12.07.2015 Views

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

360 o JUROte e investiguemos, nessa base, o limite <strong>do</strong> ágio economicamente possível que um ou[r: 5interessa<strong>do</strong> em crédito para a produção pode oferecer anualmente, em caso extre­imec:cmo, por um empréstimo de 300 florins.prés::1Se o interessa<strong>do</strong> no empréstimo não tiver capital algum, sem empréstimo só jurcs "pode auferir uma receita de 150 florins, ao passo que com o empréstimo pode con­ e er:-. :seguir, em perío<strong>do</strong> de produção de um ano, urna receita de 350 florins. Pode, por­de .''-:1tanto, no caso extremo, e sem que sua situação piore com o negócio, concordar decc :õcom um ágio de 200 florins, portanto de 66 2/3%. Ao contrário, se o interessa<strong>do</strong>reSSe:1'no empréstimo já possuir um capital de 300 florins - não interessa de onde: se C,é dinheiro próprio ou dinheiro empresta<strong>do</strong> de outrem -, mesmo sem o emprésti­dure jmo pode, em perío<strong>do</strong> de prod ução de um ano, conseguir um produto de 350 flo­ duto, :.~rins, e <strong>do</strong> empréstimo a ser assumi<strong>do</strong> depende somente o prolongamento <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> qua:s ~de produção de um para <strong>do</strong>is anos e conseqüentemente o aumento da receita depareJ350 para 450 florins, portanto um 3.umento anual de receita de 100 florins. 5 Nes­ sepc:-Cisa situação, portanto, o interessa<strong>do</strong> no empréstimo pode aceitar, agin<strong>do</strong> economi­da :C:i:camente, no máximo um ágio de 100 sobre 300 florins, portanto uma taxa de jurosda rr:::,!de 33 1/3%. Se o interessa<strong>do</strong> no empréstimo já estiver capacita<strong>do</strong>, com os meiosque possui, para um perío<strong>do</strong> de produção de <strong>do</strong>is anos, de maneira análoga o empréstimode 300 florins será ainda apenas a causa de um aumento de receita de(530 - 450) = 80 florins = 26 2/3%; e assim, quanto maior for o capital que o11. A rinteressa<strong>do</strong> no empréstimo já possuir, vão diminuin<strong>do</strong> os aumentos de receita quedepende <strong>do</strong> empréstimo, pela ordem para 50, 40, 30, 20, 15, 10 e 5 florins, e as se \2:1máximas de ágio economicamente possíveis vão baixan<strong>do</strong> para 16 2/3, 13 1/3,con:-.2'410, 6 2/3, 5, 3 1/3 e 1 2/3%. Essa baixa só não ocorreria se as receitas geradas mos ::::;pela produção, que podem ser obtidas em perío<strong>do</strong> de produção de um, de <strong>do</strong>is, de [2;de três, de quatro e de x anos, não aumentassem - como se supõe acima - na bem:,;progressão 350. 450, 530, 580, 620... mas aumentassem continuamente na pro­ pro:. ..:!gressão muito mais íngreme de 350, 450, 550, 650 ... 1 050... 10 050 etc Nessesalcr::icaso, de cada prolongamento de um ano <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de produção, possibilita<strong>do</strong> pe­ em :::21ra. F.~.lo empréstimo de 300 florins, dependeria sempre um aumento de receita de 100florins, e o limite superior economicamente possível <strong>do</strong> ágio seria constante e uni­se C2"~:forme, a saber, de 33 1/3%. Acontece que essa proporção de aumento pode, na ra ée ;:melhor das hipóteses, manter-se durante algum tempo em alguns tipos de produção,6 mas em absolutamente nenhuma produção ela ocorre em caráter durável edas-iilimitadamente.pos:;àl

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!