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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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300 o JUROlativa <strong>do</strong>s bens disponíveis daqui a <strong>do</strong>is anos, aos quais se atribui um valor excessivamentebaixo, o preço deles tem de subir, e em decorrência da oferta de bens <strong>do</strong>ano seguinte, o preço destes últimos tem de baixar, até que o ágio apresente a devidaproporção com a duração <strong>do</strong> intervalo de tempo. Quan<strong>do</strong> isso acontecer - quan<strong>do</strong>,por exemplo, o ágio se tiver equilibra<strong>do</strong> em 5% ao ano -, o preço pode daliem diante permanecer tranqüilamente nesse patamar, pois a essa altura será tãocompensa<strong>do</strong>r trocar, durante três anos sucessivos, bens presentes por bens <strong>do</strong> anoseguinte, quanto trocar imediatamente bens presentes por bens disponíveis dali atrês anos, e a arbitragem de que falamos já não tem de interrerir na formação <strong>do</strong> preço.Podemos, pois, aceitar, como fruto certo da presente seção, os seguintes conhecimentos:"A relação de necessidade e cobertura no presente e no futuro, a subavaliaçãoexcessiva de alegrias e tristezas futuras, e a superioridade técnica de benspresentes fazem com que, para a grande maioria das pessos, o valor de uso subjetivode bens presentes seja maior <strong>do</strong> que o de bens futuros da mesma espécie. Dessasituação de avaliações subjetivas resulta, no merca<strong>do</strong> em geral, uma superioridade<strong>do</strong>s bens presentes relativamente a valor de troca objetivo e preço de merca<strong>do</strong>. Essasuperioridade retroage e faz com que façam uma avaliação subjetiva (<strong>do</strong> valor detroca) mais alta <strong>do</strong>s bens presentes também aquelas pessoas que, por suas condiçõespessoais casuais, não atribuem a esses bens presentes um valor de uso subjetivomaior. Ao final, as tendências nivela<strong>do</strong>ras <strong>do</strong> merca<strong>do</strong> fazem com que ainferioridade <strong>do</strong> valor <strong>do</strong>s bens futuros apresente uma proporção regular com o intervalode tempo que os separa <strong>do</strong> presente. Por conseguinte, na Economia da naçãohá uma inferioridade geral <strong>do</strong>s bens futuros, no tocante ao valor subjetivo. deacor<strong>do</strong> com o intervalo de tempo que os separa <strong>do</strong> presente'~.-\ :-----.- -­~ -~:-:::~ .., .,meI!:: .:: -2:::''';::'::-.1::: ::-~• -0:::._-:::::-õ :>2l

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