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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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A CONTROVÉRSIA EM TORNO DO CONCEITO DE C.:.::-:-~.:...for, estariam en<strong>do</strong>ssan<strong>do</strong> a concepção que em nada de essencial se disnno-.l2: 3-õalponto de vista acima caracteriza<strong>do</strong> de um Hermann, de um Say, de um MeLE:·:~" ou. de um Kuehnast.. Ou, se não for esse o pensamento geles, será que desele:7.fugir à conseqüência extrema, exatamente pelo mesmo caminho pelo qUe: () p:-é­: ::r­:aprioClark se distanciou dela? Será que estão dispostos, sem qualquer escrúpuJc.a en<strong>do</strong>ssar exatamente aquela nuança, em virtude da qual Clark considerou poss:­=õa,vel descrever seu capital tanto como a mass of things, 109 quanto como value em·õ:1-sóbodied in things,110 como algo diferente <strong>do</strong>s bens de capital concretos, e no entantocomo a very literal and material thing?111 E será que aqueles que pensavam poder2:1­en<strong>do</strong>ssar tranqüilamente esses raciocínios não sentiam absolutamente nenhuma ne­::':11­:-.al"cessidade de, nessa ocasião, dar alguma contribuição para esclarecer essa misturade opiniões e mescla de afirmações, que sem dúvida ainda não é cristalinamente clara?Tenho de lamentar profundamente que mesmo I. Fisher, o qual, melhor que.2 se:dequalquer outro, tinha vocações para isso, parece não ter senti<strong>do</strong> nenhuma necessi­:aradade desse gênero. Certamente as suas opiniões não coincidem totalmente com as-::-arde Clark. Mas as numerosas e abrangentes monografias que dedica ao conceito eàs diversas "acepções" <strong>do</strong> capital, e nas quais também tantas vezes e tão explicita­:'.::llimentefala <strong>do</strong> "conceito de valor" <strong>do</strong> capital e das opiniões de Clark, lhe teriam pro­::apicia<strong>do</strong>oportunidades numerosas e até convidativas para tal explicação. Infelizmente,::lesno mínimo deixou de aproveitar-se delas. Pelo contrário, temo que várias de suas: ..:aisexpressões - nem sempre totalmente claras e nem sempre conciliáveis entre si ­:Jrenantesnesse campo. Aliás, no intuito de ajudar um pouco nessa discussão confusatenham ti<strong>do</strong> antes o efeito de alimentar ainda mais as obscuridades e equívocos rei­:..:ais:.ssas- desejada com urgência -, à qual os ativos colegas americanos da especialidade::"'.seminhasponderações críticas.certamente não se furtarão, eu mesmo tenho que formular com clareza ainda maior-2nte:'stesFisher parte <strong>do</strong> ponto de vista de que o capital, no único conceito reconheci<strong>do</strong>por ele (= quantity of wealth existing at an instance of time), 112-:-.cialrepresenta uma sériede bens os mais diversos possíveis. Segun<strong>do</strong> ele, porém, tal "coleção" de coisas:_-::enheterogêneasnão pode como tal ser somada, não pode ser juntada em uma soma.Para que isso seja possível, é preciso reduzir suas partes componentes a uma massa~: da (:::re5­homogênea, o que se consegue consideran<strong>do</strong> não suas qualidades ou quantida­\-. des, mas seus valores. "E esse valor de um estoque de bens também é denomina<strong>do</strong>õ :on­'capital'~ Contu<strong>do</strong>, a explicação desta frase, que segue imediatamente, leva Fisher,:..:eleslogo de início, apenas à afirmação, de forma alguma idêntica, de que se denomina:2 cacapital-valor(capital-value)_-xesao valor de um estoque de meios de bem-estar existentesou capital-instruments, caso estes sejam medi<strong>do</strong>s em uma unidade comum. A pon­2ntrete formal entre essas duas afirmações não idênticas só é feita pela observação que:2. pologosegue, de que existe uma antítese entre o "capital-bens" (capital-goods) - que:::esãoé medi<strong>do</strong> de acor<strong>do</strong> com unidades específicas de medição diferentes - e o "capital­'.õ.:iadevalor" (capital-value) ,-avamque é medi<strong>do</strong> com uma unidade uniforme, por exemplo, emdólares, e que a expressão' simples "capital" só é empregada como uma abreviação,:'!ceptora pra designar um <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is termos compostos "capital-goods" e "capital-va/ue';=.ark 10Sora para denominar o outro. Finalmente, Fisher declara querer empregar o termo:-2 umasimples "capital", caso não se diga outra coisa, no senti<strong>do</strong> de capital-value, e acreditaassimque com isso concorda tanto com a linguagem comercial quanto com os professo­::'J-Uma massa de coisas". (N. <strong>do</strong> T)cc: "Valor incorpora<strong>do</strong> nas coisas". (N. <strong>do</strong> T)scift fuer . ·Uma coisa literalmente material". (N. <strong>do</strong> T)CC2 Quantidade de riqueza existente num momento <strong>do</strong> tempo. (N. <strong>do</strong> T)

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