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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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,362 o JUROigual <strong>do</strong>s aumentos de produto. 8Nessas bases, suponhamos que em nossa economia exista, como oferta quechega ao merca<strong>do</strong>, um estoque de bens de 15 bilhões de florins e uma quantidadede 10 milhões de trabalha<strong>do</strong>res assalaria<strong>do</strong>s. Digamos que o produto anual de umtrabalha<strong>do</strong>r aumente uniformemente em to<strong>do</strong>s os ramos de produção em conformidadecom o esquema projeta<strong>do</strong> na página 359, de acor<strong>do</strong> com a duração <strong>do</strong>perío<strong>do</strong> de produção a<strong>do</strong>ta<strong>do</strong>, desde 350 florins (quan<strong>do</strong> o perío<strong>do</strong> de produçãoé de um an0 9 ) até 700 florins (no caso de perío<strong>do</strong> de produção de dez anos). Pergunta:Qual será o ágio para bens preentes, nessas circunstâncias de merca<strong>do</strong>?Com toda a certeza, como expusemos na ocasião, o ágio se fixará naquele nívelem que a oferta e a procura chegarem a equilibrar-se plenamente, nível que estáentre as avaliações subjetivas <strong>do</strong>s últimos concorrentes das duas partes que aindachegam a efetuar a troca. Mas precisamente a constatação dessas avaliações esbarraaqui com uma dificuldade totalmente excepcional, que em outros negócios detroca não costuma ocorrer, ou pelo menos não dessa maneira e nesse grau e quetem sua razão de ser numa peculiaridade especial da merca<strong>do</strong>ria trabalho. Efetivamente,no caso de outras merca<strong>do</strong>rias, os empregos para os quais o concorrenteà compra deseja a merca<strong>do</strong>ria costumam estar defini<strong>do</strong>s de antemão, juntamentecom a importância que o concorrente à compra lhes atribui. O resulta<strong>do</strong> da formação<strong>do</strong> preço pode depender, no máximo, <strong>do</strong> fato de o interessa<strong>do</strong> adquirir maisou menos exemplares da merca<strong>do</strong>ria e, conseqüentemente na realidade num númeromaior ou menor deles; todavia, o resulta<strong>do</strong> da formação <strong>do</strong> preço não costumaalterar retroativamente os tipos de emprego planeja<strong>do</strong> e sua avaliação. Umconcorrente interessa<strong>do</strong> em comprar cavalos pode talvez ter emprego para cincocavalos, e de maneira tal que avalia em 200 florins o emprego mais urgente parao qual precisaria um primeiro cavalo. em 180 florins o segun<strong>do</strong> emprego mais urgente,que poderia concretizar-se com um segun<strong>do</strong> cavalo, ao passo que para umterceiro cavalo haveria em aberto apenas ainda um emprego da importância de 120florins, para um quarto um de 60 florins e para um quinto um de 20 florins. Se,pois, o preço na realidade se fixa em 180 florins ou em 60, isso nada altera o tipo,a importância e a avaliação <strong>do</strong>s empregos que se concretizam sucessivamente, influin<strong>do</strong>apenas sobre uma coisa: em que ponto cessará sucessivamente, influin<strong>do</strong>apenas sobre uma coisa: em que cessará a satisfação da n,ecessidade de empregosde antemão defini<strong>do</strong>s por sua importância e avaliação? E por isso que pudemosinvestigar acertadamente a formação <strong>do</strong> preço de outras merca<strong>do</strong>rias, pressupon<strong>do</strong>que a merca<strong>do</strong>ria desejada tem para cada interessa<strong>do</strong> na compra um valor subjetivodefini<strong>do</strong> de antemão para ele, só que cada unidade subseqüente tem um valorsubjetivo decrscente, de uma forma também ela definida de antemão e que independe<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong> da formação <strong>do</strong> preço. Assim, por exemplo, o interessa<strong>do</strong> nacompra de cinco cavalos avalia o primeiro cavalo deseja<strong>do</strong> em 200 florins, o segun<strong>do</strong>em 180 e os três subseqüentes, pela ordem, em 120, 60 e 20 florins.8 Ao aumento da produtividade em razão <strong>do</strong> crescente prolongamento <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de produção propriamente dito equiparaseplenamente, quanto ao efeito, ao aumento da quantidade de serviços que se pode obter no caso da fabricação de tiposmais duráveis de ben,5 de consumo, prolongan<strong>do</strong>-se o tempo médio de espera. Já me referi várias vezes a este paralelismo(p. 293 et seqs. e 117 et seqs.) e acredito que essa referência gera! seja suficiente também para as exposições detalhadasque seguem. No que concerne, portanto, àquilo que tenho a dizer a seguIr sobre a a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong>s méto<strong>do</strong>s de produção indire­tos propriamente ditos e de seu nexo com a taxa de juros, abstenho-me de repetir especificamente as coisas uma segundavez no tocante à fabricação de tipos duráveis de longa utilidade; peço, sím, ao leitor, que sempre faça uma extensão implíci­ta <strong>do</strong> que disser sobre os méto<strong>do</strong>s de produção indiretos propriamente ditos para o caso paralelo <strong>do</strong>s tipos de produtosde consumo duráveis. Não acredito ter de preocupar-me aqui com dúvidas ou dificuldades na construção.9 Deixo de considerar, por ser irrelevante na prática, o caso da produção totalmente sem capital que, por nosso esquema,só produziria 150 florins.As C~ ~S:pIo, se o s:':~dução e:-:- ;calculanc: (média se :::.;so que. :::1por caciê 2:mento de";:ao longo .:"ganho. A: :::claro qU2 ::;nal, pelo :~TImente :!,:,::jmais lor:=:~O p~~::';está de ê:"'.:;;ca<strong>do</strong>ria ~5~preço de; :no caso :.=.indeterr::::"'_êresultan:-2 :::consegL:.é :::de manE~=-~se em p:"'.-.~Vejamo,; ;;:10 Some:--,:-::: =~ :por paga, ô:' ­ ,mais <strong>do</strong> : _~ -'-iitempo cc :_'" .11 O cáic__ : '" :12 Talvez _-- :_mo uma ;~;_.

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