12.07.2015 Views

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

o PREÇO 255~_::5sada force o vende<strong>do</strong>r a buscar os níveis consideravelmente mais baixos da demandaa fim de colocar seus bens: ele terá de contentar-se com preços que, compara<strong>do</strong>s~ -= s.:~:-- aos custos de produção, representam uma perda. Entretanto, mesmo esses preços,,:-:ade emergência e muito baixos costumam estar ainda acima <strong>do</strong> valor de uso subjetivoque a merca<strong>do</strong>ria tem para os próprios vende<strong>do</strong>res, e conseqüentemente a fun­: :)5 ção deste, de ser o limite inferior <strong>do</strong> preço, mesmo nesse caso, ainda não entra em_ ~ --:l ação Somente se o preço tivesse baixa<strong>do</strong> quase a zero seria impedi<strong>do</strong> de baixarainda mais em virtude da avaliação <strong>do</strong>s vende<strong>do</strong>res, a qual agora, finalmente, entrariaem ação como elemento limita<strong>do</strong>r: mas praticamente nunca se chega a isso,~_':a.­::: ?,:-a pois quase sempre já basta a concorrência <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res para sozinha fazer o:: ':]- preço parar em um ponto mais alto da escala.Em decorrência disso simplifica-se muito a lei <strong>do</strong> preço como ela se aplica ao.:: e merca<strong>do</strong> em larga escala. Há quatro avaliações que constituem as "avaliações <strong>do</strong>s<strong>do</strong>is pares limite"; destas, eliminam-se completamente as avaliações <strong>do</strong>s vende<strong>do</strong>­-2[­ res, sob as condições já descritas 34 Contu<strong>do</strong>. se os compra<strong>do</strong>res forem muito nu­:::'0merosos, costuma acontecer o seguinte. como já observamos em uma oportunidade'~.'.asanterior: também a defasagem entre as avaliações de cada <strong>do</strong>is interessa<strong>do</strong>s na compra: ..:er que se sucedem um ao outro, costuma ser tão pequena que se reduz a um ponto_ :::1-a zona que é delimitada pelo número de avaliações <strong>do</strong> último compra<strong>do</strong>r e o <strong>do</strong>::.a­primeiro concorrente excluí<strong>do</strong>. Sob esse aspecto. podemos com exatidão suficiente_" oafirmar, no tocante ao grande comérc:o de merca<strong>do</strong> a nível de economia nacional,:~eque o preço de merca<strong>do</strong> é determina<strong>do</strong> pelo número de avaliações <strong>do</strong> último com·.:--:oçopra<strong>do</strong>r.~-.:e­6) O valor subjetivo <strong>do</strong> bem de troca para os vende<strong>do</strong>res. O que se tem a dizeraqui é semelhante ao que foi dito acima com referência ao item 3, o valor subjetivo<strong>do</strong> bem de troca para os compra<strong>do</strong>res. Também aqui convirá fazer várias distinções."~:- sel-2=--.:~­No caso de troca sem intervanção de dinheiro. geralmente estará em primeiro plano:-:o'tao valor de uso que o bem de troca específico tem para a economia <strong>do</strong>s vende<strong>do</strong>res.':-:" :alMas é muito mais freqüente acontecer que o meio de troca é o dinheiro, e o valor~ ~2Sprópriodeste só pode ser um valor de troca. também para o vende<strong>do</strong>r que recebe.:-:xi­Ora, conforme mostramos na p. 181. o valor de troca subjetivo de um bem se iden­'. ::.ortifica sempre com o valor <strong>do</strong>s bens de uso a serem troca<strong>do</strong>s por ele. Por conseguinte.esse valor de troca subjetivo será tanto maior quanto maior for a quantidade de'-:O:-.teL:..:erbens de uso que se pode trocar por ele, e quanto maior for, o sujeito econômico:--.-,:'35.que avalia, a utilidade marginal desses bens da<strong>do</strong>s em troca Conseqüentemente,",::',a­esse valor de troca subjetivo acompanha, por um la<strong>do</strong> a variação <strong>do</strong> poder de troca: :.:-2S. objetivo <strong>do</strong> bem a ser avalia<strong>do</strong> (no caso, o din heiro) e, por outro, vari? com as con­, ~ JS­ dições de necessidade é satisfação <strong>do</strong> sujeito econômico que avalia. E neste último~-=Jsiodinheiro, via de regra, tem valor subjetivo menor para o rico <strong>do</strong> que para as peselementoque se baseia o fato, já salienta<strong>do</strong> várias vezes, incluin<strong>do</strong> o item 3, de que:'" até::. ::11­soas menos abastadas.;.: ..:co,::. 'Jri- :'14 Respectlvamente, não haverá renhum concorrente excluí<strong>do</strong> à vend a que se deixaria excluir pelo motivo de o preço demerca<strong>do</strong> e:n questão. o q'JaJ o "último" compra<strong>do</strong>r está disposto a oferecer. ser inferior a sua própria avaliação subjetiva:=~de<strong>do</strong> valor de uso. É possível que vários \.lenrle<strong>do</strong>res se deixem excluir provisoriamente em da<strong>do</strong> dia de merca<strong>do</strong>. mas somen­:'" emte por motivos táticos. por reserva especuJativa, porque esperam para um dia de merca<strong>do</strong> subseqüente uma conjumura.:2 :OL merca<strong>do</strong>lógica ma;s favorável. Todavia. é exatamente raro que um produtor O'J um vende<strong>do</strong>r. que opera sob a divisão<strong>do</strong> trabalho, se deixe excluir rio merca<strong>do</strong> em caráter definitivo. Se acompanharmos o destlno da merCi:lJoriê Vroduzidar:-i::-io,para o merca<strong>do</strong>, percebemos que ela é realmente vendida. mais ce<strong>do</strong> ou mais tarde. por preços de venda normais our:: ::.as-com perda: talvez seja vendida depois que um juiz de falência disponha dela, ma:3 é vendida. Deixam de ser definitivamentevendidas - como exceção bastante rara e, por outro motivo. rr.ais de ordem técnica - mercdJorias que se deteriorame por isso perecem sem ser utilizadas - e como exceção ainda mais verdadeira e ainda mais rara. merca<strong>do</strong>rias que o produtor.por falta de uma oferta de :ompra que uJt~apasse a avaliação subjetiva que faz de valor de uso dela. guarda para~~:. ~ :;['1seu pró[1rio u~o

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!