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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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, '256 O VALOR E O PREÇOCom respeito a este item 6, veremos que esse fato muitas vezes desempenhaum papel importante na prática. sobretu<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> o preço de compra consegui<strong>do</strong><strong>do</strong> v~nde<strong>do</strong>r é destina<strong>do</strong> a servir à administração <strong>do</strong>méstica ou à vida <strong>do</strong> vende<strong>do</strong>r.E provável que um pobre que possui um quadro antigo de valor artístico, mesmo conhecen<strong>do</strong> plenamente o valor artístico <strong>do</strong> mesmo, estará disposto a vendê-lopor uma importância em dinheiro bem menor 00 que um milionário, Isso aconteceporque o valor de uso que o quadro tem para o pobre é contrabalança<strong>do</strong> por umasoma muito menor de dinheiro <strong>do</strong> que no caso <strong>do</strong> rico. Todavia, há um aspectodelica<strong>do</strong> <strong>do</strong> assunto até gqui ainda não menciona<strong>do</strong>, que merece também ser expressamentedestaca<strong>do</strong>. E o fato de que há casos numerosíssimos nos quais a influênciada diferença de abastança é eliminada por uma espécie de compensação,na medida em que este fator aparece nos <strong>do</strong>is la<strong>do</strong>s da razão e assim conshtui um"contra-item" que se anula a si mesmo.Falan<strong>do</strong> sucintamente, isso acontece no caso de vendas comerciais efetuadasno quadro de uma empresa que se desenvo1ve constantemente, Na realidade, dificilmentese observará que a riqueza maior ou menor <strong>do</strong> empresário exerça algumainfluência sobre o preço que ele paga em seus negócios regulares. Com efeito, normalmenteo empresário calcula dinheiro contra dinheiro - o dinheiro que a merca<strong>do</strong>riadeve trazer-lhe na venda, contra o dinheiro que lhe custa a fabricação damerca<strong>do</strong>ria. A receita em dinheiro, proveniente da venda de uma série de merca<strong>do</strong>riasproduzidas, ao menos na maioria <strong>do</strong>s casos, não é canalizada para o consumo<strong>do</strong>mésti<strong>do</strong> <strong>do</strong> empresário, "mas sai como novo gasto em dinheiro para acontinuação da empresa, para a compra <strong>do</strong>s meios de produção necessários paraa produção da nova quantidade de merca<strong>do</strong>rias a serem vendidas. Saber se a unidadedesse dinheiro circulante, no caso de o mesmo ser utiliza<strong>do</strong> no consumo <strong>do</strong>méstico,proporcionaria uma utilidade marginal grande ou pequena, é irrelevantepara a determinação <strong>do</strong> preço, uma vez que o dinheiro não se destina ao consumo<strong>do</strong>méstico. Uma avaliação mais alta ou mais baixa. usada para colocar o dinheironessa conta, teria sempre que compensar-se pela mesmg avaliação mais alta ou maisbaixa, da qual ele será depois removi<strong>do</strong> dessa conta. E uma contrapartida para oconheci<strong>do</strong> fato de que, para pequenos agricultores que produzem cereais em quantidadesuficiente apenas para o próprio consumo <strong>do</strong>méstico, o preço de merca<strong>do</strong><strong>do</strong>s cereais é coisa indiferente: assim como aqui é indiferente, para o camponês,calcular alto ou baixo o cereal colhi<strong>do</strong> e consumi<strong>do</strong> pela própria família. pois o preçocalcula<strong>do</strong> constitui apenas um item circulante que se autocompensa, da mesmaforma lá é indiferente para o empresário se ele calcula mais alto ou mais baixo odinheiro, na entrada e na saída, pois este passa pela mão dele apenas como dinheirocirculante.A respeito <strong>do</strong> valor de troca subjetivo <strong>do</strong> dinheiro, notamos que sua força determinante<strong>do</strong> preço é anulada naqueles numerosos fatos que envolvem a provisãopara as necessidades pessoais <strong>do</strong> respectivo sujeito. Mas com respeito à capacidadede troca subjetiva <strong>do</strong> dinheiro, deve-se observar que nesses casos, assim como emto<strong>do</strong>s os outros, sua força como determinante não é afetada. Dissemos que o valorde troca subjetivo de um bem será sempre maior ou menor em proporção, primeiro,ao maior ou menor número de bens de consumo pelos quais ele pode ser troca<strong>do</strong>e, segun<strong>do</strong>, à utilidade marginal que esses bens possuem para a economiaindividual. Aqui o segun<strong>do</strong> é anula<strong>do</strong> pelo autocancelamento nas seqüências cau'suais mencionadas, mas o primeiro continua a ser aplica<strong>do</strong>. Quanto mais bens deconsumo (que significam nesse caso bens requeri<strong>do</strong>s especificamente para a continuaçãoda produção. tais como trabalho, matéria-prima, maquinaria etc.) puder obterpor unidade de dinheiro, menos serão as unidades de dinheiro com que oemp,~,::- :Evie~-_no sis:~-::uma '=~'mesrr: ',:­delibe~::~ :=.o preç:F:-::­decorr'?- : :uma=:,~ :~ocorrer cc"últimas '::comere::'efetuar:: :::mome:-:: ;;por issc -c:dinhe:r: ::::que ex::_:::de ve:-':::;;IV. A iei dL,_::::::campc .=meSrT:::::-­de m~:-:::='a iguc:::-o-;segu::-:~ =---'que :J: c~..,muitc ::: ­quer:-:-: :-_,arlige ::: ::"estes'::_: "]bém s~ ~snegóc: = cmerccc: 'prop:.;_:: :3ço de :-:-::~prod'u;~: :empr;:,§.::-:-l~) Soe:-,: ~ o.'jalguIT.:;~de 19(C,Vé-se ::::: _.e por ":-::"da P2:e : ­seu ne; _:SJ mes:-:-:vo <strong>do</strong> ':~- :-: ~ção mc..~ ~- :;,jconsu~~ :

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