundida~ 3 terceira. Ela é também a correta. Somente que em parte é preciso colocar nessa':'~mulação, em si correta, um conteú<strong>do</strong> mais claro e mais fiel à realidade <strong>do</strong> que=.:,uele que nela se costuma colocar."Para expor a coisa com base no caso mais simples que se possa pensar, imagi­___ emos um eremita que trabalha sem ainda possuir algum capital: um tal Robinson,:..:e. ten<strong>do</strong> perdi<strong>do</strong> to<strong>do</strong>s os recursos, foi lança<strong>do</strong> a uma praia solitária. Por não ter:3pital algum, inicialmente tem de conseguir seu sustento da maneira mais primiti­.:.. controvérsia sobre a parte que cabe à poupança na forrr;ação <strong>do</strong> capital é quase tão antiga quanto a Economia Políti­:::. :Jmo ciência. Primeiro formou-se a teoria da poupança. Insinuada já pelos fisiocratas, ela foi expressamente formulada::- Smith nesta frase muitas vezes dtada: õ>parsimony and nor industry, is the immediate cause of the increase of capital".-'2 Wealth of Nations Livro Segun<strong>do</strong>. capo m.) Apoiada na autoridade de Smith, durante bastante tempo ela <strong>do</strong>minou: _=;:;€ com exclusividade, e embora mais tarde tenha perdtco muito terreno, ainda encontra defensores ilustres até à época-'5 recente, assim, entre outros, Mill: "O capital é o resulta<strong>do</strong> da poupança" (Grundsaetze, V. I. capo V, § 4): Roscher:~, capitais surgem principalmente mediante a poupa~ça-' iGrundlagen. § 45): Francis Walker: "It arises soleJy out of sa­. -; It stands always for selfdenial and abslinence (Po/irieo! Eeonomy. 2' ed., Nova York, 1887, p. 66). Entretanto. contra, :coria da poupança levantou-se já bem ce<strong>do</strong> utT,a ;orte oposição, primeiro com LAUDERDALE. Inquiry (1804). Capo- jepois. após um interval" mais longo, com os teóricos socialistas (RODBERTUS. Das Kapital, p. 240 et seqs., 267-;; :eq.: "Da mesma forma que o capital <strong>do</strong> proprietário :scla<strong>do</strong>. também o capital nacional se origina e aumenta somenteCo; , trabalho, e não pela poupança": LASSALE. Kapira: ""d Arbeit, p. 64 et seqs.: MARX. Das Kapital. I, 2' ed., p. 619:: 5eqs.), aos quais aderiram em época mais recente, ccrr. decisão maior ou menor, também numerosos autores de outra- -.a de pensamento; assim. com muita agudeza e decisão. Gide (Principes. I. A., p. 167 et seqs. e, de maneira semelhante,,c:la na 9' ed., 1905, p. 132 et seqs.), bem como BOSTEDO. 'The Function of Saving". In: Annals of Ameriean Aeademy,'.11 (1901), p. 95 et seqs.: com menos decisão, KLEJ:\V.'."IECHTER (Handbuch de SCHOENBERG, 2' ed.. p. 213 et"os) e MEYER, R. (Das Wesen des Einkommens, 1887. p. 213 et seqs.): numa linha mais concilia<strong>do</strong>ra, WAGNER. Grun­: ,,·~ung. 2' ed, § 290 et seqs.: e ultimamente, no Grundr'ss der theoretischen Sozialoekonomie, 1907. § 39: e, de mo<strong>do</strong>::;~uro e confuso, COHN. Grundlegullg der NationaJoekonornie. 1885. § 257 er seqs. De qualquer forma, a tese que'::"::""".Dui à poupança uma função na formação <strong>do</strong> capital. manteve incontestavelmente a pre<strong>do</strong>minância. Somerlte que os::éensores mais recentes dessa tese, delimitan<strong>do</strong>-a mais corretamente, costumam acentuar expressamente que a poupança':z'nha não basta: pelo contrário, a ela se deve aliar também "trabalho" ou "destinação produtiva" e similares - o que,::._~s, pode ter si<strong>do</strong> também a tese de muitos adeptos mais antigos da teoria da poupança, que apenas deixaram de acres­.-2~tar isso de forma expressa por presumirem-no evidente. Ver, por exemplo, RAU Volkswirtschaftslehre. 8' ed., I, § 133:o.:CCA-SALERNO. Sul/a <strong>Teoria</strong> dei <strong>Capital</strong>e. Capo IV, p. 118 ("li eapitale deve la sua origine all'industria e ai risparmio"),:OSSA. Elementi. 8' ed., p. 39, e muitos outros. Quanto a toda essa controvérsia ver também a exposição - que oferece_cca boa orientação - de SPIETHOFF Lehre vom Kapitale, p. 32-41.129

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!