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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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A TAXA DO JURO DO CAPITAL3-:';:J,oduto~_~cedente~ :10:;0r_J~S: :~2ção Aos:::: :2 produto:" :::5 maioresi= -~~- procura­"'-~ :lor dian­:=:: :'~ quan<strong>do</strong>F::': 5:~~:''';to exce­:-552 8. mesma:~::: :'JIO exce­.... 5':: a<strong>do</strong>tariaç~: :;ual. Aoc:: :J~odução::- ::: 5 de dura­~ :-.ersidade;.~_::: produto'" : _8.:1IO com~:" -2 preciso:2 :..;~so difer~.:::-"o<strong>do</strong>s der:::: ,,',:cedente"-5'::-3 em to­: :om um~5~2:1cia au­=2~co<strong>do</strong> de2 : c-:s anos,i =-_al: 34 de­::: _;ão para:'C ::'::0 exce­::-. ":3rá com.::: :2 subsisi:3 para a=- :-:0 ramo"Jerío<strong>do</strong>de produção, que no caso acarretará um produto excedente de apenas 10, quan<strong>do</strong>estiverem aproveitadas todas as oportunidades de produção até à isoípsa de 10 parabaixo. Isso só acontecerá quan<strong>do</strong> no ramo C o perío<strong>do</strong> de produção já estiveramplia<strong>do</strong> para cinco anos, e no ramo B para três. Portanto, ter-se-á de produzir simultaneamente,nos três diversos ramos de produção, em perío<strong>do</strong> de <strong>do</strong>is, três ecinco anos. Esse resulta<strong>do</strong> vemos acontecer efetivamente na prática econômica, daforma seguinte: produtos de tipo reconhecidamente diferentes são produzi<strong>do</strong>s comgrau muito diferente de organização capitalista: gêneros alimentícios, por exemplo,são produzi<strong>do</strong>s de mo<strong>do</strong> muito menos capitalista <strong>do</strong> que merca<strong>do</strong>rias metálicas outeci<strong>do</strong>s para roupas, e sobretu<strong>do</strong> <strong>do</strong> que produtos industrializa<strong>do</strong>s. 35De que maneira essa multiplicidade de condições reais afeta a lei que desenvolvemossobre a taxa de juros? Ela não a afeta de mo<strong>do</strong> algum, pois permanecemde pé todas as relações essenciais sobre as quais a lei se fundamenta. Permanecede pé que o capital disponível é emprega<strong>do</strong> para prolongamentos sempre maioresda produção, até que o mesmo tenha encontra<strong>do</strong> ocupação plena; permanece depé que, no caso, determinada camada de prolongamentos da produção, com determina<strong>do</strong>produto excedente, é a última ainda economicamente admissível, e umacamada de prolongamentos de produção, subseqüente à citada, com um produtoexcedente um pouco menor, não é mais admissível <strong>do</strong> ponto de vista econômico;e finalmente permanece de pé que os aumentos de produto que se podem obternesses "empregos-limite" constituem também os marcos que delimitam a taxa de juros.A única diferença, aliás não essencial, é esta: a isoípsa da produção excedente,e conseqüentemente a linha <strong>do</strong>s últimos prolongamentos de produção admissíveis.não corre em linha reta, mas em forma ondulada ou em ziguezague através <strong>do</strong>sdiversos ramos de produção, conforme se consiga neles igual produto excedenteora com um perío<strong>do</strong> de produção mais longo, ora com um mais curto. Eis que essemodificação confere à nossa lei até um poder determinante maior. Pelo fato de, emdecorrência da multiplicidade das formas apresentadas pela vida real, a escala daprodutividade apresentar uma graduação muito mais diversificada <strong>do</strong> que em nossoexemplo típico simples, os <strong>do</strong>is marcos delimita<strong>do</strong>res, via de regra, estão muitomais próximos um <strong>do</strong> outro e por isso restringem a margem para a formação <strong>do</strong>preço, muito mais <strong>do</strong> que nosso exemplo abstrato o mostrou. 36Prossigamos. Até agora pressupusemos que a procura de bens presentes sejacomposta somente <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res assalaria<strong>do</strong>s (diretamente ou por intermédiode empresários). Também isso não corresponde à realidade. Juntamente com ostrabalha<strong>do</strong>res concorrem ainda alguns outros participantes <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>.Antes de tu<strong>do</strong>, os interessa<strong>do</strong>s em crédito ao consumi<strong>do</strong>r. Sua procura gradua­35Quanto a isso, ver minhas afirmações là p. 332, que se complementam reciprocamente com o que exponho aqui.36Ver acima, p. 371 et seqs. Tu<strong>do</strong> o que está dito aqui acerca <strong>do</strong>s prolongamentos de produção propriamente ditos e <strong>do</strong>saumentos de produto deles derivantes, vale também - como já observei acima, à p. 362 -' muta!is mutandis, paraa fabricação. lucrativa <strong>do</strong> ponto de vista técnico, de tipos mais duráveis de bens de consumo. Espero que não haja dificuldadeem imaginar que a retirada de meios de subsistência <strong>do</strong> merca<strong>do</strong>, para alimentar o trabalho presente, no intuito deampliar a duração da utilidade de bens de consumo a perfo<strong>do</strong>s futuros mais longos, influi sobre o preço <strong>do</strong>s bens presentesexatamente da mesma forma que a retirada de meios de subsistência para trabalho presente, destina<strong>do</strong> a gerar produtosprontos só depois de um perío<strong>do</strong> intermediário mais longo; igualmente manifesto é que, para a intensidade da prOCL::-2:de bens presentes, o aumento de durabilidade, respectivamente da quantidade <strong>do</strong>s serviços que se pode conseguir. ccprimeiro caso exerce exatamente o mesmo papel que, no segun<strong>do</strong>, o grau de aumento de produtividade técnica <strong>do</strong>s :r:é:c<strong>do</strong>s de produção de duração mais longa; finalmente, é claro que também aqui há "isoípsas <strong>do</strong>s aumentos de resultê::­nas quais se avança gradualmente de acor<strong>do</strong> com a dimensão <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> de subsistência disponível; naturalmente. pOrt~oinvestimento em prolongamentos da produção propriamente ditos e em tipos duráveis de longa vida devem Cê:::;::-.:--.::;:'sempre juntos até à mesma isoípsa. Por exemplo, se nos prolongamentos de produção propriamente ditos se pê:-a~ 2~aumentos de produto que correspondem a uma taxa de juros de 5% ao ano, também na fabricação de tipos mê:s ='-"':'~~'.~ ~de bens de consumo se irá, pari passu, até o ponto em que o último acréscimo de dispêndio na produção aindê 5t:::a ~2:-:-_nera<strong>do</strong> por um aumento de utilidade de 5% ao ano, e vice-versa.------------..,....----.....----_~---'

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