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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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o PREÇO 259:~::~~a.dade de merca<strong>do</strong>ria que espera vender a seus próprios clientes. Mas qual será aintensidade da procura? Evidentemente, nenhum produtor pagará pelo quintal deêS ::s fi­ferro mais <strong>do</strong> que aquilo que ele mesmo tem condições de receber de seus próprios-:~-2sseclientes por esse quintal de ferro,39 até esse preço ele pode continuar a competir- - :J,e- com outros ~ e também o fará, em caso de extrema necessidade ~, antes de parar: _ :-"ão totalmente sua produção por falta de matéria-prima, Portanto, o produtor que temcondições de tirar lucro <strong>do</strong> ferro que pode adquirir no merca<strong>do</strong> a 10 florins o quin­;.: ~ sub­ tal, será um provável compra<strong>do</strong>r no merca<strong>do</strong> de ferro até esse preço máximo; mas~.=adeo produtor que só tem condições de tirar lucro dele se puder comprar a 8 florins: s ;:us- o quintal, naturalmente só quererá pagar 8 florins no máximo, e assim por diante,[:~ .=on­ Assim sen<strong>do</strong>, para cada produtor de merca<strong>do</strong>ria de ferro é o preço de merca<strong>do</strong> deª ::gora sua merca<strong>do</strong>ria específica (respectivamente, a parcela <strong>do</strong> preço de merca<strong>do</strong> quec.:. :: so-cabe ao ferro, em conformidade com a lei <strong>do</strong>s bens complementares) que indica=::.wroo número de avaliações com o qual ele participará da procura de ferro,~S:~2verEssa procura defronta-se com a oferta, que é constituída pelos estoques de fer­E~::r se ro <strong>do</strong>s <strong>do</strong>nos das minas e <strong>do</strong>s <strong>do</strong>nos das fundições. Esses estoques serão compra­E:: me-<strong>do</strong>s, da maneira que conhecemos, pelos concorrentes à compra que tiveram maiorpoder de troca, e o serão por um preço que coincide aproximadamente com o nú­, s:ibje­ mero de avaliação <strong>do</strong> último compra<strong>do</strong>r. 40 Suponhamos que os estoques <strong>do</strong> mer­-:-:-.::1amca<strong>do</strong> de ferro sejam justamente suficientes para atender à demanda de to<strong>do</strong>s aqueles-::::uesinteressa<strong>do</strong>s em comprar, que avaliam o quintal de ferro desde 10 florins até 3 flo­:.;:: '<strong>do</strong>s rins; nesse caso, o número de avaliação <strong>do</strong> último compra<strong>do</strong>r e, portanto, também: ~2 co­ o preço de merca<strong>do</strong> de ferro, se fixará em três florins. _:-:- por Examinemos agora o nexo causal que levou a esse preço. E mais <strong>do</strong> que evi­: _~:õ de dente que ele vai, em linha reta, <strong>do</strong> valor e <strong>do</strong> preço produtos de ferro para o valor;:-2:]05, e o preço <strong>do</strong> componente de custo ferro, e não inversamente. Isso ocorre da maneir.:=~2na­ra seguinte. No início da cadeia de causas até a avaliação subjetiva <strong>do</strong>s produtosêS ,ná­de ferro por parte <strong>do</strong>s consumi<strong>do</strong>res <strong>do</strong>s mesmos. Primeiro essa avaliação ajuda. :::s ti­ a determinar os números de avaliação <strong>do</strong> dinheiro, com os quais os consumi<strong>do</strong>resC.2:1te,têm condição de participar da procura de produtos de ferro. A seguir esses númerosLs::::oní­de avaliação <strong>do</strong> dinheiro determinam no merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>s produtos de ferro, e da fort,,ª~os ma que conhecemos, os preços destes últimos. Por sua vez, o preço que resultar:-.2~ca­para os produtos indica, para os produtores, o valor (da troca) que eles, por sua=2 fer- vez, podem impor à matéria-prima ferro e, conseqüentemente, o número de avalia­:. :,::1S, ção com o qual intervêm como concorrentes à compra de ferro; desses númerosde avaliação resulta, finalmente, o preço de merca<strong>do</strong> <strong>do</strong> ferro.c: :;ue Todavia, de tu<strong>do</strong> isso podemos evocar ainda um outro nexo profun<strong>do</strong>. Cumpre-se::::::u­aqui simplesmente a grande lei da utiliade marginal. Esta diz que o estoque disponí­E:2~:--nl­vel <strong>do</strong>s bens é sempre destina<strong>do</strong>, pela seqüência, aos empregos que oferecem maior'-.:s deremuneração, e que o último emprego, o dependente, determina o valor. Se issoa:-:~\·el.ocorrer no contexto de uma economia individual, os empregos que mais remune­E~: osram são aqueles que correspondem às necessidades subjetivas mais fortes, e o valor::õ =:vi­que, como fruto, resulta dessas condições individuais, é um valor puramente pes­::::.du­soal, subjetivo. Ao contrário, se isso ocorrer no quadro mais amplo <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>,~ :adac_::nti­39 Note-se que aqui sempre se faz abstração da colaboração de outros meios de produção complementares, como, porexemplo, <strong>do</strong> trabalho. das ferramentas, <strong>do</strong> combustível etc. Se assim não fosse, naturalmente eu deveria, pelos princípios.:: ::.:: ..:ma acima desenvolvi<strong>do</strong>s (p 183 et seqs.) sobre o valor de bens complementares. atribuir uma parte <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> produto à-o; 3lto.conta <strong>do</strong>s outros bens que cooperam. e atribuir ao ferro apenas uma cota <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> produto. Nesse caso teríamos exatamenteas mesmas relações, que no texto são desenvolvidas com respeito ao valor <strong>do</strong> ferro e <strong>do</strong> valor pleno <strong>do</strong> produto,entre o valor <strong>do</strong> ferro e o dessa cota <strong>do</strong> valor <strong>do</strong> produto.40 Cf. p. 254 et seq.

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