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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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236 o VALOR E O PRFÇOnos, tanto multiplican<strong>do</strong> exemplos concretos quanto analisan<strong>do</strong> o procedimento quelevou ao referi<strong>do</strong> resulta<strong>do</strong>, de que este não é um simples caso, mas uma regra quese baseia em uma necessidade intrínseca. Também nos convenceremos de que sóse pode enumerar tantos pares quantos resultarem se formarmos os pares pela ordemdecrescente da capacidade de troca, forman<strong>do</strong>, portanto, o primeiro par comos <strong>do</strong>is concorrentes de maior capacidade de troca, o segun<strong>do</strong> com os <strong>do</strong>is seguintesaos já cita<strong>do</strong>s, e assim por diante 14 Podemos, pois, formular assim a lei geral:o número de concorrentes de cada grupo - compra<strong>do</strong>res e vende<strong>do</strong>res que efetivamenteefetuam uma troca - pode ser determina<strong>do</strong> separan<strong>do</strong>-se os pares deconcorrentes em ordem decrescente de capacidade de troca. O número de paresque fazem uma troca será então igual ao número de pares em que, em termos dequantidade <strong>do</strong> meio de troca, o interessa<strong>do</strong> em comprar dá um valor mais alto paraa merca<strong>do</strong>ria <strong>do</strong> que o vende<strong>do</strong>r.A terceira e quarta perguntas dizem respeito diretamente ao preço.A terceira impõe a condição de que estabeleçamos que todas as trocas efetuadassob a influência da concorrência em qualquer tempo da<strong>do</strong> sejam todas consumadasa um preço aproximadamente uniforme Fizemos isso em nosso exemplo,no qual demonstramos que os cinco pares negociariam suas trocas a preços entre210 e 215 florins.A pergunta mais importante é a quarta: "qual é justamente esse preço de merca<strong>do</strong>estabeleci<strong>do</strong>?" Em qualquer hipótese, ele não pode ser superior à avaliaçãode As e não pode ser inferior à avaliação de 8 5 : <strong>do</strong> contrário, no primeiro caso teriafalta<strong>do</strong> o quinto compra<strong>do</strong>r para se ter o eq uilíbrio e, no segun<strong>do</strong> caso, teria falta<strong>do</strong> o quinto vende<strong>do</strong>r. Mas o preço também não podia em caso algum ser superiorà avaliação de 8 6 , em caso algum ser inferior à de A 6: <strong>do</strong> contrário, no primeirocaso acresceria para os cinco concorrentes à compra um sexto ofertante e no segun<strong>do</strong>caso acresceria para os cinco ofertantes um sexto concorrente. Também aqui estariaperturba<strong>do</strong> o equilíbrio e não haveria como evitar que continuasse o processode oferecer mais ou menos que os outros concorrentes, o que continuaria a ocorrercamente po~sfvel para AI',' portanto por menos de 210 florins. Ao ficou ex::-luí<strong>do</strong> porque não houve nenhum Bi.; nessascondições. Bi) ficou excluí<strong>do</strong> porque não houve A 6 que teria esta<strong>do</strong> di~p05tO a pagar um preço acima de 215 florir.s. r'lin­di! ecor.omicamente possível pé:l"a 8(," Se alterássemos os números <strong>do</strong> exemplo de tê! mo<strong>do</strong> que também A üainca avo.·tIiasse um cô.'Jôlo mais alto <strong>do</strong> que BIj. por exemplo. por L16 florins. ver-se-ia facilnH::'Tlte que nesse Coso o processo de... oferecer mais terii':l que parar entre 215 e 216 florins e que da troca participanam necessariamente ainda A b e B , bcornoúltimo par1

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