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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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Ora, ele dirige necessariamente- por motivos técnicos - partes diferentes <strong>do</strong> trabalho compra<strong>do</strong> simultaneamentea objetivos de produção não igualmente distantes. Faz, por exemplo, com queum grupo de trabalha<strong>do</strong>res faça pão. um outro cave um poço de mina - que talvezsó daqui a 20 anos ajudará a fornecer os primeiros bens de consumo -, faz comque outro refloreste uma área desmatada. O trabalho dirigi<strong>do</strong> para metas longínquasconsegue, segun<strong>do</strong> princípios conheci<strong>do</strong>s, um produto técnico maior, que, aseu tempo, quan<strong>do</strong> se tornar maduro para o consumo, terá também um valor maior.Por exemplo, enquanto o produto que um trabalha<strong>do</strong>r produz em um dia, ao fazerpão, talvez valha apenas 2 florins. é possível que um outro trabalha<strong>do</strong>r, no trabalhode reflorestamento, em um dia plante cem mudas de carvalho - que, sem outroacréscimo de trabalho, daqui a cem anos podem ter amadureci<strong>do</strong> e se transforma<strong>do</strong>em poderosos troncos de carvalho. valen<strong>do</strong> cada um 10 florins e, conjuntamente,portanto, 1 000 florins.Pois bem, quanto pode e deve o Esta<strong>do</strong> socialista pagar, de salário, àqueles trabalha<strong>do</strong>rescujo trabalho dirige para metas de produção remotas e tecnicamente maisprodutivas? Pagará o valor completo de seu produto futuro? Por conseguinte, poderáe deverá pagar um salário diário de 1 000 florins aos que trabalham no reflorestamento?- Impossível! Isso seria uma injustiça gritante contra os trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong>sdemais setores. Caso se deixasse inteiramente livre e à vontade o acesso às diversasprofissões, cada qual quereria reflorestar matas e ninguém mais quereria fazer pão,a terra se transformaria novamente numa selva e o presente, com suas necessidadesprementes, permaneceria sem suprimento.~o Ao contrário, se não se deixar livreo acesso e caso se pague a uma minoria favorecida um salário diário de 1 000florins, enquanto os demais trabalha<strong>do</strong>res recebem apenas 2 ou 3 florins, introduzsein optima forma novamente uma aristocracia financeira, apenas com uma diferença:ela já não se baseia, como hOJe. na propriedade, mas - o que é pior ­no favoritismo e na proteção!Se, porém - e esta é a única possibilidade -, se pagar também aos que trabalhamno reflorestamento exatamente tanto quanto aos padeiros - apenas 2 florinspor dia -, nesse caso se comete em relação a eles a mesma "exploração" que hojepraticam os empresários capitalistas. Na compra da merca<strong>do</strong>ria futura trabalho fatura-seum ágio sobre bens presentes. e ao trabalha<strong>do</strong>r se paga simplesmente, por um produtofuturo de 1 000 florins. um salário presente de 2 florins, de acor<strong>do</strong> com o valorde hoje das mudas plantadas. Quanto à mais-valia, gerada por essas mudas nodecorrer de seu amadurecimento para troncos de carvalho capazes de serem abati<strong>do</strong>s,a economia coletiva socialista a embolsa como autêntico juro: talvez - e atécom probabilidade - não para guardá-Ia no bolso, mas a fim de empregá-la parauma melhoria geral da cota salarial <strong>do</strong>s trabalha<strong>do</strong>res <strong>do</strong> povo. Todavia, uma destinaçãoposterior <strong>do</strong> juro recebi<strong>do</strong> para o bem comum nada muda no fato de queo juro como tal foi recebi<strong>do</strong>. O esta<strong>do</strong> socialista não faz aqui outra coisa senão agirde mo<strong>do</strong> semelhante ao que faria um capitalista de hoje, o qual com mais-valia faturadaacumula um patrimônio de milhões e a seguir dispõe dele para fins de utilidadecomum. Pode-se dispor de salário adquiri<strong>do</strong> de maneira egoísta ou altruístae sobre juro adquiri<strong>do</strong> se pode dispor de maneira egoísta ou altruísta; contu<strong>do</strong>, assimcomo ninguém ousará afirmar que o salário de um trabalha<strong>do</strong>r, pelo fato de70 Talvez se diga que, em razão da crescente oferta de madeira, o valor da mesma diminui e assim a profissão de reflorestarse tornaria paulatinamente tão pouco compensa<strong>do</strong>ra quanto a de fazer pão e similares. A isso observo apenas quetal só poderia acontecer quan<strong>do</strong> o valor de uma árvore de cem anos estivesse reduzi<strong>do</strong> a uns poucos cruza<strong>do</strong>s, mas, parafazer baixar tanto o valor da madeira no meio de uma população tão densa, na verdade antes disso se deveria ter reconverti<strong>do</strong>em mata parte descomunalmente grande <strong>do</strong> país';~

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