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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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244 O VA'-.OR E O PREÇOquantidades desejadas - as quais, porém, a pessoa gostaria de adquirir por umpreço ainda mais barato, mas para a qual não encontra mais, no merca<strong>do</strong>, vende<strong>do</strong>rdisposto à troca - pode já ser "primeiro concorrente à compra excluí<strong>do</strong>', e maisadiante pode ser simplesmente um "concorrente à compra excluí<strong>do</strong>", Na hipótesede uma configuração ideal da situação pressuposta, na qual a merca<strong>do</strong>ria a transacionar fosse divisível ao infinito - caso em que cada concorrente à compra necessariamentefaria uma avaliação bem gradual e levemente decrescente de cada parcelasubseqüente mínima que é objeto de seu desejo de compra -, diria até que cadacompra<strong>do</strong>r, em relação à última pequena parcela da merca<strong>do</strong>ria ainda adquirida,participa da posição <strong>do</strong> "último compra<strong>do</strong>r", e, com respeito à primeira parcela mínimasubseqüente - a cuja aquisição se viu obriga<strong>do</strong> a renunciar em razão das condiçõesde merca<strong>do</strong> vigentes -, participaria simultaneamente da posição <strong>do</strong> "primeiroconcorrente excluí<strong>do</strong>", Assim senqo, a formulação de nossa lei <strong>do</strong> preço teria de receberum cunho menos pessoal. E verdade que, como sempre, tu<strong>do</strong> é decidi<strong>do</strong> pelasavaliações subjetivas que se traduzem por determina<strong>do</strong>s números de avaliaçãoe que são feitas sobre a merca<strong>do</strong>ria a ser transacionada por parte <strong>do</strong>s envolvi<strong>do</strong>sna operação: todavia, esse números de avaliação não se agrupam por pessoas, maspor quantidades parciais da merca<strong>do</strong>ria negociada no merca<strong>do</strong>, Se em nosso esquemasimples o grau mais alto da concorrência <strong>do</strong> parti<strong>do</strong> da compra era ocupa<strong>do</strong>pela "avaliação de A 1 ", no esquema configura<strong>do</strong> teremos de fazer com que ele sejaocupa<strong>do</strong> pelas avaliações de "300 florins por unidade" representa<strong>do</strong>s no merca<strong>do</strong>,avaliações feitas por qualquer pessoas com desejo mais premente de compra,em relação a determinada quantidade parcial da merca<strong>do</strong>ria. O segun<strong>do</strong> degraunão será ocupa<strong>do</strong> pela "avaliação de A 2 ", mas pelas avaliações de "280 florins porunidade", feitas por quem quer que seja (talvez ainda pelo interessa<strong>do</strong> em comprarA 1 ) em relação à subseqüente quantidade parcial objeto <strong>do</strong> desejo de compra, eassim por diante. E o papel que em nossa fórmula simplicíssima é atribuí<strong>do</strong> às avaliações<strong>do</strong>s "<strong>do</strong>is pares limite" será cumpri<strong>do</strong> pelas avaliações subjetivas feitas dentro<strong>do</strong>s <strong>do</strong>is parti<strong>do</strong>s <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> em relação às últimas quantidades parciais da merca<strong>do</strong>riaque ainda chegam a ser vendidas e em relação às primeiras já excluídas davenda. No caso, não precisamos de mo<strong>do</strong> algum abrir mão da fórmula mais brevee mais plástica <strong>do</strong> "último compra<strong>do</strong>r" etc.; precisamos apenas ter consciência clarade que, se ocorrer a situação descrita, enriquecida com detalhes mais abundantes,! temos de interpretar a referida fórmula como sen<strong>do</strong> as avaliações <strong>do</strong> compra<strong>do</strong>rou <strong>do</strong>s compra<strong>do</strong>res da última quantidade parcial e menos desejada da merca<strong>do</strong>ria,~ qual ainda é adquirida no merca<strong>do</strong>E verdade que tu<strong>do</strong> isso é fácil de se entender com base em nosso esquemasimples. Entretanto, seria bem trabalhoso e cansativo demonstrar isso com um exemplobem explicita<strong>do</strong>, carrega<strong>do</strong> de centenas de da<strong>do</strong>s e números. Eis por que muitosautores de Economia Política - entre os quais figuram também alguns que aliásnão nutrem simpatia pela utilização da matemática na exposição - costume utilizar,em sua exposição, símbolos matemáticos que permitem reproduzir com formasI," I' ou fórmulas simples também aquilo que é complexo e complica<strong>do</strong>. Gostam, em par­.. r ticular, de ilustrar a seqüência contínua de graus das avaliações constantemente decrescentesou crescentes - cujo objeto é constituí<strong>do</strong> por outras quantidades parciais.. da merca<strong>do</strong>ria a ser transacionada, quantidades que são, por parte <strong>do</strong>s <strong>do</strong>is parti­I, <strong>do</strong>s presentes no merca<strong>do</strong>, objeto <strong>do</strong> desejo de compra ou serão oferecidas à vendê- por meio de linhas ou curvas contínuas, ascendentes ou descendentes, sendcque a situação <strong>do</strong> preço, para a qual a formação <strong>do</strong> preço é levada pelos concorrentesorienta<strong>do</strong>s de acor<strong>do</strong> com essas avaliações, é ilustrada pelo ponto de interseçãodas referidas curvas. Temos aí um procedimento absolutamente inatacáve:- --=:.,'---:::.-.~:3;$

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