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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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o' :; :\O\'embroA CONTROVÉRSIA EM TORNO DO CONCEITO DE CAPITAL65~ :: _2 a con­::-::~ Knies:: = 2:-:= torno.::..:::::~deca­- ..: - ::ontrar:: ~ :::: :-:Iuntos..: ~:..: ::':jetivo::: _~::::::-se no:: ~ ::2 ganho- ::..: ~2 origi­_'" ::::::Jital de::::=::-2--:te que:: :2:: :::onceic::::~ :::Iica dec-=::- ::i'stinti­,,~:::: :::e é até:~ =::-:= :rtantes:: :==::::terística:: :::::::::erístical::: -:: ::apital::: ::~..: :::;,nstitu­:~::'-1 passo,;:::-::2: aos quec::= :em Knies:: _2 'Knies ha·8-=::2:-.::::e o con­::;:::::::: '-1omento::;.::: :: :dentifica,::2:-.':2, dele, aé:::-2 ,:;, conceito:2 -.':a consiste; :-2 '-1 distinçãor::2::t:J mais res­-::. :- -2 ':dente, mas::'I-i: ~-::~=.:::::lente deixa: :-"::-::-:"" e futuro, ou_ -.,: =_.,::: :'e\,:en<strong>do</strong> esse;:; _:. ~ : _.:: ;ões pessoaiso.:: ~ ~ - : _>2 os diversosde_ ~: ::2:Tl escapar a"'-. - - ·."2;" contra Tut­,,,·,,_:0 -Pro! Tut·_~ - ~ .::;c:role. M\\ão.- o : ê' Grundlegung~: :." -: ~-:-.ê [âo precisa-,' :>elo fato de~ -.>-: ~obre a idéia- - -::. :--:'ópria teoriatrito, que seja antitético ao de renda, <strong>do</strong> que um conceito que englobe to<strong>do</strong>s osbens. 64Por mais engenho e perspicácia que Fisher tenha dedica<strong>do</strong> à nossa questão ­eu o associo àqueles autores que contribuíram com as considerações gerais melhorese mais perspicazes - considero a proposta positiva dele como inteiramente inaceitável.Antes de tu<strong>do</strong>, porque peca contra <strong>do</strong>is <strong>do</strong>s mais importantes princípiosde uma definição estabeleci<strong>do</strong>s por nós. Primeiramente, comete desperdício terminológicomanifesto. Pois a totalidade <strong>do</strong>s bens, sem distinção de espécie, que umindivíduo ou uma sociedade possui num determina<strong>do</strong> momento, já tem no termo'riqueza" uma denominação perfeitamente adequada, e até muito mais característica.No idioma inglês, que não possui um equivalente exato para o alemão Vermoegen,o desperdício terminológico pode ser um pouco me.nos óbvio; mesmo assim,até para o inglês ê:Iificilmente pode haver uma necessidade de se ter, além das palavraswealth, property e sobretu<strong>do</strong> stock, ainda uma outra denominação mais amplapara desiguar o conjunto de bens possuí<strong>do</strong>s por uma pessoa ou por uma sociedade.65Em segun<strong>do</strong> lugar, é manifesto que esse uso <strong>do</strong> termo capital em senti<strong>do</strong> ampIo contradiz, não somente em nuanças mais sutis mas também em aspectos essenciais,à linguagem científica e popular arraigada, linguagem esta cujo direito legítimode servir como órgão de policiamento contra inovações terminológicas arbitráriaso próprio Fisher reconheceu com palavras belas e acertadas. 66 Com efeito, o usolingüístico, parece-me, com unanimidade em to<strong>do</strong>s os idiomas, contrapõe nitidamenteos proprietários de terra e com certeza os trabalha<strong>do</strong>res aos <strong>do</strong>nos de capital;de forma alguma identifica os juros <strong>do</strong> capital com qualquer renda proveniente deriqueza, e muito menos com qualquer renda em geral; e, finalmente, esse uso lingüísticotornou costume - graças a uma evolução histórica apenas casual, comose impõe admitir, evolução que poderia ter si<strong>do</strong> diferente, não fora a intervençãode Adam Smith - ver o "capital" em relação à produção; e dificilmente parece serpossível - e desejável - banir novamente <strong>do</strong> uso lingüístico essa relação. 67Sem dúvida, o próprio Fisher tem opinião completamente diversa acerca dasua relação com a linguagem usual. Está consciente, sim, de sua discordância frontalem relação à linguagem científica que adquiriu direito de cidadania com Smith;em compensação, acredita ele ser um defensor e depositário tanto mais fiel <strong>do</strong> usoda linguagem popular 68 - segun<strong>do</strong> me parece, porém, apenas basea<strong>do</strong> num examenão suficientemente rigoroso e imparcial desse uso. Com efeito, a linguagemé sem dúvida nada bem disciplinada; ela não se prende nem à precisão nem à coerência,e em especial tende fortemente a extensões elásticas ocasionais, praticadasem senti<strong>do</strong> "transposto" ou "figura<strong>do</strong>", com base em simples analogia; nesses casos,porém, o uso lingüístico não pode ser interpreta<strong>do</strong> como coerente quan<strong>do</strong> toma<strong>do</strong>ao pé da letra. Portanto, quem já se contenta com o fato de poder mencionar algummo<strong>do</strong> de falar que se ajusta afirmativamente a uma definição proposta, certamente'~Op, cit.. p. 58-::j Em se tratan<strong>do</strong> de propostas terminológicas que afetam um termo pertencente à terminologia internacionaL como o.2 o nome capitaL enten<strong>do</strong> haver uma obrigação de estender o campo de visão um pouco além <strong>do</strong> simples uso lingüístiCO", \gente no próprio país. No entanto. não parece que Fisher tenha senti<strong>do</strong> uma preocupação por terminologias vigentes-=,m países outros que o dele; estranhamente, nem mesmo lá onde intervém a controvérsia terminológica que se desenrolaco ãmbito da língua alemã. entre Knies e minha pessoa. Com efeito, ele defende Knies contra minha objeção de que oconceito de capital dele é quase idêntico ao de Vermógen (riqueza), tecen<strong>do</strong> considerações que se prendem à muItiplicida·:ie de senti<strong>do</strong>s da palavra inglesa wealth. mas que de forma alguma são pertinentes no caso <strong>do</strong> termo alemão Vermogen.que entra em questão nessa controvérsia. (What is <strong>Capital</strong>?, p, 532)..., What is <strong>Capital</strong>? p. 510- Sem dúvida. Fisher considera isso desejável. por uma série de motivos que enumero cuida<strong>do</strong>samente em uma nota3. página 531. e aos quais ainda voltarei em outra oportunidade, Nature of CapItal. p. 61·64

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