12.07.2015 Views

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

o PREÇO 223::~~:::e então,: =~ ,'entilar;_",,~J ao me­~= ~ ~pecífica::: ~~:á')3 Parai: ==:110 a decc :::'JS os la­: ':.co e cujos.- " mesma:: "::11 movi­·_:~..:ma ima­;-." série de:: ::2 repente,".S: ':Jrosa, te­=-: ",:zem e que"'.'""":""2iro caso,""":"". :3trar com"'323 que não:: 3 :::'ferentes,,-:3 o cunho_""":"".a mescla:;-::::a de ten­:2:- apagam::2:-:eitameni:'::ma tam­C":: :::e fatorest:: :Jodemos:""":"".J também:-: ...::a de van­,~C2 3. desalo­_""":"". "dversário,::'2 vingan­:: ;:lor gene­2CC). Quem:3. à luz <strong>do</strong>s:: : 3 motivos,;-:-"':CJos. Com:: 2 ::: :.Jenos in­~: :'or exem­'~.C2 diferente,: c:erecen<strong>do</strong>~:: 'Jem visto:: ':ender ca­2 - :erá justa­____ -Zur Literatur.::ê.:-:cente o efeito oposto, conforme se apresentar como vaidade de aparecer diante::e outros como um grão-senhor, ou como vaidade de aparecer aos outros como..:m administra<strong>do</strong>r muito bom e um compra<strong>do</strong>r particularmente versa<strong>do</strong>.To<strong>do</strong> motivo tem tendência a levar a agir em determina<strong>do</strong> senti<strong>do</strong>, em determi­""'.ada situação. Se nas negociações de preço estivéssemos sempre sob a influência::e um único motivo que permanecesse inaltera<strong>do</strong> - por exemplo, conseguir para-.ós a vantê~~em direta de troca máxima possível -, naturalmente também esse mo­:::0 de agir, peculiar a esse motivo, poderia desenvolver-se sempre da mesma for­:-:la. e os preços resultantes da influência exclusiva desse motivo poderiam apresentar..:m quadro de regularidade que dificilmente seria menos níti<strong>do</strong> <strong>do</strong> que os círculos3imétricos de ondas produzi<strong>do</strong>s pelo nosso ato de atirar uma pedra no lago. E assim2 que, na verdade, a Economia Política construiu sobre a hipótese de que o comér­='0 de trocas é regi<strong>do</strong> exclusivamente pela procura da utilidade própria, a "lei" daJferta e da procura, a qual busca enunciar. com a exatidão de uma fórmula mate­:nática, a grandeza <strong>do</strong> preço que resulta de determinada situação de oferta e de:Jrocura.. Ocorre que a realidade é diferente. Com muitíssima freqüência, e até habitual­:nente, agimos sob a influência simultânea de vários ou muitos motivos que se en­"ecruzam, e ao mesmo tempo a própria mescla deste últimos é por sua vez variável,canto em número e em espécie quanto em função da força recíproca <strong>do</strong>s motivos:,ue concorrem no caso. E natural que se mesclem e se entrecruzem também os2feitos desses fatores de motivação, e a conseqüência disso é que o quadro de regu­.aridade de nossos atos, embora não seja totalmente destruí<strong>do</strong> - pois, se assim'asse, a experiência nem sequer teria jamais podi<strong>do</strong> levar à idéia de uma "lei daJferta e da procura" -, é perturba<strong>do</strong> em medida bem significativa. Somente em:lma arte <strong>do</strong>s casos as conclusões de preço ocorrem exatamente de acor<strong>do</strong> com" fórmula da lei, ao passo que em outra parte só consegue impor-se uma tendência:::ue se aproxima da regularidade, que deixa margem a desvios menores e maiores;2. finalmente, em casos que de mo<strong>do</strong> algum são raros - pensemos, por exemplo,2:11 atos de generosidade que se disfarçam na forma de uma compra -, a forma­;ão <strong>do</strong> preço ocorre contrarian<strong>do</strong> frontalmente a "lei <strong>do</strong> preço".Estamos assim de posse <strong>do</strong> material com o qual tem que contar quem investiga:: teoria <strong>do</strong> preço. A natureza desse material obriga a formular duas perguntas, que:Jrecisam ser respondidas antecipdamente. Será que aqueles casos que parecem obe­::,'cer à regra só aproximadamente, ou parecem não obedecer-lhe de forma algu­:-:la, são realmente irregulares e sem lei? E de que maneira pode a teoria cumprir3ua função de explicar tais casos?A analogia acima aduzida nos dá uma indicação útil para responder às duas:Jerguntas. Pode ser que o leigo na matéria afirme, com o máximo de aparência::e razão, que a agitação confusa das ondas que se quebram é um fenômeno "irre­;ular", "que não obedece a regra alguma"; o fato é que o físico só poderia rir diante::a idéia de que no caso poderia estar ocorren<strong>do</strong> um movimento que foge a uma:2gularidade rigorosa. Ele nos explicará que, pelo contrário, o complicadíssimo mo­':'mento de arrebentação é justamente o produto necessário da grande complexida­::e de causas de movimento que concorrem no caso; explicar-nos-á que, estouran<strong>do</strong>Jma onda contra um escolho deste ou daquele tipo, e sen<strong>do</strong> este corta<strong>do</strong> por on­::as que estão em recuo ou incidem vindas <strong>do</strong> la<strong>do</strong>, sob este e aquele ângulo, pela.2: geral <strong>do</strong> movimento das ondas não pode de mo<strong>do</strong> algum ocorrer outro movi­:-:cento senão aquele extremamente complexo, o qual, sem dúvida, necessariamen­C2 se apresenta exteriormente ao leigo na matéria como um movimento que foge::2 toda e qualquer regra. Ora, uma breve reflexão nos levará a fazer um juizo total­:-:cente análogo também sobre os fenômenos <strong>do</strong>s preços, que, aparentemente, fo­

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!