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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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376 O JUROque nessa nova hipótese se poderia em média a<strong>do</strong>tar um perío<strong>do</strong> de produção maisCo:--.O:~"-Jlongo <strong>do</strong> que antes, e uma vez que o "último" e decisivo montante <strong>do</strong> produto exce­ inflL:2 - ::dente desce para um ponto mais baixo da escala decrescente <strong>do</strong> produto exceden­ inf!L~:-- ::te, também a taxa de juros teria de baixar. .-.53Finalmente, poderíamos também investigar que influência, permanecen<strong>do</strong> inaltera<strong>do</strong>so fun<strong>do</strong> de subsistência e o número <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res, deve exercer a alteraçãode um terceiro fator, isto é, as condições de produtividade. Também aquim. O npodemos poupar-nos um detalhamento expresso em forma de tabela. Pois não carecede demonstração numérica para entender que, se a escala <strong>do</strong>s montantes deproduto excedente registrar constantemente cifras cada vez mais altas, permanecen­ saj§.~ ~ :;,<strong>do</strong> inalteradas as demais condições, terá que subir também o montante <strong>do</strong> produto é eo:~,,- 1excedente, decisivo para a taxa de juros, <strong>do</strong> último prolongamento de produtivida­se:-.·, :.,Jde economicamente ainda admissível, e vice-versa. Se, por exemplo, a relação so­ de ~~:::~bre o fun<strong>do</strong> de subsistência e o número de trabalha<strong>do</strong>res for tal que permite a a<strong>do</strong>ção <strong>do</strong> ,:~:.::de um perío<strong>do</strong> de produção de em média cinco anos, o juro será mais alto quan<strong>do</strong>prc::._~'"o prolongamento <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de produção de quatro para cinco anos ainda propor­ du2.O: ?":cionar um produto excedente de 60 florins, <strong>do</strong> que quan<strong>do</strong> proporcionar apenas ser:-.::'~':: .um de 40 florins; e neste último caso a taxa de juros será ainda maior <strong>do</strong> que quan­ se :--.:­<strong>do</strong> o cita<strong>do</strong> prolongamento <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de produção propiciar um montante de pro­ o p:-: =......duto excedente de apenas 10 florins.qLe ~::'-2Para o âmbito da pesquisa por nós efetuada até aqui, temos, pois, que registrar Ihc.=:~ ::.três elementos que atuam como fatores decisivos da taxa de juros: a magnitude <strong>do</strong>cao:: :::"'1fun<strong>do</strong> de subsistência nacional, o número de trabalha<strong>do</strong>res a serem provi<strong>do</strong>s pelo tan:::. :-2mesmo e a configuração da escala da produtividade à medida que aumenta o pe­cor.: _~río<strong>do</strong> de produção. A maneira de esses trê'> fatores atuarem pode ser resumida nosme:: ::'-2princípios seguintes: ba::-;~ :Em dada economia, o juro será tanto mais alto quanto menor for o fun<strong>do</strong> delifce.::~subsistência nacional, quanto maior for o número de trabalha<strong>do</strong>res a serem supri­ur.: ;,,-:-J<strong>do</strong>s por ele e quanto mais altas se mantiverem, em caráter permanente, as cifrasindica<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> grau de produtividade decorrentes de um ulterior prolongamento <strong>do</strong>da := ::.: -'err. ::'::.~perío<strong>do</strong> de produção. Vice-versa, o juro será tanto mais baixo quanto maior for o<strong>do</strong> ~~~:Jfun<strong>do</strong> de subsistência, quanto menor for o número de trabalha<strong>do</strong>res e quanto maistoce. ::'.::.Jrapidamente decrescer a escala de produtividade. Assim deverá formar-se e cami­da e::::'nhar a taxa de juros, se nossa teoria for correta. E como caminha na realidade? Exa­ me:-:,:: ::tamente como o exige nossa fórmula, que, conseqüentemente, é comprovada à ta·te.:: :perfeição pela experiência. Efetivamente, em primeiro lugar, é um <strong>do</strong>s fatos maisreo: : _::.Jcomprova<strong>do</strong>s e mais reconheci<strong>do</strong>s da experiência que o aumento <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> de sub­ur'-.:::.~sistência ou, como se costuma exprimir - com um pouco menos de exatidão mas, é ~:~::--:no global, acertadamente -, o aumento <strong>do</strong> "capital da nação" tem a tendência de SiS:2:- : ::fazer baixar a taxa de juros. Em segun<strong>do</strong> lugar, é não menos conheci<strong>do</strong> e evidente C:52. :2que o que no caso interessa não é o montante absoluto <strong>do</strong> capital da nação, mas flo:.:-: ,:sua proporção com o número de habitantes e que, portanto, em outros termos, um.-__-2.aumento <strong>do</strong> número de habitantes, não acompanha<strong>do</strong> de um aumento simultâneome:-.~:<strong>do</strong> capital da nação, tende a fazer subir a taxa de juros. Em terceiro lugar, finalmente,é também um fato da experiência, em toda parte conheci<strong>do</strong>, que a descobertaçãc :::.-:Pe:: ::.de novos méto<strong>do</strong>s de produção, mais vantajosos, de novas fontes de venda, de no­ esc:.:: ::.vas oportunidades comerciais e similares, que acarretam uma renovação da escalapIo';: 'Jdecrescente <strong>do</strong> montante de produto excedente, tendem a fazer subir a taxa de ju­BeCrose que, ao contrário, a obstrução de oportunidades de produção ou de venda de :: :.:até agora existentes, ou outros eventos que tenham por conseqüência uma baixa te;:- ::.:das cifras de produtividade vigentes até agora, tendem a fazer baixar a taxa de juros.mc:--.:.õ:.­

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