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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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o =aseA TEORIA DA FORMAÇÃO :;0 c.c.~:-:--._;Jara que:has?:".:1ha para:-.:zar e ser,: na me­:onsumo:'.:ca arma~iuzida.e portanto:::úvida de:::e capital.Car a esse:so liberar: acontece:'.re o nos­. de traba­:n<strong>do</strong> que:-:-,em, quequantidaémanifes­,-lhe estede tempo::>talmenteanto, nadaoutra coiexemplo.;oduto demais ele­3ura umaúde dele.:omporta­.entar sua-abalho in­C tempo e:e que discomo "ab­"'O trabalhoJma décieutilidadepoder real­;Jara gerá­[essamentesempre acnais, a esabsolutaarazoável,necessáriou absolutamomento,~,as a relação dessas exigências com aquela grandeza que, para empregar:: ::2:.:::'.-:-.=--::ais breve e mais fácil de ser entendida por to<strong>do</strong>s, eu poderia designar cc:': c :2>-:-:0 "renda", infelizmente ainda não defini<strong>do</strong> com precisão suficiente pela ciê:-'tC:ê:J essencial é que a <strong>do</strong>tação corrente de forças produtivas não seja totalmente ex:g:­::a para o consumo <strong>do</strong> perío<strong>do</strong> em curso, de sorte que uma parte dela possa ser:2servada para servir a um perío<strong>do</strong> futuro; ora, um tal comportamento inconstesta­.elmente terá de ser qualifica<strong>do</strong> como uma autêntica poupança de forças produtivas.Digo uma poupança de forças produtivas, pois o objeto direto da poupança são'Jrças produtivas, e não os próprios bens de capital. Este é um ponto importante:"Je precisa ser fortemente enfatiza<strong>do</strong> diante <strong>do</strong> mo<strong>do</strong> de pensar corrente, que lhe::eu muito pouca atenção. Poupa-se em bens de consumo, com isso se poupam:Jrças produtivas, e então se pode finalmente, com estas, produzir bens de capi­:c1 3 Só excepcionalmente os próprios bens de capital são objeto direto da poupan­;a. Isso pode ocorrer em se tratan<strong>do</strong> daqueles bens que, pela sua natureza, admitem.:TI duplo uso, tanto como meios de consumo quanto como bens produtivos; talª:> caso <strong>do</strong>s cereais para semeadura. Subtrain<strong>do</strong> tais bens ao consumo, consegueõ-2diretamente, pela poupança, o substrato para a formação de capital. Para se che­;31' à formação efetiva de capital, naturalmente ainda será preciso acrescentar ao,,:emento negativo de poupar o ato positivo de dar ao bem poupa<strong>do</strong> a destinação:e produto intermediário.As mesmas condições à que obedece a primeira formação de capital, deve obe­::ecer também - como é fácil de mostrar - to<strong>do</strong> ulterior aumento <strong>do</strong> estoque decapital existente. Suponhamos que nosso Robinson durante um mês só consumiu::ariamente frutos na quantidade que conseguiu recolher em nove horas de traba­_'.0. destinan<strong>do</strong> a décima hora de cada dia à produção de armas para a caça. Co­-:-:0 resulta<strong>do</strong> dessa última atividade - que totaliza trinta horas -, ele possui agora=.éCO e flechas, e neles tem a possibilidade de conseguir seu sustento com muito mais'::cilidade e abundância <strong>do</strong> que antes. Naturalmente seus desejos se ampliam. Ele::2seja ter roupas confortáveis, uma casa para morar e uma série de equipamentos:2 conforto. Para isso, antes de produtos intermediários adequa<strong>do</strong>s a esse objetivo,::ecisa de instrumentos, um macha<strong>do</strong>, pregos, ganchos etc. Perguntemos novamente::,.;e condições devem ser cumpridas para que nosso Robinson possa chegar à pos­:.;; desses novos capitais?Nada mais fácil <strong>do</strong> que responder a isso. Se nosso Robinson aproveitar toda:: :-:lelhoria de sua situação - melhoria esta que deve à posse de arco e flechas- para um maior consumo pessoal no momento, isto é, se gastar to<strong>do</strong> o tempo:-2 que dispõe para trabalhar, para servir ao presente - caçan<strong>do</strong>, colhen<strong>do</strong> frutos" :escansan<strong>do</strong> na ociosidade -, não somente não conseguirá obter novo capital,::::TIO necessariamente também perderá o capital que possuía. Pois seus equipa­-.entos de caça não duram eternamente. Por exemplo, depois de um mês sua rex~ade flechas se terá esgota<strong>do</strong> e o arco estará desgasta<strong>do</strong>. Portanto, só para~ J:1servar o capital que tem, deverá evidentemente, de suas dez horas de trabalho'O:ore as muitas concepções divergentes e conflitantes <strong>do</strong> conceito de renda. ver MEYER, R Das Wesen des Einkom·-~-5. 1887, especialmente p. 1·27, Evito intencionalmente entrar na controvérsia sobre o conceito de renda. a qual de- : : J algum me parece ter si<strong>do</strong> resolvida em caráter definitivo com a obra de Meyer, a despeito <strong>do</strong>s muitos méritos que-., :"!oem. Nas passagens em que adiante emprego a palav'ra renda (Emkommen), não a enten<strong>do</strong> no senti<strong>do</strong> de Meyer,- '-' e:n uma acepção que coincide com a da linguagem popular, Já insinuei acima (p. 68) que tenho ainda reservas contra- ::io de Fisher tratar o conceito de renda em sua última grande Bibliografia sobre The Nature of <strong>Capital</strong> and Income-_:":05=c:-:anto, para ser correto, a célebre proposição de Smith . "Parsimony and not industry is the immediate cause of theof capital" - precisa ser justamente invertida. A causa direta da origem <strong>do</strong>s bens de capital é a produção, e a""_-= indireta é uma poupança feita antes da produção.

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