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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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c....",;,.;"""""........__...... ........__~"_~__~~~~ ~ _77no VAlOR E O PREÇObem de ordem remota quase nunca precisará fazer com que este, permanecen<strong>do</strong>em sua mão, percorra todas as metamorfoses até o bem atingir a fase final de produtopronto para o consumo, para então aferir ele mesmo a utilidade marginal quedepende desse produto. Ele apenas o leva um passo mais perto da meta final eo vende então ao empresário <strong>do</strong> próximo estágio de produção. Justamente por issonão precisa em absoluto preocupar-se na avaliação <strong>do</strong> valor subjetivo que o bemtem para ele, pelos estágios posteriores da ação <strong>do</strong> bem, que se realizarão fora daesfera de seus interesses. Ele apenas pergunta: quantos bens da próxima ordem consigoadquirir com ele? E que valor - valor de troca - terão estes últimos? Ora,estas são perguntas muito simples. às quais toda pessoa interessada pode responderem sua esfera~98•Assim sen<strong>do</strong>, o trabalho de raciocínio que as pessoas têm de dispender na avaliação<strong>do</strong> valor subjetivo não é tão grande como poderia dar a entender a descriçãoabstrata <strong>do</strong>s fundamentos da avaliação~ Aliás, mesmo que ele fosse bem maior <strong>do</strong>que de fato é, sempre se poderia confiar sua execução às pessoas <strong>do</strong> povo~ Ondeentra em jogo a vantagem própria, onde qualquer engano logo se vinga em formade prejuízo, até o homem comum se torna perspicaz e adquire grande sensibilidade.E de fato uma demonstração brilhante de sua sensibilidade em coisas da economiao povo a deu pelo fato de ter percebi<strong>do</strong> a natureza <strong>do</strong> vaior antes e melhor <strong>do</strong> quea ciência~ A ciência, confundin<strong>do</strong> utilidade e valor, afiímou que bens como o are a água são coisas de valor de uso altíssimo~ O homem comum viu ou sentiu acoisa mais corretamente e, apesar disso, tratou o ar e a água como mereciam, istoé. como coisas sem valor. E milênios antes de a ciência definir a <strong>do</strong>utrina da utilidademarginal, o homem comum já estava habitua<strong>do</strong> a desejar bens e a abrir mãodeles, tornan<strong>do</strong> por base não a utilidade máxima que pela sua espécie são capazesde proporcionar, mas o aumento ou a perda da utilidade concreta que dependede cada bem; em outras palavras, o povo praticou a <strong>do</strong>utrina da utilidade marginalantes que a teoria econômica a descobrisse.-- p":_ .i..•Ct; Sei perfeitamente que esta parte de minha descrição facilmente deixa a impressão de uma explicação em círculo vicioso.na medida em que, analogamente ao que ocorreu já com certos pronunciamentos feitos no item IV dest

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