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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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:-- :::~~e prêmioc:~ entre bens••~ ~.2::ulos, tem.: :;::c,po errô­-:2 o emprés­2. ::omo uma:.=.:c.bém essa;:.0: :em até de:: : -::epção e a;:':: com você: :e negócio,- _~'jra", ou se­? ;:;~~a concep­~ -=.~ são tiradas" :'.meiro que: ::;:sa, depoist=~;: õ:a.da, trans­[~ 0:0 consumo...:õ:: separa<strong>do</strong>,~ Y.1tra invenc:~2:lte,forne­:c:: que já façac.:- :'.1e se pode: o de janeiro(-C :'..lrante to<strong>do</strong>l.:Õ - e, o quec ;: õ;Jecial, esse=~:"Jrio carvão';:; :esse direito!::-0: e Crítica da[oE:.:::nada, Mosr.:"Jroduto deL.;:;Õ ;':ldubitavel­L': r.~ar e, se ne­~ :-. .=. deriva sua"'::-.~tas criaramc:'::.r:1ente cônsê-'::ção passou:O::C.ente válida,::...:;:; essa teoria::.O:Õ Leva inexolr::::gora a teo­'" :·...:e la<strong>do</strong> está';;.: "J~ecisamenter~::. a favor da: :96 et seqs.);":. ::.3 2sta me pare­~~ -=:.:. :: :ase pOlêmica.I~A ORIGEM DO JURO 303"teoria <strong>do</strong> uso", que combato, e contra a "teoria da troca", que defen<strong>do</strong>, e se essanova manifestação não viesse de uma autoridade tão eminente quanto Karl Knies.Com efeito, Knies havia, em 1885, publica<strong>do</strong> uma segunda edição de seu livro sobre"O Dinheiro", no qual, por um la<strong>do</strong>, refuta a crítica que lhe fiz às exposições desua primeira edição e, por outro, repete expressamente certas objeções positivas contraa concepção <strong>do</strong> empréstimo como sen<strong>do</strong> uma troca, Tenho que replicar-lhe sobreos <strong>do</strong>is aspectos,Infelizmente, a réplica de Knies toca somente um único <strong>do</strong>s muitos pontos nosquais eu havia ataca<strong>do</strong> a teoria <strong>do</strong> uso defendida por ele. Entre outras coisas, eulhe havia também objeta<strong>do</strong> que seu mo<strong>do</strong> de provar a existência real de um usopermanente de bens consumíveis se estriba em uma ilusão dialética, ten<strong>do</strong> eu procura<strong>do</strong>fundamentar essa minha afirmação com uma análise precisa <strong>do</strong> teor de suasrespectivas afirmações. 4 Knies replica que, não obstante isso, não o entendi corretamente;e repete sua própria exposição positiva com tais "mudanças e acréscimosde palavras" que devem agora traduzir seus verdadeiro ponto de vista com clarezaque não comporta dúvida, Em sua forma atual, a argumentação de Knies aumentoumuito em volume (na La edição, alemã, engloba as páginas 72 e 73; e na 2,a,as páginas 106 até 114), mas quanto ao conteú<strong>do</strong> dificilmente ela se tornou maisconvincente. Pelo contrário, parece-me ressaltar agora com mais clareza que sua argumentaçãonão prova a controvertida existência desse uso permanente, senão queapenas a presume,Com efeito, em um derseus nevos acréscimos mais importantes (p. 109 et seqs.),Knies não tem nenhum receio de explicar verbalmente que no empréstimo, emborao que é restituí<strong>do</strong> "não sejam os mesmos grãos individuais de ceral e as mesmasunidades individuais de dinheiro, mas (apenas) uma quantidade de igual grandezae de"igual valor de grãos de cereal e de unidades de dinheiro", não obstante, "paraefeito de um enfoque econômico, o que se restitui são os mesmos bens'~ Com issoele sanciona, in optima forma, a ficção da identidade <strong>do</strong>s bens substituíveis, parao âmbito da pesquisa teórico-econômica! Tu<strong>do</strong> o que segue, Knies o baseia nessasua afirmação. Vê a essência <strong>do</strong> arrendamento e <strong>do</strong> aluguel no fato de "se transferirao arredantário, locatário etc. o terreno, a casa de moradia etc. para seu uso e utilidadedurante um perío<strong>do</strong> de ta! ou ta! duração, decorri<strong>do</strong> o qual este tem que devolvero bem em questão". Também no empréstimo, segun<strong>do</strong> ele, os bens consumíveis"são transferi<strong>do</strong>s a quem os recebe, para que os utilize para sua utilidade, duranteum perío<strong>do</strong> de tempo contínuo mas delimita<strong>do</strong>". Conseqüentemente, o arrendamentoe o empréstimo são negócios análogos - o que havia que demonstrar. A isso temseque responder simplesmente: a segunda premissa não é a verdade, mas poesia.A verdade prosaica e crua é que, no empréstimo, os bens consumíveis não são transferi<strong>do</strong>sao deve<strong>do</strong>r "durante um perío<strong>do</strong> de tempo contínuo mas delimita<strong>do</strong>", maso são em caráter definitivo e para sempre, para nunca mais serem devolvi<strong>do</strong>s: oque é restituí<strong>do</strong> são, na verdade, outros bens. Onde fica então a analogia invocada?Não sou insensível à utilidade e à força persuasiva que em determinadas cir­4Geschichte und Kritik. p. 287 et seqs. É evidente que eu só poderia pensar numa auto-ilusão dialética involuntária. Nadamais longe de mim <strong>do</strong> que querer acusar o erudito altamente venera<strong>do</strong> - por mim e por to<strong>do</strong> mun<strong>do</strong> - de haverintencionalmente induzi<strong>do</strong> em erro seus leItores. Já as expressões da mais sincera veneração, com as quais sempre de novome referi à pessoa desse Velho Mestre de nossa ciência, na citada obra e em outros escritos, e em especial o reconhecimentoexplícito da "profundidade e da conscienciosidade" de seus esforços, com os quais justamente introduzi aquela crítica(op. cit., p. 287), deveriam ter-me protegi<strong>do</strong> inteiramente, como creio, contra um tal entendimento de minhas palavras.Por isso, surpreendi-me em grau máximo ao saber que o Sr. Conselheiro Titular Knies, apesar disso. entendeu minhaspalavras como uma insinuação ofensiva de ele haver intencionalmente engana<strong>do</strong> seus leitores. Embora pessoalmente nãoacredite haver um leitor sequer que tenha entendi<strong>do</strong> meu pronunciamento dessa forma, de mo<strong>do</strong> algum sinto constrangimentoem declarar aqui, expressa e publicamente, que não só de mo<strong>do</strong> algum tive essa intenção de fazer-lhe a referidainsinuação ofensiva, mas também lamento vivamente se porventura, contra minha intenção. criei sequer a possibilidadede tal interpretação, por não haver presta<strong>do</strong> suficiente atenção na escolha de minhas palavras.

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