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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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o \'A:...·~:O1:.3 téc­_:-:1 CO­-:-3:1eiraL:zação'~-2 esta­I:J que1.::-. em=='.lí. os'3'::)r deê' 3 conrce trot.,:azãoC-2Za <strong>do</strong>~3:1dezaK.:3 uso1:-2 coin­!:: Dem.r. exata­=. gran­T :rginal,,,:":tes o":-".ldito,: ,'alorlc:-;unta­"' ;rupoE .:.:ilizar~:'S esse),,:,mico"=.-:Jr deI:~ -,'alo­-:-.:S aosl .';3sim,l.:c:IQ os; : ,'alor;:_ =:etivot:' :utras=. :Jossicepara)~ .:\"[os.'.:2 dife­, 2:S um': :-:1enosE:=.;ões.=_,~<strong>do</strong>:: - - ::ara--: --:~;-"cia- • '~'2-'da--- _,~cãoJá pelo exemplo <strong>do</strong> erudito nos convencemos de que a importância subjetí\·a. o=.­seada na possibilidade de troca, pode caminhar de maneira diferente <strong>do</strong> poder cetroca objetivo e <strong>do</strong> preço <strong>do</strong>s bens. Pois vimos que, sem mudar o preço, o valo:de troca subjetivo <strong>do</strong>s livros pôde aumentar. Há mais: os <strong>do</strong>is valores de troca podematé caminhar simultaneamente em senti<strong>do</strong> oposto. Imaginemos um rapaz pobre,cuja última e única propriedasle são ainda 10 notas de rublos, que no câmbioatual valem 17 marcos. Não há duvida de que esses 10 rublos têm uma importânciasubjetiva elevada para a satisfação de suas necessidades, e também não há dúvidade que essa quantia é um valor de troca - pois cédulas de rublos simplesmentenão têm valor de uso. De repente, nosso rapaz recebe inesperadamente uma herançade 100 000 marcos, e, ao mesmo tempo, em decorrência de notícias políticasprovenientes da Rússia, o câmbio <strong>do</strong> rublo sobe de 17 para 20 marcos. Como secomporta agora o "valor de troca" de seus rublos? - Vê-se a diferença entre osconceitos. O valor de troca objetivo, o valor de câmbio das cédulas de rublos, subiude 17 para 20 marcos; mas a importância que elas têm para a satisfação das necessidadesde seu <strong>do</strong>no, seu valor de troca subjetivo, sem dúvida diminuiu, devi<strong>do</strong> àmudança havida na relação demanda-cobertura. Se fosse ontem, nosso rapaz aindateria chora<strong>do</strong> profundamente a perda <strong>do</strong>s 10 rublos, por serem a última tábuade salvação que o livraria da fome e miséria extremas, ao passo que hoje ele talvezdê com prazer os mesmos 10 rublos como gorjeta, apesar <strong>do</strong> aumento de seu valorem razão da alta <strong>do</strong> câmbio, por serem para ele uma ninharia sem importância.Essa profunda diferença interna que separa os <strong>do</strong>is conceitos de valor de trocaé a razão principal por que não se pode fazer da divisão valor de uso e valor detroca a divisão suprema em to<strong>do</strong>s os fenômenos relaciona<strong>do</strong>s com o valor. Se issose fizesse, uma vez que o valor de troca subjetivo se aproxima muito mais, <strong>do</strong> pontode vista conceptual, <strong>do</strong> valor de uso subjetivo <strong>do</strong> que <strong>do</strong> poder de troca objetivo,estar-se-ia separan<strong>do</strong> coisas afins e se confundiriam coisas totalmente diferentes, paraas quais dificilmente se conseguiria estabelecer uma definição comum. Se quisermosorientar-nos com clareza acerca <strong>do</strong>s fenômenos que respondem pela etiqueta-valor", devemos antes - como fizemos - pôr num la<strong>do</strong> o valor de troca objetivoe no outro to<strong>do</strong> o valor subjetivo, e só depois dividir este último em valor de usosubjetivo e em valor de troca subjetivo.VI. O valor de bens complementaresAcontece muitas vezes que, para se conseguir uma utilidade econômica, se requera colaboração conjunta de vários bens de forma tal que, se faltar algum deles,ou não se obtém a utilidade, ou só é obtida de maneira apenas imperfeita. A<strong>do</strong>tancoa terminologia de Menger, aos bens cujos serviços úteis se complementam dessacorma damos o nome de bens complementares. Assim, por exemplo, são bens com­:Jlementares: papel, caneta e tinta, agulha e linha, carroça e cavalo, arco e flecha,:)s <strong>do</strong>is sapatos pertencentes ao mesmo par, luvas e similares. Com frequência es­:Jecial, e até sem exceção, a condição de complementaridade se encontra no casoce b~ns produtivos.E compreensível que a inter-relação interna mútua em que os bens comple­:-:1entares fundam sua utilidade se manifeste também no tocante à formação de seu·.alor; isso leva a uma série de peculiaridades que, porém, se movem todas dentroco quadro da lei geral da utilidade marginal. Na exposição dessas peculiaridades,:emos de distinguir entre o valor que cabe ao grupo completo e o que cabe às unicadesindividuais <strong>do</strong> mesmo.

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