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EUGEN VON BOHM-BAWERK Teoria Positiva do Capital Volume I

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&''tt'CI ílIII1 ..•1­ ar-rn't" -t'~·248 O VALOR E O PREÇOser pago como preço. Está dito apenas: A atribui ao cavalo um valor duzentas vezesmaior <strong>do</strong> que um florim. Por isso, se quisermos, e essa é agora nossa tarefa, exporos fatores elementares da formação <strong>do</strong> preço, temos de colocar não as grandezascombinadas, das quais resultam nossos "números de avaliação", mas os elementos<strong>do</strong>s quais eles se combinam. Esses elementos são <strong>do</strong>is: primeiro, a grandeza absoluta<strong>do</strong> valor subjetivo que a merca<strong>do</strong>ria tem para quem faz a avaliação e, segun<strong>do</strong>,a grandeza absoluta <strong>do</strong> valor subjetivo que a unidade <strong>do</strong> bem a ser pago como pre·ço tem para quem faz a avaliação. Aliás, é evidente que operam para a combinaçãono senti<strong>do</strong> de que o número de avaliação é tanto mais alto quanto maior for, paraquem avalia, o valor absoluto da merca<strong>do</strong>ria e quanto mais baixo for o valor absolu·to <strong>do</strong> bem a ser pago como preço, e vice-versa.Merece menção, ao menos de passagem. uma circunstância que é conseqüênciadessa idéia. Um número de avaliação alto de mo<strong>do</strong> algum nos permite necessa·riamente concluir que uma avaliação alta está colocada acima da merca<strong>do</strong>ria; essenúmero de avaliação alto pode ser tanto o resulta<strong>do</strong> de uma avaliação alta da merca<strong>do</strong>riaquanto o resulta<strong>do</strong> de uma avaliação mais baixa <strong>do</strong> dinheiro. E disso resulta,além disso, o fato muito notável de que os concorrentes à compra que têm maiorcapacidade de troca, e que "dão a avaliação mais alta" da merca<strong>do</strong>ria, de mo<strong>do</strong>algum coincidem necessariamente com aquelas pessoas para cujo bem-estar a meroca<strong>do</strong>ria desejada tem a maior importância efetiva; a verdade é que o número delesé constituí<strong>do</strong>, em parte, de pessoas que na realidade têm grande necessidade damerca<strong>do</strong>ria, mas em parte também de pessoas que simplesmente não precisam de·la com urgência, mas para as quais também o dinheiro a ser da<strong>do</strong> como preço temvalor reduzidíssimo. Inversamente, na série <strong>do</strong>s concorrentes à venda de maior poderde troca podem figurar, além de pessoas que podem dispensar muito bem amerca<strong>do</strong>ria a ser vendida, também pessoas para as quais sua própria merca<strong>do</strong>riatem valor eleva<strong>do</strong>, mas que precisam com urgência ainda maior <strong>do</strong> bem 3e trocadin heiro. 25Se, portanto, em nosso esquema <strong>do</strong>s motivos determinantes, em vez <strong>do</strong> fatorcomposto "números de avaliação", introduzirmos cada vez os componentes nos quaiseste se decompõe, obtemos os seis motivos determinantes <strong>do</strong> preço que seguem:1) o número <strong>do</strong>s desejos dirigi<strong>do</strong>s para a merca<strong>do</strong>ria.2) a grandeza absoluta <strong>do</strong> valor subjetivo da merca<strong>do</strong>ria para os interessa<strong>do</strong>sna compra;3) a grandeza absoluta <strong>do</strong> valor subjetivo que o bem a ser pago como preçotem para os interessa<strong>do</strong>s na compra;4) o número de unidades da merca<strong>do</strong>ria que estão à venda; e6) a grandeza absoluta <strong>do</strong> valor subjetivo que o bem a ser pago como preçotem para os interessa<strong>do</strong>s na venda.Esse quadro carece ainda de um comentário, mais ou menos amplo, a respeito<strong>do</strong> que precisamos fazer sobre cada um <strong>do</strong>s motivos determinantes arrola<strong>do</strong>s; isso,em parte para explicá-los melhor, em parte para expor as causas mais concretase mais remotas que neles atuam. A título de comentário geral, já podemos dizerque por detrás de to<strong>do</strong>s eles está a teoria <strong>do</strong> valor subjetivo, que justamente porisso se apresenta como o fundamento indispensável da teoria <strong>do</strong> preço. Não preci·sarei mais repetir o que já concluímos desse fato, pois já o conhecemos. Entretanto,2::' A partir daqui se poc.e faz.er outras aplicações à conhecida e mcito debatlda controvérsia se - co-no se ter.l afirma<strong>do</strong>muitas veze~ - [l formação 00 preço, na hipótese de a concorrêr.cia ser inreira"nente iivre, tem a proprledadc de acarretara quantidade ITlaior possíVl2i de utilidade para a sociedade globalmente. Essa pergur.ta deve ser respondida negatiuamentp,como demonstrei detalhada:ncnte â seu tem;Jo nos Grundzuege. p. 510 et seqs. Sohre a mesme questão ver agora tambémWICKSELL Wert, Kapitai ,md Rente. Jena, 1983. p. 4~ ei seqs.há 2 :::::pela e.-.forrr;€ ~-:la. po~ ::­de un:=cas Cf ~:são oe52De .~aqui - ­de neC25:'o dese;,- .daria D~ ~se hoú\;o:obter a:'.;Há inú":'-~~disso, p'~~~<strong>do</strong> berr: ? :'a avaJiac Õ:-,de econ~~-"::'mo<strong>do</strong> L;:"'~'triagem ~­mação c: :preço -. :;'então esc:Ja lista, 2::-jNat··,,;didatos t·-~tência dE~~~in teressa ,..: _"confundE':;:pies "que;,,~e <strong>do</strong> berr: :::são gran:22para traze.que de rr~~mente er -,2) A ':::-;deza <strong>do</strong> \:;.:)ginal que: ::marginal. :."oferta, po~:=:;atendime---Aqui·;.~plexidade' .§.em profl1~ ::.,:Com vár:c~ ­

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