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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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262 o VALOR E O PREÇOde que dispõe uma economia - trabalho e recursos <strong>do</strong> solo - é canaliza<strong>do</strong> justamentepara a produção de ferro, e quem decide sobre o valor da unidade dessasforças produtivas?Repete-se aqui, pela última vez, nos elementos de uma economia, aquele jogoque, segun<strong>do</strong> vimos anteriormente, atua nos produtos finais e nos produtos intermediários.Também as forças produtivas originárias da nação são canalizadas, pelaordem, para os empregos mais remunera<strong>do</strong>res e recebem destes últimos seu valore seu preço. As forças produtivas originárias não têm um valor fixo a prior! - tãopouco, ou talvez até menos ainda <strong>do</strong> que o tem qualquer outro bem -, senão queo valor delas é dita<strong>do</strong> pelas oportunidades de emprego. Um dia de trabalho valeum ou três florins? Isso depende de quanto vale o produto que se pode executarem um dia de trabalho - ou melhor, de quanto vale o "último" produto, o menosbem pago, para cuja fabricação, após atender a to<strong>do</strong>s os empregos mais bem remunera<strong>do</strong>s,ainda sobra trabalho da respectiva qualidade. A produção é comparávela um conjunto gigantesco de bombas. Cada setor de necessidades tem seu tubode sucção especial afunda<strong>do</strong> no reservatório das forças produtivas originárias, e procurasorver para si o suprimento de que precisa, concorren<strong>do</strong> com to<strong>do</strong>s os outros setores.Cada setor de necessidades suga com força diferente: com força tanto maior,quanto mais numerosos e mais remunera<strong>do</strong>res forem os empregos que tiver - oque significa, no caso <strong>do</strong> comércio de trocas, quanto mais remunera<strong>do</strong>res foremesses empregos, avalia<strong>do</strong>s em termos de dinheiro. Há diferenças também no tocanteàs características <strong>do</strong>s tubos de sucção. Alguns são bem simples, outros são provi<strong>do</strong>sde divisões intermediárias independentes, por meio das quais a pressão de sucçãoque parte da necessidade é conduzida adiante como que por etapas, e também asforças produtivas a serem canalizadas para a necessidade são bombeadas para cimapor etapas. Aplican<strong>do</strong> a compração a nosso caso concreto: aquelas necessidadesque, para serem atendidas, requerem serviços pessoais, atraem para si o trabalhodiretamente, de acor<strong>do</strong> com a remuneração que podem e querem pagar por ele.Ao contrário, necessidades que para serem atendidas demandam bens materiais,atraem estes últimos, primeiro, pagan<strong>do</strong> um preço de merca<strong>do</strong> remunera<strong>do</strong>r, sen<strong>do</strong>que a seguir o preço compensa<strong>do</strong>r de merca<strong>do</strong> <strong>do</strong>s produtos deve, por sua vez,continuar a atrair as forças produtivas necessárias para sua produção. Fazem-no, àsvezes, por meio de um ou de <strong>do</strong>is elos, às vezes mediante vinte ou trinta elos. Emnosso exemplo, a necessidade exigiu e pagou a merca<strong>do</strong>ria fabricada de ferro, opreço de merca<strong>do</strong> desta estimulou a comprar ferro e o preço <strong>do</strong> ferro, finalmente,estimulou as forças produtivas originárias a se canalizarem para a produção de ferro.Pode ser que em se tratan<strong>do</strong> de outros bens de consumo, o número de elosintermediários ou, para ater-nos a nossa comparação, o número de divisões intermediáriasexistentes no tubo de sucção, seja duas ou até mesmo dez vezes maior.Todavia, o princípio da movimentação como tal e, o que mais nos interessa, o resulta<strong>do</strong>,permanece sempre o mesmo. Pode haver muitos ou poucos elos intermediários,e isso, na pior das hipóteses, pode retardar ou acelerar o efeito, mas nãoenfraquecê-lo ou reforçá-lo: ao final, cada necessidade, de acor<strong>do</strong> com a força correspondentea seus "números de avaliação", atrai para si direta ou indiretamente asforças produtivas necessárias para seu atendimento. Para as necessidades <strong>do</strong>s ricossempre atuam numerosas forças produtivas, mesmo que simultaneamente possa havercarência de mão-de-obra e de bens em outros pontos da economia da nação. Porquê? Porque a elevada soma de dinheiro que o rico sempre tem condição de oferecerpara o atendimento de suas necessidades nunca deixa de transferir sua forçade sucção até ao reservatório das forças produtivas originárias, passan<strong>do</strong> por todasas etapas da produção.Ass~de avatc::~:preço be~ ,direta 0'-.. :-:e além C",õ5camadaõ C27, 6, e c",:':florins. s'" ",5decididêõ :,de trabê::-:e o preçe c,ção <strong>do</strong>::.:::-:ser de L:~.::descer ê :::~mo últr.:::õdia de 2':: =-2<strong>do</strong> <strong>do</strong> 2'ê= ~preço cc:":,,,,,de neceSõ:Cilas paga:-c::co preçc' c"Ago::: Jrior. Sue:-.1ferro, C'~:=. ;:que, de :",:;'lformidáe . .:Ide ferro '"~En~-::::'vigente. c," 'necess:c::="dias de 2'::="<strong>do</strong>s. Ao ~,,:será ate:-.c]lho ape:-.::Õce de S:::-:-Ade ser ê:",-:pagam ;',"e:::produç~: ctos de :e:-::·lugar. o :::~:de trab=.>:de trabê> c.o preçc c:em esr:-e::::a ela. E ::-2:ra espe::::_espec'ê: c,"43 Não ,< : ::

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