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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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=,,~ '.·ezes:: 2xpor:: -.dezas;: -::2ntos: ,,'2solu­2 ; ..ll1<strong>do</strong>,- -:-.0 pre­:.:"ação=::::-. para: :::)solu­-32qüên­"2cessa­:::-ê: esse~ ::.a mer­.33J resul­,'::--. maior::.2 mo<strong>do</strong>::::- a. mer­:- 2:0 delesõ~::ade da::::õa.m de­::::-2ÇO tem-:-.:::or po­_:::: bem a--:-.2Ta<strong>do</strong>ria- ~e troca2':: ia fators -os quaisL. 2: ::2guem:~ :2'essa<strong>do</strong>sc::: ":0 preçoc: ":0 preço~::: :: respeito-:::.:'os; isso,~3 :oncretas_'::2:;10S dizer;::::;.:-:-.2nte porc \ão preci­:'..,tretanto,,-o. ~,,=:Tl aHrmô<strong>do</strong>-..,;: ::::.::0:: ::e acarretar~'::: ~ ~::;:J:~wamente,::;:)ra também{:~'~o PREÇO 249precisamos agora destacar e analisar mais de perto vários traços relevantes para aformação <strong>do</strong> preço.Abordemos, portanto, nossos motivos determinantes pela ordem.1) O número <strong>do</strong>s desejos dirigidçs para a merca<strong>do</strong>ria Sobre esse elemento poucohá a dizer que não seja evidente. E manifesto que ele é influencia<strong>do</strong>, de um la<strong>do</strong>,pela extensão <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> e, de outro, pela natureza da necessidade, ou seja, conformeesta é ou não uma necessidade muito difundida, e conforme a satisfação dela,por motivos técnicos de consumo, exige ou não o emprego de grande quantidadede unidades. Sempre se desejam roupas em quantidades maiores <strong>do</strong> que gramáticasde sânscrito; pão e carne, <strong>do</strong>s quais sempre de novo se precisa diariamente,são deseja<strong>do</strong>s em quantidades maiores <strong>do</strong> que canivetes, que duram alguns anos.De resto - e essa é a única observação de interesse teórico que se tem de fazeraqui - nem toda pessoa que deseja possuir a merca<strong>do</strong>ria devida à sua situaçãode necessidade é automaticamente um interessa<strong>do</strong> na compra. Para isso não bastao desejo de possuí-la; é preciso também o desejo de trocar a posse de uma merca<strong>do</strong>riapela posse <strong>do</strong> bem a ser troca<strong>do</strong>. E esse desejo só ocorre, como sabemos,se houver determinada relação entre duas intensidades, a intensidade <strong>do</strong> desejo deobter a merca<strong>do</strong>ria e a intensidade <strong>do</strong> desejo inibi<strong>do</strong>r de reter o bem a ser troca<strong>do</strong>.Há inúmeras pessoas que precisam de um bem e desejam possuí-lo, mas apesardisso, permanecem voluntariamente fora <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, porque para elas a avaliação<strong>do</strong> bem a Ser troca<strong>do</strong>. abaixo das prováveis condições de preço, supera a tal pontoa avaliação da merca<strong>do</strong>ria que para elas está de antemão excluída uma possibilidadeeconômica de chegar a comprá-Ia. Assim sen<strong>do</strong>, a lista <strong>do</strong>s desejosos é de certomo<strong>do</strong> uma lista primitiva muito grande; desta é escolhida, mediante uma primeiratriagem - na qual já atuam os <strong>do</strong>is motivos mais próximos que cooperam na formação<strong>do</strong> preço, a saber, a avaliação da merca<strong>do</strong>ria e a <strong>do</strong> bem a ser pago comopreço - , a lista muito mais reduzida <strong>do</strong>s interessa<strong>do</strong>s sérios na compra; e desta éentão escolhida, por meio de nova triagem, feita na própria concorrência pela troca,a lista, ainda menor, <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res efetivosNaturalmente, embora as pessoas que nem sequer aparecem como sérios candidatosà compra não exerçam influência alguma sobre a formação <strong>do</strong> preço, a existênciadelas não deve ser ignorada pela teoria. Pois elas não estão separadas <strong>do</strong>sinteressa<strong>do</strong>s sérios na compra por um limite defini<strong>do</strong>, senão que os <strong>do</strong>is grupos seconfundem constantemente. Com efeito, to<strong>do</strong>s os elementos que transformam o simples"querer ter" em sério desejo de comprar - a avaliação subjetiva da merca<strong>do</strong>riae <strong>do</strong> bem a ser pago como preço, e o esta<strong>do</strong> de preço presumível no merca<strong>do</strong> ­são grandezas bem instáveis, e muitas vezes basta uma leve alteração das mesmaspara trazer ao merca<strong>do</strong> novas massas de ativos concorrentes à compra. Muitos <strong>do</strong>que de manhã vão à bolsa com a intenção de vender ações se transformam subitamenteem compra<strong>do</strong>res se de repente aparecer uma chance de alta que os favoreça!2) A avaliação da merca<strong>do</strong>ria pelos interessa<strong>do</strong>s em comprar. Em geral a grandeza<strong>do</strong> valor é determinada, como já conhecemos, pela grandeza da utilidade marginalque o bem a ser adquiri<strong>do</strong> produziria na economia <strong>do</strong> compra<strong>do</strong>r; e a utilidademarginal, por sua vez, é determinada, por um la<strong>do</strong>, pela relação entre procura eoferta, portanto, pelo número e pela importância das necessidades que demandamatendimento, e, por outro la<strong>do</strong>, pelo número das unidades disponíveis <strong>do</strong> bem.Aqui, porém, surge certa complexidade, ou pelo menos uma aparência de complexidade,à qual já acenei em outras ocasiões e que agora precisa ser analisadaem profundidade. 26 Com efeito, na teoria <strong>do</strong> valor subjetivo travamos conhecimentocom vários casos, nos quais o valor de um bem não é determina<strong>do</strong> por sua utilida­')5c Ver supra, p. 177 et seqs e y. 220, nota 98.

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