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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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Ao desenvolvermos a eficiência denosso princípio, adaptan<strong>do</strong>-o fielmente a essas vicissitudes da vida, não aban<strong>do</strong>namoso princípio. mas apenas desenvolvemos seu conteú<strong>do</strong> pleno.Entretanto, podemos seguir ainda mais longe a concordância entre as duas decisões.A característica da <strong>do</strong>utrina da utilidade marginal reside no fato de ela considerardeterminante da grandeza <strong>do</strong> valor a menor vantagem economicamente aindaadmissível. Também esse traço característico encontramo-lo plenamente. Pois, comoilustramos acima, os casos excepcionais de que acabamos de falar só podemacontecer se o sofrimento que a posse de um bem nos poupa for menor <strong>do</strong> quea satisfação positiva que se espera <strong>do</strong> bem, de sorte que o evitar o sofrimento representatambém aqui, na realidade, a menor utilidade marginal <strong>do</strong> bem em pauta,a verdadeira. Aliás, é da natureza da utilidade maginal o não ser a utilidade própria<strong>do</strong> bem, mas a vantagem inerente ao bem que eventualmente o substitui. Ora, assimcomo às vezes, de acor<strong>do</strong> com o encadeamento das circunstâncias, o substitutopode ser encontra<strong>do</strong> já no conjunto <strong>do</strong>s bens da mesma espécie, mas às vezes, pormeio da troca, pode ser desloca<strong>do</strong> para bens de espécie completamente diversa,exatamente da mesma forma; às vezes, em razão de um encadeamento especialde circunstâncias, ele é desloca<strong>do</strong> um pouco além, para algum sofrimento ou algummal qualquer. Quan<strong>do</strong> dizemos. em tais casos, que o valor <strong>do</strong>s respectivosbens é determina<strong>do</strong> pela grandeza <strong>do</strong> sofrimento que eles nos poupa, não temosaqui um desvio da lei da utilidade marginal, mas apenas um cumprimento plenamentecorreto da mesma, <strong>do</strong> mesmo mo<strong>do</strong> como ocorreu nos casos acima 5ieIX. ResumoVejamos agora como se inserem no to<strong>do</strong> as regras gerais e particulares que apresentamossobre a avaliação <strong>do</strong>s bens.Parece-me que o princípio mais geraL que não sofre exceção alguma, é que~'i Os casos aqui apresenta<strong>do</strong>s poderiam até ser encaixa<strong>do</strong>s. sem forçar muito, na denominação de "utilidade marginaLse nos permitirmos empregar a palavra "utilidade" não no senti<strong>do</strong> mais restrito da satisfação positiva de uma necessidade.'TIaS naquela acepção mais ampla. na qual a palavra é sinônimo de "ganho de bem-estar". Por ....utilidade" de um bem se:erá que entender simplesmente um fomento <strong>do</strong>s nossos objetivos. decorrente <strong>do</strong> bem como seu efeito - portanto. na:Tledida em que se trata de objetivos de bem-estar -. o que no mínimo é o caso normal (ver adiante o item X) - uma:Tlelhoria de nosso esta<strong>do</strong> de bem-estar, que ocorre como efeito <strong>do</strong> bem. Essa "melhoria" pode consistir ou em proporcionarou aumentar um esta<strong>do</strong> de prazer (como, por exemplo, no caso da utilidade de um piano. ao qual devo o prazer de ouvir:...Imo. sonata de Beethoven), ou em afastar ou diminuir um esta<strong>do</strong> de sofrimento (como. por exemplo. no caso da utilidadede um dique contra enchentes). Além disso, pode-se distinguir entre a utilidade direta de um bem - aquela que ele mesmogera, pon<strong>do</strong> em ação as forças de utilidade que lhe são próprias (por exemplo, o saciar a fome. efeito realmente proporciona<strong>do</strong>ao colono de nosso exemplo pelo saco de cereal. efetivamente usa<strong>do</strong> em sua alimentação direta) - e sua utilidadendireta, a qual advém <strong>do</strong> fato de o uso <strong>do</strong> bem para produzir o efeito direto (mais tmportanteJ de uma utilidade liberaralgum outro bem para gerar o emprego de outra utilidade, menos importante. e com isso torna possível esta última (porexemplo, o "primeiro saco' de cereal <strong>do</strong> colono de nosso exemplo ajuda a liberar o "quinto saco" para a criação de papagaios.e dessa forma produz indiretamente a utilidade da criação de papagaios). Ora. a utilidade "dependente" que determinao valor <strong>do</strong> bem costuma ser - como nos convenceremos suficientemente na exposição da teoria da utilidade marginal- tal utilidade indireta, que então, de acor<strong>do</strong> com a natureza da necessidade que satisfaz, pode consistir. como acabamosde dizer, ou na produção de um prazer positivo ou então também no afastamento de um sofrimento. Ora, temos elabora<strong>do</strong>o pensamento de que a utilidade marginal que depende de um bem pode ser o afastamento de um sofrimento, afastamentoesse realiza<strong>do</strong> por um substituto libera<strong>do</strong>. Falta ainda apenas um passo bem pequeno - que dificilmente chega a ser suficientepara gerar uma diferença de espécie - para se chegar ao pensamento que nos tem ocupa<strong>do</strong> neste item, a saber,que da posse de um bem depende, como sua utilidade indireta, o afastamento de um sofrimento, derivante <strong>do</strong> trabalho,ou outro sofrimento (com o fim de adquirir algo). Evidentemente. em raciocínios nos quais se contrasta expressamentea "utilidade" <strong>do</strong>s bens com os "sacrifícios" a serem enfrenta<strong>do</strong>s para consegui-lo. se não se quiser brincar com palavras,ter-se-á de restringir correpondentemente o conceito de utilidade, o que Dietzel não leva em conta, aliás com grande prejuízopara a clareza das controvérsias que conduz. Ver meu estu<strong>do</strong> "Zur theoretischen Nationaloekonomie der letzten Jahre".In: Zeitschrift fuer Volkswlssenschaft, v. 7 (1898), p. 405 et seqs. Muitos teóricos ingleses e americanos têm revela<strong>do</strong> a

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