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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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390 o JURO\'::-:-. '" -:: !me _:-:- ~pe=_",- ::..;mi:. ='" ...::\c. ~~='_:~merca<strong>do</strong>s se divide e se subdivide, em parte quanto aos itens comercializa<strong>do</strong>s e emparte quanto ao local da comercialização. Há um merca<strong>do</strong> para empréstimos comhipoteca, um para o crédito comercial <strong>do</strong>s grandes empresários; há um merca<strong>do</strong>de empréstimos para o camponês e outro para o habitante de cidade; há um merca<strong>do</strong>de empréstimos para cavalheiros e um outro para atender às solicitações deempréstimo de artesãos ou operários pobres, e assim por diante. E dentro de cadauma dessas subdivisões formam-se, por sua vez, tantos merca<strong>do</strong>s locais separa<strong>do</strong>squantas são as divisões regionais naturais ou artificiais no país para o respectivo se­tor da vida econômica. Não menos que o merca<strong>do</strong> de empréstimos divide-se tam­bém o merca<strong>do</strong> de trabalho: primeiramente em tantos grupos quantos são os ramosde trabalho e, depois, cada grupo em tantos merca<strong>do</strong>s parciais quantos são os distritoslocais. E o mesmo acontece em to<strong>do</strong>s os grupos principais acima menciona<strong>do</strong>s.Qual é a conseqüência dessa divisão? Uma vez que não há apenas um merca­<strong>do</strong> para merca<strong>do</strong>rias presentes, também não há apenas um único preço de merca<strong>do</strong>para elas, mas há muitos preços de merca<strong>do</strong> diferentes, conforme resultaremdas condições de oferta e procura vigentes em cada merca<strong>do</strong> parcial individual. Porisso, existem na economia de uma nação, ao mesmo tempo, talvez centenas de ágiosdiferentes sobre bens presentes, e conseqüentemente centenas de taxas de juros di­ferentes. Mas essas centenas ou esses milhares de merca<strong>do</strong>s parciais não estão her­meticamente isola<strong>do</strong>s entre si. Intercomunicam-se por meio de arbitragem viva eincessante. Se num merca<strong>do</strong> parcial, e em caráter temporário, o ágio sobre benspresentes for anormalmente eleva<strong>do</strong>, rapidamente afluem novas quantidades de capitalpara o merca<strong>do</strong> favorável - e com isso justamente fazem desaparecer novamentea preferência que se lhe dava. Vice-versa, se num merca<strong>do</strong> parcial individual o ágiofor por algum tempo anormalmente baixo, isto é motivo suficiente para barrar umulterior afluxo de capital, bem como para movimentar uma parte <strong>do</strong> capital neleexistente para que aflua a outros merca<strong>do</strong>s parciais mais favoráveis. Isso continuaráaté que a desvantajosa diferença de preço desapareça novamente.Pode-se, pois, afirmar com razão que a resultante de preço de cada merca<strong>do</strong>parcial é antes de tu<strong>do</strong> determinada pela relação oferta-procura, tal como ela existejustamente no merca<strong>do</strong> parcial específico. Mas essa própria situação local de mer­ca<strong>do</strong>, e conseqüentemente também a resultante de preço, é indiretamente determi­nada pela pressão incomparavelm!?nte mais forte exercida pela totalidade da ofertae da procura da economia inteira. E que a poderosa massa da oferta nacional pene­tra em quantidades proporcionais em to<strong>do</strong>s os merca<strong>do</strong>s parciais, sob a influênciadas conhecidas tendências nivela<strong>do</strong>ras. Haven<strong>do</strong> merca<strong>do</strong>s parciais com abasteci­mento excessivamente reduzi<strong>do</strong>, ela se apressa em abastecê-los melhor, e haven<strong>do</strong>merca<strong>do</strong>s parciais superabasteci<strong>do</strong>s, ela desvia os suprimentos para outros merca­<strong>do</strong>s parciais intercomunicantes; e quan<strong>do</strong> não há nem fluxo nem efluxo, quan<strong>do</strong>,portanto, o merca<strong>do</strong> local parece formar seu preço local puramente com sua pró­pria força, na realidade é então que ele é menos independente, pois se no momen­to não precisa ceder a influências merca<strong>do</strong>lógicas é só porque já cedeu a elasanteriormente, nos menores detalhes. Se neste momento está em repouso, é so­mente porque está abasteci<strong>do</strong> exatamente na mesma proporção que a pressão darelação global oferta-procura na economia exige e impõe.Eis por' que afinal não cometemos nenhuma abstração vazia ao falarmos de umúnico merca<strong>do</strong> gigantesco para bens presentes e das leis de seu preço único de mer­ca<strong>do</strong>. As condições <strong>do</strong> to<strong>do</strong> decidem sobre o abastecimento médio <strong>do</strong>s merca<strong>do</strong>sparciais; as influências locais podem, durante um perío<strong>do</strong> breve ou longo, abastecerum lugar acima <strong>do</strong> nível médio ou, então, abastecer outro lugar abaixo <strong>do</strong> nível.Mas isso são apenas desenvolvimentos secundários, que aderem às costas <strong>do</strong> mo-ras -._-~~xa;~:-:-. =.,se',,; :=':=3fat~:: =.: ~ =,de :::::--:: jap:_:: .:;ra r:-.: =. :=:~U::. :=-=- ~':'"até =:: ~.~CGr::~' :..:1h:p'::~:=, s.de:_"-3:cess:õ -::pa;:,:: =. ::21eTT. :='I~:~:­ac;éõ:.:-:-: .co. ::: ~:-:- :de '-'::-:-. =. :=:~pita:. S~:-:-::'OIpare. :2:-:- :::-:nem :-.: :-:-.'e Slm:.êI"õnhos :..;:_::::xa. 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