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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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C:-:lem(:-:litesce~ de::;oder~~.::dasr.erte,r.:ons­pcrati­~ ;:Jaraexige'cuãobpo­r:.ara­I ::adaE:'1aisL~ date emcessete<strong>do</strong>saçõescb asc nuenosl2:1to,I ~aslento.Umlene­;:Jro­"atuue!asiignioder~,= :or­5 ':5?a­: .-?:-:1 otr::~nlC_çan~ :ias:---:..Zemê:eira~:5 ­~.~·lo.c :.::ar,! ~erro:---.:m­C.s::n­~_:as. ::':nt::"_::.es\'Soa]iSá::o,I?'::.::ai..2::~aE :'J€c:=.-:-.:­~.~;')SEÇÃO IIA Natureza <strong>do</strong> <strong>Capital</strong>o objetivo final de toda produção é a fabricação das coisas com as quais podemosatender a nossas necessidades, portanto, de bens de uso ou "bens de primeiraordem", como os denominamos alhures. 1 No geral, já conhecemos o caminho queleva à produção desses bens. Juntamos nossas próprias forças naturais com as forçasda Natureza física em tal combinação que disso resulte necessariamente por leinatural o bem real deseja<strong>do</strong>. Mas dentro dessa maneira de proceder extremamentegeral deparamos com uma diversidade importante, para a qual ainda não atentamos.Ela se refere à distância que há entre a utilização <strong>do</strong> trabalho humano emprega<strong>do</strong>e o surgimento <strong>do</strong> bem real deseja<strong>do</strong>. Explican<strong>do</strong> melhor: ou intervimos comnosso trabalho imediatamente antes <strong>do</strong> objetivo, de sorte que, coloca<strong>do</strong> esse trabalho,se encerra completamente e de imediato o conjunto das condições de produção<strong>do</strong> bem deseja<strong>do</strong>, e conseqüentemente a produção <strong>do</strong> bem deseja<strong>do</strong> segueimediatamente à intervenção de nosso trabalho, ou então tomamos deliberadamenteoutro caminho, mais longo, ou seja: associamos primeiro nosso trabalho apenas acausas mais remotas de produção <strong>do</strong> bem deseja<strong>do</strong>, sen<strong>do</strong> que dessa associaçãoconseguimos, não ainda o próprio bem deseja<strong>do</strong>, mas apenas, por ora, uma causamais próxima de produção desse bem, a qual então deve ser novamente associadaa matérias e forças apropriadas, até que, finalmente - talvez somente depois devários elos intermediários - surja disso tu<strong>do</strong> o bem deseja<strong>do</strong>, como meio de satisfaçãode nossas necessidades.A melhor maneira de ilustrar a natureza e o alcance dessa distinção é recorrera alguns exemplos. Na apresentação deles posso e preciso delongar-me um tanto,pois eles ocup~m, em boa parte, o lugar de uma demonstração <strong>do</strong>s princípios maisfundamentais d~sa teoria.Um camponês precisa e deseja obter água potável. A fonte jorra a alguma distânciade sua casa. Para atender à sua demanda de água, pode percorrer várioscaminhos;. O primeiro é ir cada vez pessoalmente à fonte e beber água recolhidana mão. E o caminho mais direto; ao emprego <strong>do</strong> trabalho segue imediatamenteo atendimento de sua necessidade. Mas esse caminho é incômo<strong>do</strong>, pois nosso homemé obriga<strong>do</strong> a percorrer o caminho até à fonte tantas vezes por dia quantas sentirsede. Além disso, esse caminho é insuficiente, pois dessa forma nunca se conse­-Rechte und Verhaltnisse vam Standpunkte der volkswirtschaftlichen Gueterlehre". p. 101. segun<strong>do</strong> o méto<strong>do</strong> de Me-.;2r (Grundsaetze. p. 8 el seqs.J.35

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