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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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A ORIGEM DO JURO 317-:::::uto para:::r -, em­.=:::e margi­':2 margem.: iaqueles: :nomen­"..:TO deles,= 2xempla­: aumento." ente 2/3:-:lenos de:5 adiante,c.:;anecerá: :Jumento-a::a<strong>do</strong>s no"' possíveis;::rego preresulta<strong>do</strong>~.-::na mar­~e::os 1/4;:2 2/3 <strong>do</strong>2r:1io paraa margem~ essa har­2r:1pregos. :'Je essasrç§.o diretag--:rna conlrpresentece. segun­J::-.:ante <strong>do</strong>c~ante de;,,::-to pelo:La na ele­~ .::ara bai­; ::recisam!=regos re­, e:-;; granir:::lhares,Cc.::lO. mi­~ 2m vez'2:-,,·:;co deE""- ~ : -:-.esmo~ _~~:'"~m noc': -",-:-::::ráno~.:_; e:xata­e--~ -:5 em-produção diferente. To<strong>do</strong>s esses meios de produção têm um preço de merca<strong>do</strong> uniforme.Este é determina<strong>do</strong> pela distribuição <strong>do</strong> estoque existente de meios de produçãoentre os setores de emprego que melhor remuneram, pela ordem da vantagemque oferecem. 22 Os setores que melhor remuneram são os que primeiro e commais certeza cobrem sua necessidade de meios de produção, em razão <strong>do</strong> maiorpoder de compra que possuem, seguin<strong>do</strong> depois os setores que asseguram a melhorremuneração depois destes, e assim por diante, na medida em que ainda houverestoques. Alguma última parte <strong>do</strong> estoque é então empregada por algum últimosetor de emprego, cuja modesta vantagem define a modesta medida daquilo queesses últimos compra<strong>do</strong>res podem pagar e estão dispostos a pagar pela unidadede meios de produção; e, uma vez que o preço de merca<strong>do</strong> de todas as partes damerca<strong>do</strong>ria é um só, o valor <strong>do</strong> último' emprego coberto determina to<strong>do</strong> o preçode merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>s meios de produção. Mas como se calculou no caso a vantageme o valor <strong>do</strong>s diversos tipos de emprego? Aplican<strong>do</strong> a mesma dedução <strong>do</strong>s empregospara vantagem futura que descrevemos em nosso exemplo, apenas com a diferençade que na grosseira prática da vida também a dedução se opera de uma formagrosseira, diríamos presuntiva. Com efeito, assim como a práxis em geral já encontrapronto - e gosta de aceitar como fato consuma<strong>do</strong>, sem muito refletir - aquiloque procuramos explicar a partir de seus elementos, da mesma forma ela aceitao juro como fato consuma<strong>do</strong>, de forma presuntiva, e em todas as reflexões que sereferem a empregos futuros acrescenta ou deduz diretamente o "juro". Quan<strong>do</strong> umempresário reflete se pode ou não pagar hoje 100 florins por um meio de produçãoque só trará produto dentro de <strong>do</strong>is anos, calcula simplesmente se o produto futuro,além <strong>do</strong> juro de <strong>do</strong>is anos e após dedução <strong>do</strong> mesmo, ainda deixa de sobra nomínimo 100 florins. Portanto, se se tiver deduzi<strong>do</strong> antecipadamente <strong>do</strong> produto futuroo juro no montante consentâneo ao tempo e ao capital, é então uma coisamuito natural que o produto futuro efetivamente consegui<strong>do</strong> pode, por sua vez, contê­10 e proporcioná-lo exatamente na proporção consentânea.Com isso nem de longe está esgotada a série de complicações casuísticas quea plenitude de expressões da vida pode apresentar no tocante à validade de nossoprincípio. Aliás, ninguém exigirá de mim que as esgote de to<strong>do</strong>. Em parte elas nãosão suficientemente importantes para justificar a apresentação de longas exposiçõesabstratas que seriam indispensáveis para explicá-Ias e em parte tenho o direito deesperar que o atento leitor encontre no que foi dito até aqui a chave para, sem outrasdiretrizes, haver-se a contento também com as complexidades não expressamenteabordadas.Em contrapartida, cabe-nos ainda uma outra tarefa, importante e nada fácil. Paradizê-lo numa palavra: gostaria de fazer com que a realidade acompanhasse o pensamentoabstrato e lhe desse formas e cor. Até agora procurei, através de uma dedução- que, como espero, é inatacável, mas não deixa de ser de natureza altamentegeral e abstrata -, demonstrar que deve ser assim como afirmo; agora quero aindatentar mostrar de que maneira é assim de fato. Até agora deduzi tu<strong>do</strong> <strong>do</strong> princípiogeral de que os bens de produção, pela sua natureza, são merca<strong>do</strong>rias futura: emconseqüência, os motivos gerais que em princípio fazem com que os bens futurostenha-m um valor menor atingem também os bens de produção, e dessa forma abremuma margem para que estes possam crescer e vir a ter o pleno valor que lhe cabecomo valor presente, venham a ter uma mais-valia. Agora quero procurar mostrarpositivamente que e de que mo<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> isso se torna realidade. Para esse fim quero22 Ver acima. p. 262 et seqs

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