12.07.2015 Views

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

:-:1bém consuresbanjar seul;?o <strong>do</strong> capital:?:Jas. Prevale­~ ~:1ual de fori::Je!a pressão~.;ão até agorac:-:1adurecesse,:-:te de traba­:J;odução <strong>do</strong>~~cs. em razãoê::ual de bens:;abalho. Entãoe maneira. Da3.:1os-trabalho:cção de capi­'J um milhão:-:1udança da::::;plos, talvez«asses de ma­: ao consumo.:-.:a adicional:ceseja<strong>do</strong>s pro­~..le de capitale reposição. 11:;ue é tão evi­E pessoas que..e um bem de-'--r. Igualmenê.umentaruma ,enda dispo­! disso perma­:eria chega<strong>do</strong>.2.0 de capital,. formação <strong>do</strong>;:1:ca - dessae acrescentar:-..:ções abstra­.:1 empregamaso de pensa­.c:;;a das vezes:-:"'.ente clara e.: seus raciocí­.:e a ela, come se aterem à~am-se entãoc : :"-:,'",'eniente <strong>do</strong> rel~-::0 ano corrente.~ ~:e :nilhões para o~.~ ",iihôes de anos-A TEORIA DA FORMAÇÃO 00 CAPITAL:om complacência excessiva à única moldura que ainda permanece, as palavras;e ao invés de fazerem deduções a partir da essência da coisa, caem sem perceber:la m~to<strong>do</strong> mais perigoso e mais ilusório: fazem dialética com palavras ocas e vazias.E isso que quero evitar a qualquer preço; e se não conseguir conduzir meu?€queno navio sem problema por entre to<strong>do</strong>s os escolhos da exposição, prefiro, aqui€ alhures, ouvir duas vezes a censura de uma concretude excessiva, a ouvir a censura<strong>do</strong> frasea<strong>do</strong> dialético.Finalmente, complementamos ainda nossa exposição positiva com uma breve:onsideração crítica das objeções mais importantes <strong>do</strong>s adversários. Duas delasparecem-me particularmente dignas de atenção. Uma é no senti<strong>do</strong> de que a maio­;;a <strong>do</strong>s bens de capital é, por sua natureza, totalmente inapta para o consumo ime­:!iato. Por isso - assim se afirma - não custa o mínimo sacrifício privar-se deles:1um consumo para o qual de qualquer forma não servem; conseqüentemente, se­;ia também ridículo falar <strong>do</strong> "não-consumo" das máquinas a vapor e das benfeitorias::lo solo, das telhas, <strong>do</strong>s blocos de minério etc. como sen<strong>do</strong> um ato de poupançaou de abstenção. 12Penso que isso é um argumento um tanto barato, mas muito bom contra pessoasque formulam a teoria da poupança de forma superficial ou errônea, mas nadaprova contra a essência da teoria. Com efeito, quem quisesse entender a teoria:ia poupança de mo<strong>do</strong> tão grosseiro, como se os bens de capital acaba<strong>do</strong>s devessemser "poupa<strong>do</strong>s" na forma em que atualmente se encontram, este sim teria deouvir a objeção de que não se teria podi<strong>do</strong> comer as máquinas de ferro. 13 Mas nãoé este o pensamento <strong>do</strong>s defensores sensatos dessa teoria. O que afirmam é apenasque sem poupança não é possível formar e aumentar capital, que a poupança é'Jma condição tão indispensáyel para a formação de capital quanto ao trabalho. Ora,:sto é literalmente verdade. E claro que o que se fez não foi poupar as máquinas,:nas construí-las. Entretanto, para se poder construí-Ias, teve-se anteriormente desubtrair ao consumo <strong>do</strong> presente as forças produtivas necessárias para isso; portantoteve-se de poupar, no senti<strong>do</strong> mais próprio da palavra. 14Talvez seja útil para a solução dessa controvérsia observar que de mo<strong>do</strong> algumse tem de necessariamente associar ao conceito de poupar a idéia de uma renúnciaque custa sacrifício, sen<strong>do</strong> moralmente meritória. 15 Q poupar pode custar sacrifícioe ser meritório, mas de forma alguma precisa sê-lo. E bem verdade que quem tem:2 Essa objeção foi exposta de maneira particularmente drástica pelos autores da corrente so~ialista, por exemplo LAS­SALLE. Kapital und Arbeit, p. 69 et segs.; RODBERTUS. Das Kapital, p. 271. De mo<strong>do</strong> um tanto mitiga<strong>do</strong>, essa mesma:Jutrina é defendida também por WAGNER. Grundlegung. 2· ed., p. 600; ele distingue entre bens que têm a qualidade:e capital e bens que não a têm. Os primeiros não são. segun<strong>do</strong> ele, objeto de poupança, pelo menos não "diretamente".:;~sição similar encontra-se em KLEINWAECHTER. Handbuch de Schoenberg. 1· ed., p. 178.., LASSALLE. Op. cito." :--Ia segunda edição <strong>do</strong> Handbuch de Schoenberg (p. 214), também Kleinwaechter se aproxima muito da nossa con­:epção, aprovan<strong>do</strong>-a ao menos para um grupo principal de bens de capital, os instrumentos de produção. Afirma que~ fabricação de instrumentos de produção "envolve cada vez, até certo ponto, um ato de renúncia a um consumo direto",.é que os materiais utiliza<strong>do</strong>s para a fabricação de instrumentos de produção poderiam ter si<strong>do</strong> emprega<strong>do</strong>s também para~""ricar bens de consumo quaisquer; por isso, segun<strong>do</strong> ele, nada obsta a que se qualifique como poupança a renúncia'~m tal consumo. Outro é o caso, porém, em se tratan<strong>do</strong> de materiais utiliza<strong>do</strong>s na produção. Estes, por exemplo lã bruta,oedras e cal, não há maneira de serem consumi<strong>do</strong>s diretamente, e portanto também não podem ser poupa<strong>do</strong>s, deven<strong>do</strong>,;oois, serem considera<strong>do</strong>s, <strong>do</strong> ponto de vista econômico, apenas como produtos <strong>do</strong> trabalho, e de mo<strong>do</strong> algum como resui­"<strong>do</strong> da parcimônia. Aq ui Kleinwaechter não é conseqüente. No caso <strong>do</strong>s instrumentos de produção, não lhe interessa"ber - e isso é perfeitamente correto - se se teria podi<strong>do</strong> consumir os próprios instrumentos acaba<strong>do</strong>s, mas se se poderia:2r utiliza<strong>do</strong> para consumir os meios <strong>do</strong>s quais os instrumentos são fabrica<strong>do</strong>s; e por ser assim, admite haver uma poupan­;~, Se tivesse permaneci<strong>do</strong> fiel a esse tipo de raciocínio em relação aos materiais utiliza<strong>do</strong>s na produção, deveria ter percebi­:a que com as mesmas forças produtivas com as quais se racham pedras para a construção de casas, ou com as quais3elos mesmos motivos e exatamente da mesma forma.:5 Ver acima, p. 131._"t_

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!