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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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A presença desse freio torna totalmente impossíveis,<strong>do</strong> ponto de vista econômico, os prolongamentos desmedi<strong>do</strong>s. tão prejudiciais parao suprimento da sociedade: quanto aos prolongamentos modera<strong>do</strong>s que vão alémda média, não são impedi<strong>do</strong>s de mo<strong>do</strong> absoluto pelo ágio, mas são limita<strong>do</strong>s àquelestipos de produção nos quais, devi<strong>do</strong> às suas condições econômicas ou técnicasespeciais. a produtividade no caso de prolongamento <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> de produção aumentaa tal ponto que podem também suportar o imposto progressivo <strong>do</strong> ágio quepesa sobre eles. Quanto àqueles tipos de produção nos quais méto<strong>do</strong>s de produçãomais longos são algo mais produtivos. mas pouco. para fugirem ao ônus <strong>do</strong> ágioa<strong>do</strong>tam automaticamente perío<strong>do</strong>s de produção abaixo da média, de mo<strong>do</strong> que,ao final. sob a influência <strong>do</strong> ágio. o fun<strong>do</strong> de subsistência em sua totalidade se distribuiautomaticamente aos diversos setores de produção em cotas tais que cada setor- de acor<strong>do</strong> com o esta<strong>do</strong> <strong>do</strong> fun<strong>do</strong> de subsistência - a<strong>do</strong>ta a perío<strong>do</strong> de produçãoque for mais favorável ao suprimento global. 41Com isso acredito haver feito com sucesso uma das comprovações mais importantesque precisavam ser apresentadas neste livro. Reforçan<strong>do</strong> inteiramente aquelasconclusões previamente tiradas da natureza <strong>do</strong> meio de produção chama<strong>do</strong>trabalho como merca<strong>do</strong>ria futura. esta comprovação nos dá a chave para explicara tão controvertida "mais-valia" <strong>do</strong>s empresários. Constata-se o seguinte: no grandemerca<strong>do</strong> combina<strong>do</strong> <strong>do</strong>s meios de subsistência da sociedade tem de haver para osbens presentes um ágio, como fruto orgânico da seguinte situação: os bens presentessão mais úteis e mais deseja<strong>do</strong>s <strong>do</strong> que os futuros, e os bens presentes nuncaexistem nem são ofereci<strong>do</strong>s em abundância ilimitada; esse ágio. organicamente necessário.ocorre, no merca<strong>do</strong> de empréstimos. diretamente na forma <strong>do</strong> juro, e nomerca<strong>do</strong> de trabalho na forma de um preço <strong>do</strong> trabalho, que tem de ser inferiorao montante <strong>do</strong> produto futuro <strong>do</strong> trabalho e conseqüentemente oferece margempara um crescimento em direção a uma mais-valia.Coisa perfeitamente análoga ao que acontece com o preço <strong>do</strong> meio de produçãotrabalho vale também para o meio de produção originário "natureza". respectivamentepara os serviços presta<strong>do</strong>s pela terra que possuem caráter econômico, ouseja. se nos ativermos ao caso principal. de longe o mais importante, em vez dereferir-nos ao to<strong>do</strong>, para os usos da terra. Consideremos um uso <strong>do</strong> solo que ­após descontada a parcela <strong>do</strong>s bens de produção complementares que cooperam- em um ano produzirá 100 maquias de cereal, ou, se emprega<strong>do</strong> para criaçãode ga<strong>do</strong>. em cinco anos produzirá 100 quintais de carne bovina. Ora, ninguém quererápagá-lo, em pé de igualdade. com 100 maquias presentes ou 100 quintais presentes,pois com tal quantia presente. se a pessoa a utilizar para prolongar seu perío<strong>do</strong>de produção, para troca direta por bens futuros no merca<strong>do</strong> de empréstimos ou paracompra de mão-de-obra. da maneira que acabamos de descrever, pode conseguirmais <strong>do</strong> que 100 maquias ou quintais futuros. Por conseguinte, os usos da terra,se troca<strong>do</strong>s por bens presentes. não podem deixar de sofrer um desconto no preço.da mesma forma como ocorre com o bem de produção trabalho.- -::--.or à me­,_",eobtém~ ,2 :nalor <strong>do</strong>:.,:: ~2ns que. :0' Jnilateral.- .: perde a--.:~~) é antie­Somente a circunstância de que o ágio existe Já em determina<strong>do</strong> montante pode às vezes suscitar a Impressão de quefaltam oportunidades compensa<strong>do</strong>ras de emprego e há "excesso de capItal" Na verdade. sempre existe excesso de oportunidadescompensa<strong>do</strong>ras de emprego e carência de capital: somente que o alto ágio. fruto da falta de capItal. exclui. <strong>do</strong>ponto de vIsta econômico. uma quantídade de oportunidades compensa<strong>do</strong>ras como não sen<strong>do</strong> sufioentemente compensa<strong>do</strong>ras. É exatamente a mesma coisa que aconteceria se num ano de fome, para o cereal que encareceu muito. não seencontram, em algum merca<strong>do</strong> individual. compra<strong>do</strong>res em número suficle.nte de\/';<strong>do</strong> ao preço excessivo: nesse caso nãose pode na verdade dizer que haja excesso de cereal e falta de procura: pelo contrário. há tanta falta de cereal que apósa seleção ocorrida na luta de preços o acesso ao parco estoque só é economicam12nte acessível à mínima parte da procura,;:;

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