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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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o VALOR 195-::: 3e­ Isso leva a algumas conseqüências importantes. Em primeiro lugar, dessa for­.:3ãoma o.valor <strong>do</strong>s bens de utilidade marginal individual maior se coloca no mesmo_~ 2m nível que o valor <strong>do</strong> "produto marginal'5J e conseqüentemente no mesmo níuel que~ _:-na o ualor <strong>do</strong>s meios de produção <strong>do</strong>s quais os <strong>do</strong>is prouêm: por isso, a identidade';-.05de princípio, entre "ualor" e "custos ': se uerifica também no caso deles. Contu<strong>do</strong>,[- .. ~a­ é de se notar bem que aqui a identidade ocorre por uma via essencialmente dife­:-:: :õer rente daquela em que ela ocorre entre custos e produto marginal. Neste último ca­,,­so. a identidade se deve ao fato de que o vaiar <strong>do</strong>s meios de produção se acomo<strong>do</strong>u:--:::osao valor <strong>do</strong> produto: o valor <strong>do</strong> produto foi o fato determinante, o valor <strong>do</strong>s meiosde produção foi o elemento determina<strong>do</strong>. Em nosso caso atual acontece o inverso::-:: ~-osé o valor <strong>do</strong> produto que tem de acomodar-se: em última linha, é bem verdade,ê: ·..:m apenas ao valor de um outro produto. o produto marginal afim da produção; masr2'1teem primeira linha, também ao valor <strong>do</strong> meio de produção <strong>do</strong> qual provém, e o-:::,:>é­qual possibilita a ligação de substituição com o produto marginal. O processo de::'.deformação <strong>do</strong> valor efetua-se aqui como que em linha quebrada. Primeiro ele vai:-.-:::10S<strong>do</strong> produto marginal para o meio de produção, fixa o valor deste e sobe então, no­~ :or­ vamente, em senti<strong>do</strong> oposto, <strong>do</strong> meio de produção para os demais produtos que:':Jdepodem ser fabrica<strong>do</strong>s a partir <strong>do</strong> cita<strong>do</strong> meio de produção. Na unidade final, por­.::0 a tanto, os produtos de utilidade marginal direta mais alta recebem seu valor da parte::::. ti­ <strong>do</strong>s meios de produção destes. Passan<strong>do</strong> da fórmula abstrata para a prática: quan­,,-:::-:IOS<strong>do</strong> refletimos sobre que valor tem para nós um bem B ou C e, de maneira genérica,,.::..:çãoum produto de utilidade marginal direta superior, temos primeiro de responder: va­~.eiosle exatamente tanto quanto valem para nós os próprios meios de produção <strong>do</strong>s quaispodemos em cada momento fabricar novamente o produto. E se continuarmos a:,;: ::;er- investigar quanto valem os próprios meios de produção, a resposta é que valema utilidade marginal <strong>do</strong> produto marginal A Todavia, inúmeras vezes podemos dis­L:: serpensar essa busca ulterior, Inúmeras vezes já sabemos o valor <strong>do</strong>s bens-custos, sem-.alartermos que de caso a caso desenvolvê-la primeiro a partir <strong>do</strong> início; em to<strong>do</strong>s esses:,,: um casos, medin<strong>do</strong> o valor <strong>do</strong>s produtos simplesmente pelos seus custos, recorren<strong>do</strong>i.':: 3 dea um caminho abrevia<strong>do</strong>, que é tão correto quanto adequa<strong>do</strong>."JbreE com isso temos também toda a verdade sobre a célebre lei <strong>do</strong>s custos. Na:-. 'Jara realidade é correto dizer que os custos determinam o valor. Somente que se deve'?J sesempre ter consciência <strong>do</strong>s limites dentro <strong>do</strong>s quais essa "lei" é válida, bem como: :cio- da fonte da qual ela haure sua validade. Primeiramente, ela é apenas uma lei partic:~­cular. Ela só é válida na medida em que for possível obter à vontade e em tempo~.:Jen­exemplares de reposição por meio da produção. Se não houver essa oportunidade" :-:Iar­ de substituição, o valor de cada produto deve ser aferi<strong>do</strong> pela utilidade marginal:'.ossodireta da própria espécie, sen<strong>do</strong> então prejudicada a identidade entre o valor <strong>do</strong>::adeproduto marginal e o <strong>do</strong>s meios de produção intermediários. Daí o conheci<strong>do</strong> prin­:: :Jtili­ cípio, dita<strong>do</strong> pela experiência, de que a lei <strong>do</strong>s custos só vale para os bens "reprodu­:-:1 A, zíveis à vontade", e que ela é apenas uma lei aproximativa, que não amarra com·..alorexatidão impecável o valor <strong>do</strong>s bens a ela sujeitos ao nível <strong>do</strong>s custos Pelo contrá­. a A rio, comporta variações para cima ou para baixo, conforme a produção <strong>do</strong> momen­: que to não consiga atender à demanda, ou então a supere.Todavia, mais importante é salientar, em segun<strong>do</strong> lugar, que, mesmo onde alei <strong>do</strong>s custos é válida, estes não são a causa <strong>do</strong> valor final <strong>do</strong>s bens, mas sempreapenas uma causa intermediária <strong>do</strong> mesmo. Em última linha, os custos não dãoseu valor aos produtos, senão que deles o recebem. Para bens de produção que_:m asó comportam um único uso produtivo, isso é simplesmente evidente. Ninguém preo;da~e:l1j)53 Assim queremos denominar, por motivo de concisão, o produto de menor utilidade marginal.~--­

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