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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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o VALOR ~9:~ '_:metero~: :::-.da mais: --ô:::mente a:: . =..:ção con­===25 de mo­5 -.: grau de;.=:: õ'::cão finalé, --:-3' <strong>do</strong> que'" --.:5 expres­c::::coepráti­, :" primeira.c ~ c :::e nossasE;-. -:::a. aque­:- :JOf exem­.::: - _ntamente- ~ :Jrodução: - .. :'. no qual:-.a quarta:::.2 :Jroduz o'c : 5 materiais:c: c~a ordem=2 :2ns da or­:=:= nós é evi­:-::--.. só pode5_:: posse ou~::c~J de algu­_,c: ::esse bem:,,:2 que dele: :::erença no"-:C2 o bem eC_C30 se insel02õ ..:ma série,..: _::5 sucessir2-.COde rela­( ::::s produtos,- :Jerturbada.c ,,:'§'Iogo <strong>do</strong>s:"'õ ::evidas aoc :2 examinar:.-::::0 bem de: :ccdução de:2_:",m de um: :2 meios deõ_=onhamos;",:: :: ~Cltalmentegasto na geração de seu produto, sem deixar resíduo e ao mesmo tempo suponhamosque o emprego produtivo assinala<strong>do</strong> seja o único de que é passível o respecti­\'0 grupo de meios de produção. Vejamos agora o que depende de cada elo dasérie supra para o <strong>do</strong>no, em termos de seu bem-estar.Já sabemos o que depende <strong>do</strong> elo final, o bem de consumo A: é sua utilidade'narginal. Assim sen<strong>do</strong>, só precisamos começar a verificação pelo elo G 2 . Se nãotivéssemos o grupo G 2 , não receberíamos o produto A. portanto teríamos umexemplar a menos da espécie de bens A. Ora, um exemplar a menos significa, comojá sabemos, a falta de satisfação de uma necessidade, isto é, da menos impor·tante para a qual de outra forma ainda se teria podi<strong>do</strong> usar de maneira econômica'Jm exemplar <strong>do</strong> estoque; em outras palavras, um exemplar a menos da espécie:::e bens A significa a ausência da utilidade marginal <strong>do</strong> produto A. Portanto, <strong>do</strong> gru­;:JO G 2 depende, exatamente da mesma forma que <strong>do</strong> próprio produto final A, a'Jtilidade marginal deste último. Continuemos o exame no próximo elo da série. Senão tivéssemos o grupo de meios de produção G 3 , não teríamos o grupo G 2, de­:e resultante; teríamos de ficar priva<strong>do</strong>s de um exemplar <strong>do</strong> bem de consumo A,respectivamente da utilidade marginal deste. Portanto, também <strong>do</strong> grupo G 3depen­::e exatamente a mesma utilidade, para o bem-estar, que depende <strong>do</strong>s elos que aele seguem na série de produção. E o mesmo acontece novamente com o grupoG,. Se este nos faltar, naturalmente também nos faltará um exemplar <strong>do</strong> grupo G 3,: qual de outra forma se teria podi<strong>do</strong> produzir com o grupo G 4 ; conseqüentemen­:e. falta também um exemplar <strong>do</strong> grupo G 2 , um exemplar A, e finalmente a utili­::ade marginal deste último. Daqui segue o seguinte princípio de ordem geral: de:o<strong>do</strong>s os grupos de meios de produção de ordens mais remotas que desembocamsclcessivamente uns nos outros depende um mesmo ganho para o bem-estar, a sacer,a utilidage marginal de seu produto final. Esse resulta<strong>do</strong> não há de surpreender:: ninguém. E de antemão evidente que uma série de produção que só está ligada:: nosso bem-estar através de seu elo final não pode visar outra utilidade, nem podecondicionar outra utilidade senão aquela que é justamente condicionada pelo pró­Tio elo final. Em to<strong>do</strong>s os elos da cadeia temos sucessivamente nas mãos a condi­::30 da mesma utilidade final, somente que isso ocorre ora em um ponto mais:ngínquo, ora em um ponto mais próximo <strong>do</strong> caminho que ainda tem de ser percJrri<strong>do</strong>até se chegar a ela.Daqui derivam os seguintes princípios básicos gerais para o valor <strong>do</strong>s meios de:::odução. Primeiro: já que de to<strong>do</strong>s os grupos de meios de produção que desem­: xam sucessivamente uns nos outros depende uma e mesma utilidade, também o·",Ior de to<strong>do</strong>s eles deve em princípio ser o mesmo. Segun<strong>do</strong>: a grandeza desse·",lor comum a to<strong>do</strong>s eles é determinada para to<strong>do</strong>s, em última linha, pela grandeza:::: utilidade marginal de seu produto final acaba<strong>do</strong> para o consumo. Enfatizo: em::':fma linha. Pois, além disso, e em terceiro lugar, o valor de cada meio de produ­:30 é medi<strong>do</strong> diretamente pelo valor <strong>do</strong> produto da ordem subseqüente mais próxi­-a produzi<strong>do</strong> a partir dele. Em primeira linha, a utilidade <strong>do</strong> meio de produção::: Jnsiste e se esgota na obtenção de seu produto, e naturalmente para nós a impor­:~ncia dessa utilidade e a de seu autor será tanto maior quanto mais importante e·",Iioso for para nós o produto gera<strong>do</strong>. Do ponto de vista material, esse princípio::: Jincide plenamente com o anterior, pois no valor <strong>do</strong>s bens de ordem ms\is próxi­-:: se reflete justamente também a utilidade marginal <strong>do</strong> produto finaL E a partir:21e que to<strong>do</strong>s os grupos de meios de produção recebem seu valor, porém o rece­:-2m como que por etapas. Em primeiro lugar, e de maneira direta, a grandeza da.c'lidade marginal é conferida ao valor <strong>do</strong> produto final. Esta, por sua vez, constitui: critério que permite aferir o valor <strong>do</strong> grupo de bens <strong>do</strong> qual é produzi<strong>do</strong> esse pro­

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