12.07.2015 Views

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

'":·:::tamente-. c sempre..:.. ~ 70 florins~::)crada <strong>do</strong>==.' em deter­_::: ::zação de'" ;Jrodução,:: consumo.::::0 ocorre:::: ::e tornou=.;o,ra 90,70:::meu uma::-::'s. trouxeõ-2"iços quec cumentou::.:: 4.53 flo­·::e <strong>do</strong> bem~c:-'.:ls. o que.:-.:: e a uma:: prestação=:::c no capi­. 2 a presta­.:; .23 florins,:.c:-ms.xasionam:: c· bem ren­:2:e: a título~ :Jrestações:c ~.sumo duicJmponen­L.c:::a ao bem2::..::a parte, aI. ~ ;ClS são se­~.1e a partir[;::: entraramIê-: to<strong>do</strong> juroe:-:-: sua pro­! õ-2rem bens~ separadas12'2. para um:-::::: cuja exo::::ância pa­~. Ci5 de vidaA ORIGEM DO JURO 345útil, a dedução de valor é pequena. mesmo nos últimos anos. A conseqüência dissoé que, por um la<strong>do</strong>. o valor <strong>do</strong> bem porta<strong>do</strong>r <strong>do</strong> uso é inferior de pouco ao valor,que paulatinamente desenvolve. de todas as suas prestações de serviço. Em nossoprimeiro exemplo, o valor da máqu:na que dura seis anos certamente não era bem6 x 100, mas em to<strong>do</strong> caso valia acima de 500 florins. Por outro la<strong>do</strong>, temos comoconseqüência que a cota de desgaste é relativamente alta já nos primeiros anos 62e equivale quase ao valor total da prestação de serviços corrente. Em nosso exemplo,o valor da prestação corrente de serviços foi de 100 florins e o valor da últimaprestação de serviços, decisiva para o desgaste. foi aproximadamente de 78 florins .Em contrapartida, quan<strong>do</strong> a série de serviços é muito longa, baixa proporcionalmentetanto o valor <strong>do</strong> bem porta<strong>do</strong>r da utilidade quanto a grandeza da cotade desgaste. Um bem capaz de prestar um serviço de valor anual de 100 florinsdurante 100 anos, nem de longe vale 100 x 100 = 10 000 florins, mas (se a taxade desvalorização <strong>do</strong>s bens futuros pela sociedade for de 5% ao ano) no máximo2 000 florins. E embora a prestação de serviços no valor de 100 florins tenha si<strong>do</strong>consumidà e se tenha separa<strong>do</strong> <strong>do</strong> conteú<strong>do</strong> útil <strong>do</strong> bem, a perda de valor no correr<strong>do</strong> primeiro ano de uso nem de longe é de 100 florins, mas apenas de cercade 70 cruza<strong>do</strong>s, pois este. e não mais. é o valor atual de uma soma de 100 florins,a vencer dentro de 100 anos. se a desvalorização for de 5% ao ano!63Finalmente, se um bem prestar não somente muitíssimos serviços, mas - paraa concepção prática - um número interminável de serviços, como acontece, porexemplo, com terrenos, o fenômeno que acabamos de mencionar atinge seu clímax:o valor presente <strong>do</strong> bem porta<strong>do</strong>r <strong>do</strong> uso é infinitamente muito menor <strong>do</strong> queo valor de suas prestações de serviços que se desenvolvem sucessivamente. Umterreno rende anualmente 100 florins durante uma série infinita de anos, não valeum número infinito de vezes multiplica<strong>do</strong> por 100 floríns, e nem mesmo mil oucem vezes multiplica<strong>do</strong> por 100 florins. mas vale apenas em torno de vinte vezes100 = 2 000 florins. E a cota de desvalorização desce diretamente a zero. O terreno,cuja prestação de serviços corrente vale 100 florins, produz os 100 florins emsua totalidade como rendimento líqui<strong>do</strong>. A razão é sempre a mesma que anteriormente:as prestações de serviços muito remotas <strong>do</strong> segun<strong>do</strong>, <strong>do</strong> terceiro, <strong>do</strong> décimoséculo têm um valor presente tão extremamente reduzi<strong>do</strong> que já não têm capacidadede acrescentar quase nada ao valor presente <strong>do</strong> bem porta<strong>do</strong>r de uso, e a "última"prestação de serviços, que seria decisiva para o montante da cota dedesvalorização, praticamente não tem valor presente, por estar infinitamente longínqua.Esta é a razão última pela qual existe uma renda fundiária que é renda líquida;e somente com isso se torna realmente completa a solução <strong>do</strong> problema da rendafundiária. A teoria da renda fundiária vigente até agora representava apenas umaparte preparatória da solução, e por estranho que pareça seus defensores nem mesmoimaginavam que suas tentativas de solução ainda nem sequer tocavam o cerne<strong>do</strong> problema. Todas as tentativas de solução feitas até agora, começan<strong>do</strong> pela deRicar<strong>do</strong>, se limitam a mostrar. com êxito maior ou menor, que e por que as prestaçõesanuais de serviços de um terreno têm um valor econômico ou receita econômica.Mas o produto desses serviços é em si apenas um produto. O fato de ele setornar, para o proprietário, um produto líqui<strong>do</strong>, uma renda líquida, já não tem absolutamentenada a ver com fertilidade, localização, categorias de solo etc., mas seit!ji:: -_::::or <strong>do</strong> usoe'·':::: :Jor ele ao~ ·.:.:.::::e naturali.'~.:. ~ompra<strong>do</strong>62Nos casos posteriores, como sabemos, o "desgaste'" aumenta progressivamente, pois a última prestação de serviços, quejá não é substituída por outra que a suceda, está cada vez mais próxima <strong>do</strong> presente e portanto aumenta sempre maisde valor. Ver acima. especialmente a tabela da p. 34Db3 Tabelas de Spitzer. p. 121.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!