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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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o PRESENTE E O FUTURO NA ECONOMIA 297:::::a pessoa" : ::1oeci<strong>do</strong>s,~~ :-::o<strong>do</strong> que::-2:=:. e depoisr:: :: ;Jrodução::::2:=: <strong>do</strong> mo­E ::-2!"spectiva,c:-:-: :=:ua situa­::'::-::5 <strong>do</strong> que= S2!"á equipa­-c :":lomentot,,;á seu lugarl:2ção. aindar::: :::a manei­~, ::::: unidade~ :-:-.:::: supri<strong>do</strong>". ,::~:) exclusicc::e ser pre­5_::e:-ioridadeE-S ;Jresentesc: :2 questão,k:=: :::e empre­::.;; ·á mal su­'-_:"..:::ades de~C~ C'J a supec:"J que pa­~"e caso levas::::::e urgen­E ::.;.e se sub­~ - ~ ;Jrodução~:-:-: com queF-::e:ioridadel§ ':: Jens pret::: ~e cário sel~ ~ :·:s fatoresc..;; 5:-:-:0 tempo,~ :-:-:otivos daes.s.a situação,..;; ::0 mesmo:.~::: o futuro,;:.~:ade mar­:"';;:--.5 presenpc::.:::utividade5 :".ão precisaL:.:::::::uer hipó­~ ;:!"opusesse:-~sar este ne­;,::;;·..::r um su­primento melhor e mais abundante para o futuro <strong>do</strong> que com 100 mil florins futuros.Finalmente, pode-se imaginar no presente ainda um quarto caso: um indivíduotem um suprimento tão precário no presente ou se preocupa tão pouco com o futuroque, por essas razões, dá mais valor a bens presentes <strong>do</strong> que a futuros. Ao mesmotempo, porém, é tenta<strong>do</strong> por negócios tão remunera<strong>do</strong>res que produzirão seurendimento no futuro, que apesar disso ainda surrupia algo <strong>do</strong> suprimento presentee o investe em negócios lucrativos. Nesse caso, por analogia com o caso desenvolvi<strong>do</strong>na página 181, as ~mas de bens disponíveis são destina<strong>do</strong>s às oportunidadesde utilização mais importantes das duas esferas, uma ao la<strong>do</strong> da outra pela ordem,e a concorrência das utilizações para o futuro tem por conseqüência que o atendimentodas necessidades presentes já pára em um nível mais alto <strong>do</strong> que ocorreriade outra forma; e isso, ao final, tem de fazer aumentar o valor <strong>do</strong>s bens presentese, indiretamente, a superioridade deles em face <strong>do</strong>s bens futuros 43Assim é que os diversos motivos se alternam em sua ação. Quan<strong>do</strong> os <strong>do</strong>isprimeiros atuam, fica suspensa a atuação <strong>do</strong> terceiro; mas quan<strong>do</strong> os d~is primeirosnão atuam ou não atuam suficientemente, aí entra em ação o terceiro. E fácil mediraté que ponto essa circunstância é capaz de conferir ao fenômeno da superavaliação<strong>do</strong>s bens presentes uma validade quase universal. O pobre e despreocupa<strong>do</strong>atribui aos bens <strong>do</strong> presente um valor maior porque precisa deles com urgência nopresente ou simplesmente porque só pensa no presente; a pessoa que é abastadae econômica dá mais valor aos bens presentes porque com eles pode realizar maispara o futuro; e assim, ao final, quase cada um, qualquer que seja a situação econômicaem que se encontre e qualquer que seja seu tipo de administração econômica,tem um motivo para dar mais valor aos bens presentes <strong>do</strong> que aos futuros.Além disso, é fácil avaliar quão favoravelmente, por sua vez, a universalidade daocorrência de diferenças de avaliação subjetiva necessariamente atua para estendero mesmo fenômeno ao campo <strong>do</strong> valor de troca objetivo <strong>do</strong>s bens e ao preço <strong>do</strong>smesmos. Se o terceiro motivo acumulasse sua ação com os <strong>do</strong>is primeiros, sem dúvidamuitos atribuiriam um valor exorbitante aos bens presentes, mas não estariaexcluída a possibilidade de muitos - talvez até a grande maioria - não atribuíremabsolutamente nenhuma superioridade aos bens presentes, sen<strong>do</strong> duvi<strong>do</strong>so qualseria, nesse caso, o valor de troca que daí resultaria. Contu<strong>do</strong>, pelo fato de o terceiromotivo atuar alternadamente, acontece o seguinte, utilizan<strong>do</strong> uma comparação:em vez de fazer com que aumente ainda mais a altura <strong>do</strong>s diversos picos, aplainaos vales, fazen<strong>do</strong> assim com que as avaliações subjetivas subam em conjunto, o que,por sua vez, necessariamente acarreta uma elevação <strong>do</strong> valor de troca, que resultadessas avaliações mais altas. 4443 Suponhamos, por exemplo, que alguém ten ha à disposição 6 unidades de bens. digamos seis notas de 100 florins. De·las dependem grupos de necessidades presentes que tém os números de importância 10, 9, 8. 7, 6 e 5. Suponhamosagora que se abram oportunidades comerciais que. é verdade, só trazem seu fruto no ano próximo, mas são tão compensa<strong>do</strong>rasque, mesmo após a dedução <strong>do</strong> deságio, em decorrência da prorrogação da utilidade, ainda equivalem a uma utilida~de presente de 7. Nesse caso, é óbvio que se a<strong>do</strong>tará a seguinte medida. Dentre as seis cédulas de 100 florins, quatrosão dedicadas ao atendimento das necessidades presentes, que têm a grandeza de utilidade 10, 9, 8 e 7, ao passo queas duas cédulas restantes são dedicadas às oportunidades de utilidade futura, as quais possuem também elas a grandezade utilidade (reduzida) 7. Portanto, a utilidade marginal inerente à cédula presente de 100 florins é de 7, ao passo que,se não tivesse havi<strong>do</strong> a concorrência <strong>do</strong>s empregos compensa<strong>do</strong>res no futuro, teria si<strong>do</strong> de apenas 5.44 Considero como sen<strong>do</strong> um <strong>do</strong>s pontos mais difíceis e ao mesmo tempo como ponto decisivo para o sucesso da teoria<strong>do</strong> juro, expor de que maneira a "produtividade <strong>do</strong> capital" atua sobre as duas outras causas - e conjuntamente com elas- que levam a subestimar os bens presentes. Exatamente aqui está o principal ponto fraco das exposições de Jevons,de resto tão engenhosas. Não escapou à sua perspicácia nenhum <strong>do</strong>s grupos de fenômenos envolvi<strong>do</strong>s, mas escapou-lhea maneira como uns atuam sobre os outros. Em conseqüência disso, suas exposições, em vez de se fundirem em umateoria homogênea, constituem uma obra inacabada, eclética. Muito corretamente, utiliza para sua explicação to<strong>do</strong>s os fenômenosoriginais e decisivos. Todavia, pelo fato de o autor não encontrar o canal comum através <strong>do</strong> qual, to<strong>do</strong>s uni<strong>do</strong>s,os fenômenos originais atuam em direção à meta final, explica esta. partin<strong>do</strong> de cada causa parcial, de outra forma, de

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